domingo, 25 de maio de 2014

Esquecimento.


Temos a mente de Cristo.
I Co. 2:16.


Hoje, ao sair para a EBD (Escola Bíblica Dominical), quase estava me esquecendo de pegar o telefone celular pra levar, porque tinha deixado carregando.
Ainda bem que eu me lembrei a tempo, porque o costume de usar celular em nossa rotina de vida, tem sido tão comum, que ficarmos sem este objeto de utilidade geral, é o caos.
O esquecimento é considerado e classificado como algo aparentemente banal, simplesmente comum a todos nós; porém, não há coisa mais desagradável, do que estar conversando, palestrando ou realizando alguma atividade, utilizando a fala, e simplesmente, em algum momento, dar um branco, haver um total esquecimento do que queríamos falar, ou dar continuidade a determinado assunto que foi iniciado.
Não sabermos o que precisa ser dito, devido a um súbito esquecimento, é algo extremamente desgastante. E o pior, é tentarmos forçar a mente, para trazermos a lembrança do que foi esquecido, e não conseguirmos, por causa do esquecimento, que vai dominando o momento.
Existem pessoas que são acometidas por um esquecimento momentâneo; porém, outras são vítimas de um esquecimento permanente, chegando até a não lembrarem sequer do próprio nome.
Este tipo de esquecimento é tido como amnésia.

O esquecimento, segundo a ciência, é tipicamente existente, devido a um acúmulo de informação que a mente do ser humano é submetida.
Assim sendo, por causa deste acúmulo informativo em sua mente, seu arquivo de memória fica superlotado, que é o RAM (Registro de Arquivo de Memória). E por isso, cria uma rejeição ao recebimento de mais informação.
A partir daí, o esquecimento torna-se automático.
Em nossa história de vida criada por Deus, tem aparecido muitas doenças mentais, de diversas formas, que têm a sua origem no acúmulo de informação, provocador do esquecimento.
A doença Alzheimer, é uma destas doenças, que tem como característica principal, o esquecimento total do presente, num acentuado sentimento de fuga da realidade, e apenas a lembrança do passado, com os seus mínimos detalhes.
Este excesso de passado, promove esta doença, tirando completamente a vítima dela do contexto da sociedade.

O esquecimento contradiz plenamente a história de vida que Deus criou para cada um de nós.
Deus nos criou, com a capacidade de termos sessenta mil pensamentos por dia.
Podemos ter, em arquivo mental, cerca de cem trilhões de fatos distintos.
Assim sendo, Deus nos dotou de uma capacidade de memorização muito grande.
Não há colocação comparativa na natureza, que possa ser igualada ou superar a inteligência mental do homem.
Tudo isso se explica, porque o homem foi criado, pra ser segundo a imagem de Deus (Gn. 1:26), dotado de uma capacidade intelectual imensa.
Em Jesus Cristo, alcançamos a identidade plena de sermos considerados Justiça de Deus (II Co. 5:21).
Assim sendo, por intermédio de Jesus Cristo, atingimos o patamar de sermos justos.
No livro de Pv. 10:7, está escrito que a memória do justo é abençoada.
Na epístola de I Co. 2:16, está escrito, numa inspiração dada ao Apóstolo Paulo, que nós temos a mente de Cristo.
Diante de quaisquer circunstâncias difíceis e até certo ponto irreversíveis, o Senhor Deus fala, através do profeta Jeremias, no livro de Lm. 3:21, que nós precisamos querer trazer à memória aquilo que pode nos dar esperança.
Assim sendo, precisamos guerrear contra o esquecimento, com o Senhor Deus, por intermédio do Espírito Santo, que trabalha por quem nele espera (Is. 64:4). Lembrando sempre que tudo na vida vale a pena. Tendo a plena consciência do que é viver em Cristo, procurando imitá-lo em tudo (I Co. 11:1), como filhos amados (Ef. 5:1). Para que não haja jamais esquecimento.


Tenha uma vida de boas lembranças.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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