quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Tantos por quês.

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Rm. 8:28.


        E vivendo cada dia de uma vez para não haver monotonia, e eu não me deparar em guerra comigo mesma, com o surgimento da ansiedade que insiste aparecer, às vezes eu me perco pensando e me encontro de modo inerente a mim mesma com as questões; e fico questionando, e questionando e questionando certas coisas que acontecem, ficando numa posição horrível de polêmica e debatedora das questões. E a partir daí, fujo de mim mesma e até me desconheço com tantos por quês, que não equivalem à realidade divina em nossas vidas, porque em tudo que vivemos há um sentido, há uma razão de ser.
       Por causa de tantos por quês, sempre em nossas vidas, nos deparamos com muitas questões que envolvem:
- As questões da vida;
- As questões das emoções;
- As questões do amor;
- As questões gerais do bem e do mal;
- As questões dos limites próprios nossos de cada dia;
- As questões dos sonhos;
- As questões das impossibilidades;
- As questões da rotina;
- As questões das nossas incertezas;
- As questões que trazem reticências;
- As questões do quase de bom que nunca aconteceu;
- As questões das questões.
       O maior problema de insistirmos com tantos por quês, é querer apressadamente e antecipadamente as respostas. E sempre queremos respostas que condigam e satisfaçam ao que ansiamos.
       Se vivermos de tantos por quês, demonstraremos que queremos sempre de modo direto interferir na vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Rm. 12:2). E Deus não admite jamais que haja interferência alguma na sua vontade para as nossas vidas, que envolve o seu infinito amor e a sua soberania em sabedoria a todos nós indistintamente.
       Há sempre uma razão maravilhosa em tudo que vivemos a cada momento de nossas vidas, mesmo que não consigamos entender quando estas circunstâncias são adversas.
       Não entender o que Deus faz e questioná-lo, é a maior demonstração de uma identidade de tolo. Porém, entender que ele sabe o que faz, é gozar de privilégios, honras; e sem dúvida, é assumir a identidade de filhos de Deus.
       Nunca tenha uma vida de questionamentos com Deus, mas de entendimento da sua vontade.
       E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Amém.

   







Um comentário:

  1. Precisamos viver o direito de filhos de Deus, não apresentando por quês, que nos afastam desta identidade. Assim, não teremos motivos para questões.

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