segunda-feira, 7 de julho de 2014

Nós queremos sempre ser os donos.


Nada trazemos para este mundo, e nada iremos levar.
I Tm. 6:7.


A idéia de posse caminha conosco todos os dias, sempre, em todo o tempo.
E assim, queremos sempre ser os donos de tudo e de todos, numa intenção plena e única de proprietários mesmo.
É até irônico, mas o sentimento de posse é o que mais damos ênfase em nossas vidas. Ainda que por muitas vezes, nem percebamos que estejamos querendo ser os donos das situações, das pessoas. Enfim, nós queremos sempre ser os donos de tudo e de todos.
A velha mania dos nossos avós, nossos pais, que sempre foi tão condenada por cada um de nós, com o passar do tempo, passamos a ter o mesmo posicionamento de cada um deles.
E assim sendo, vamos vivendo, querendo sempre ser os donos, como se pudéssemos, com esta condição, coordenar melhor a vida nossa de todos os dias, e a vida do próximo, a vida dos outros, a vida de alguns e enfim, a vida de muitos.

O sentimento de possessividade, faz parte de toda a história contextual, que mesmo que não queiramos exercer, somos conduzidos a ter este tipo de sentimento.
E assim, nós sempre somos levados todos os dias a situações de aprisionamento; onde o que se torna válido e necessário, é se por acaso temos algum recurso, que possa modificar toda a história de prisão, que tenha sido desenvolvida e fixada em nosso cotidiano. E assim, fiquemos simplesmente livres.
Ser livre é o maior sonho do ser humano.
Para muitos, a liberdade está ligada ao jeito de vestir ou de calçar.
Para outros, a liberdade está ligada à condição ampla financeira ou cultural.
E na grande parte das vezes, o que a maioria das pessoas acham, é que a liberdade está ligada a um grupo imenso, que esteja a favor do que é colocado ou defendido como direitos de vida livre e de paz.
E dentro disso, a idéia é de aliciamento.

Meu querido e saudoso pai, Antonio Amorim, era Corretor de Imóveis. E o que ele costumava dizer, é que o homem se tornava um vencedor na vida, quando conseguia garantir a sua história do bem viver, adquirindo um imóvel seu.
Assim, não tendo mais a preocupação de moradia, de ter de pagar mensalmente o aluguel, o homem vai passando a ter uma vida tranquila, porque simplesmente é proprietário de um imóvel, é o dono de um pedaço de chão, tomou a posse da terra.

Dentro da realidade de posse, o homem se torna muito importante, quando é o dono de uma propriedade.
E diante disso tudo vivido por ele, a sensação de liberdade também é imensa.
Enfim, dentro do contexto de uma vida livre, a possessividade fornece ao homem este ilusório e falso sentimento de liberdade plena. Mesmo que ele no profundo saiba que tudo é muito superficial, dentro da verdade maior e única, que ele vive procurando.

A realidade maior de liberdade do homem nunca foi ter ou possuir algo ou alguém.
Ninguém pode se considerar dono de coisa alguma.
Para este mundo nada trazemos, e dele nada iremos levar (I Tm. 6:7).
É necessário e imprescindível, que o homem se liberte deste sentimento ordinário de posse; e passe a viver na condição maior e verdadeira, do único Deus, Jesus Cristo, que é o único caminho; e conduz o homem a ter uma vida com vida, fornecendo-lhe liberdade pra sempre, numa plenitude de alegria e paz sem fim.


Tenha uma vida livre em Cristo.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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