Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo.
Sl. 91:1.
Num desses domingos de imenso frio de inverno pela manhã, conversando com a amiga Rosa Maria, numa simples brincadeira, o Espírito Santo foi me direcionando numa ação explicativa do homem não poder voar.
O homem em toda a sua trajetória nesta terra desde o início, sempre intencionou voar.
Dentro desta intenção intensa, veio a invenção do avião, helicóptero, asa-delta e outros.
Entretanto, no âmbito natural, por si mesmo, o homem não consegue voar. Deus não deu esse direito a ele. Deus deu essa propriedade natural aos pássaros e às aves.
O homem não voa, porque Deus quer que o homem viva a sua essência dentro da revelação da excelência divina em sua vida.
Vida eterna significa a natureza de Deus.
Deus não deu o direito ao homem de voar em sua vida natural, porque em toda a história do homem Deus sempre requereu que ele vivesse o sobrenatural.
Assim, quando Deus o leva a habitar no esconderijo do Altíssimo (Sl. 91:1), Deus o coloca no alto retiro (Sl. 91:14), pela sua confiança nele (Pv. 29:25), para que ele possa alçar voos altos, superando com a graça divina todas as situações adversas vividas, no dia após dia em sua vida.
Por isso, o homem não voa no âmbito natural, mas voa no âmbito sobrenatural, acima das circunstâncias.
Deus em sua infinita sabedoria, nos faz viver sob os critérios da sua vontade, e na sua fidelidade grandiosa nos faz experimentar coisas novas a cada dia (Ap.21:5), já no amanhecer das suas misericórdias (Lm. 3:23), em novidade de vida (Rm. 6:4), que vão se revelando e nos fazendo voar cada vez mais alto.
Quando voamos, vivemos a natureza divina.
Deus nos faz voar no sobrenatural numa fé viva, sem maquiagem nem vírus, para que vivamos a sua natureza, a vida eterna, onde estaremos para sempre com o Senhor.
Tenha uma vida de muitos vôos com o Senhor.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Amém.
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