quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Saudades de Helena.

O justo ficará em memória eterna.
Sl.112:6.

        Existe um sentimento chamado saudade que está além de nossa razão e mexe com as nossas emoções, porque traz boas lembranças de quem amamos que por algum motivo se ausenta de nós.

       Entretanto,existem pessoas que costumam pluralizar este sentimento em nós, trazendo muitas saudades, por simplesmente serem marcantes e inesquecíveis. Por isso, saudades muitas saudades de Helena, que soube ser marcante e inesquecível para todos que a conheceram indistintamente.
       E com o seu jeito tão especial de ser cativou o amor de todos nós para sempre.
       Dentro da grandeza que traz uma riqueza inestimável da realidade de vida, que é a essência da vida, a vida do jeito que é, a vida como ela é, Helena soube viver uma verdadeira história, se assemelhando à santidade de Deus na sua imensa pureza, ingenuidade e simplicidade de ter sido simplesmente ela mesma.
      Na história da infância com os irmãos, até da gata Miramir, ela soube cativar em todos a vontade de viver trazendo à tona as boas lembranças.
      Ela disse uma vez que Deus nos dá os irmãos e o coração escolhe ou nos dá os amigos.
      Ela disse também que quando Deus nos tira alguém que amamos, ele sempre nos dá o conforto.
      Helena, ou Leninha (como a chamava sua sobrinha Rosa), ou Nita (como a chamava sua quase filha Tatiana), deixou um legado maravilhoso de vivermos com muita intensidade e muita vontade a vida que ele nos deu, regado a um bom hamburger e suco de uva no Mc Donald's de algum shopping do Rio de Janeiro, que ela gostava muito.
      Saudades da boa conversa sobre futebol, que ela entendia muito bem, principalmente de sua fidelidade ao Vasco da Gama; se bem que quando o Flamengo ou o Fluminense jogavam, ela torcia discretamente, por causa dos seus sobrinhos se dividirem na torcida desses times.
      Helena tinha uma boa prosa, porque conseguia contar os fatos vividos sempre com uma boa dose de graça, levando a todos a darem boas gargalhadas. Além de usar muito a sua fé, acreditando e tendo muita esperança em dias melhores.
      Entretanto, às vezes soltava uma piada, dizendo que o mundo havia acabado, mas o homem havia se esquecido de falar pra ele.
     Agora, só nos resta a saudade, muitas saudades de uma amiga, tia, irmã, cunhada, vizinha mãe com muito amor de todos os seus sobrinhos; uma pessoa tão bela, que nos deu, com a sua amizade e lealdade, o direito de termos e vermos beleza na vida.
     Se eu pudesse assemelhar a uma estação do ano, a maneira de ser de Helena, eu iria compará-la a estação da primavera onde o seu sorriso foi um botão que sempre desabrochou e exalou o perfume de uma linda rosa, nos convidando a beber um cafezinho ou a comer um pastel (uma das belas artes na cozinha de Helena, que eu inclusive usufruí muito e muitos de diversos sabores, principalmente no dia do meu aniversário em 2007); e viver com muita alegria, simplesmente simples, a vida.
     Que a primavera de Helena, que inclusive nasceu nesta estação, esteja sempre conosco.
     E que saibamos nos deleitar procurando imitá-la nesta sua constante e linda alegria de viver, o que a tornou eterna em nossos corações.
    Vale a pena acreditar na vida, como Helena sempre proclamou em sua caminhada de fé, sabendo que a sua vida não se findou mas continua sempre, pra sempre e eternamente, porque agora ela se tornou eterna com Deus.
    Saudades de Helena.
    Saudades da amiga de todos os dias.
    Saudades mil!!!
    Saudades da menina tão especial Helena.   
    Saudades, muitas saudades.
    Saudades, muitas saudades.
   O meu desejo é que possamos ter uma vida parecida com a vida de Helena, a tocha de fogo.
   E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Amém.












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