domingo, 26 de outubro de 2014
E a gente esconde.
A minha graça te basta.
II Co. 12:9.
O que é interessante em cada um de nós, é que somos iguais a uma moeda, que tem cara e coroa. Pois, somos constituídos de muitos defeitos e também de muitas qualidades.
Nós sempre queremos apresentar para as pessoas as nossas qualidades. É o famoso "quem somos" com qualidades, com o nosso lado mais bonito.
Quanto aos defeitos, procuramos sempre esconder ao máximo, porque, defeito é algo que as pessoas rejeitam e normalmente fogem de quem as apresenta.
Assim sendo, esconder os defeitos que temos, é o que achamos de melhor na nossa rotina de vida.
Entretanto, com a convivência, a lógica de uma tendência natural e comum, é que em algum momento das nossas vidas, um determinado defeito ou muitos defeitos, sejam vistos pelas pessoas ao redor. E dentro desta realidade mostrada e amplificada, o que queremos, é até criar argumentos para nos justificarmos, em relação aos nossos defeitos.
Defeitos diversos que temos, muitas vezes vão nos deixando muito aquém do que somos. Mesmo assim, não temos condições próprias de mudanças, porque na verdade, ninguém consegue mudar a si mesmo, diante da realidade de tantos defeitos que têm.
Um detalhe interessante também, é que não conseguimos entender a razão de certos defeitos que temos. E muitas vezes, nós mesmos rejeitamos e condenamos, mas não conseguimos sair da redoma dos defeitos, porque estão tão arraigados em nós, que simplesmente não conseguimos nos libertar deles.
Quando os defeitos ficam muito enraizados, o registro que fica é a identidade de um "espinho na carne". Algo que incomoda a todos, principalmente a nós mesmos; porém, não temos como fugir disso.
A realidade do "espinho na carne", vai nos machucando, nos amargurando, nos deixando confusos e o pior, nos tornando condenados e devido a esta condenação, num sentimento de culpa constante, que vai nos acompanhando pra toda a vida.
Nunca iremos entender a razão do "espinho na carne" em nossas vidas.
Nunca iremos conseguir nos livrar, por algum mérito próprio, do "espinho na carne".
Nunca iremos viver completamente livres do "espinho na carne".
Então, diante desta sentença, que o "espinho na carne" nos coloca, o que podemos fazer?
Dentro da realidade do "espinho na carne", só existe algo muito sublime, que derruba com qualquer "espinho na carne", que é a graça divina.
O Apóstolo Paulo, diante de uma bofetada que levou de um homem, classificado como um mensageiro de satanás, teve nele um "espinho na carne". E por causa deste "espinho na carne", ele orou ao Senhor três vezes, para que fosse tirado dele de uma vez, este "espinho na carne".
Apesar da insistente oração de Paulo; apesar da importância de Paulo, colocado como o maior precursor do evangelho, depois de Jesus; apesar de tudo e apesar, principalmente do "espinho na carne", Paulo ouviu do Senhor, esta frase apenas: A minha graça te basta (II Co. 12:9).
Esta é a palavra que afugenta qualquer "espinho na carne", a graça.
A graça divina faz o fraco ser forte, faz o triste ser alegre, faz o derrotado ser vitorioso, faz o perdido se encontrar, faz o que é nada ser tudo, faz o que não existe existir, faz o impossível se tornar possível.
Enfim, a graça divina nos basta.
Tenha uma vida envolvida com a graça divina.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço Águia!
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