sábado, 24 de outubro de 2015
Bolhas de sabão.
Fazei tudo em nome do Senhor Jesus.
Cl. 3:17.
Quando eu era criança, gostava muito de brincar, fazendo bolhas de sabão.
Era muito rápida a sobrevivência delas, mas não me importava com a brevidade das bolhas de sabão, porque por um momento muito meu, e esse momento era único, elas enriqueciam e embelezavam o cenário do espaço em que eu estava.
Falando sobre bolha de sabão, a rigor do significado, é uma película muito fina de sabão e água, em forma de esfera e de superfície iridescente.
Normalmente, as bolhas de sabão duram apenas alguns segundos e logo explodem por si mesmas ou por contato com outro objeto.
Muitas vezes, as bolhas de sabão são usadas como objetos de jogos para crianças. Porém, o uso de bolhas de sabão não é apenas como objeto de jogos para crianças, como também em espetáculos artísticos, demonstrando assim, que também podem ser fascinantes para os adultos.
As bolhas de sabão, podem ser usadas na resolução de problemas matemáticos complexos, sobre o espaço, já que sempre se busca a menor área de superfície entre pontos ou arestas.
Na vida nossa de cada dia, a física quântica, na teoria das cordas, define o espaço, como a dimensão do tempo, dividido por membranas coexistentes, que compreendem a separação do que foi, classificado como passado, do que é, classificado como presente e do que será, classificado como futuro.
Eu prefiro classificar que estas membranas, sejam simplesmente como bolhas de sabão, que por um momento, chamado de agora, vem e logo se vão, repentinamente, sem nos dar a chance de deter a sua ida; entrando numa linearidade completamente desconhecida a nós, mas é um fator único, muito igual para todos nós.
Entretanto, apesar da dimensão do tempo ser tão semelhante para todos nós, o que acabamos fazendo é um rascunho, um atalho, do que deveríamos viver. E assim sendo, tudo que acontece, faz com que nos tornemos condicionadores do tempo, procurando criteriosamente, legitimidade naquilo que achamos e definimos como sendo de suma importância, para a sequência das nossas vidas, que classificamos como depois. E nos enganamos completamente com o depois, que pode ser muito diferente e na contramão das nossas vontades e dos nossos sonhos.
Diante das bolhas de sabão, vamos classificando apressadamente, procurando caracterizar em graus hierárquicos de importância, o que não tem importância alguma.
E assim, definimos como coisas importantes da vida, que se conquistarmos, teremos a devida importância, diante das pessoas:
- A importância profissional.
A definição da escolha de uma profissão, que gere status, tendo na assinatura o título de doutor, faz com que muitos exerçam indignamente sua função profissional.
O melhor seria o homem escolher algo que lhe desse prazer.
- A importância pessoal.
O homem vai definindo a sua história, se colocando de modo destacável, diante de todos. Atingindo o patamar de reconhecimento público, de fama e sucesso.
Entretanto, o que definiria melhor a vida do homem, a nível pessoal, seria ele entender, que muitas vezes, para que coisas belas lhe aconteçam, antes ele precisa resolver algo para alguém.
Assim, os resultados lhe sobrevirão surpreendentemente além do que Ele sonha.
- A importância sentimental.
O homem se define importante, se amar e for amado, numa proporção igual.
A falta de sua importância sentimental, o define muitas vezes, como alguém que não ama nem respeita o seu próximo.
- A importância financeira.
A potência de importância do homem, está nele acumular dinheiro, num crescimento financeiro, que o destaque diante de todos. Principalmente diante de seus familiares e amigos.
A pobreza humana, está no homem achar que o dinheiro é que irá lhe proporcionar uma vantagem maior perante as pessoas.
- A importância da riqueza.
A riqueza do homem o leva a ter importância diante de todos.
O vil metal, como o ouro, a prata e outros, vão regendo os relacionamentos do homem, segundo os seus conceitos e preconceitos.
- A importância religiosa.
Esta classificação de importância, cria um gerenciamento político muito grande, que amplia desenfreadamente a questões ordinárias de muitos preconceitos. E por mais que o homem fuja disso, a religiosidade promove até guerras entre as pessoas, entre nações e amigos.
Jesus Cristo não é uma religião, e não veio para disseminar guerra por causa da religião.
Jesus Cristo veio por amor, trouxe o amor a todos os homens e registrou este amor pra sempre na cruz do calvário, morrendo. E ao ressurgir ao terceiro dia, Ele nos deu a vida eterna.
A religião não tem importância alguma, diante do poder maior do Senhor Jesus Cristo em nossas vidas. Pois, a religião não transforma o homem numa nova criatura; porém, somente Jesus Cristo muda o homem por inteiro, fazendo-o viver em novidade de vida, nele (Rm. 6:4).
- A importância da importância.
O requisito obrigatório para muitos, nos dias de hoje, é o homem dar importância própria à importância de ter, nunca de ser.
No entanto, o que vale a pena é ser e não ter.
Enquanto buscamos o pleno reconhecimento das pessoas, naquilo que julgamos ser muito importante, nos esquecemos de simplificar a vida, valorizando o amanhecer, o desabrochar de uma rosa, o colher dos frutos de uma árvore, e outras maravilhas da natureza, que sempre querem nos ensinar, através de uma sincronicidade indescritível.
Deus quer nos tornar satisfeitos, nos concedendo o que precisamos, não o que queremos.
Deus é simplesmente simples. E quanto mais buscarmos simplificar a vida nossa de todos os dias, mais valor teremos e mais valor daremos à vida, na essência do que ela realmente é.
Portanto, viver, simplesmente viver, é o segredo maior da vida. E nada mais além disso. Mesmo que o momento, o hoje, o agora, seja como bolhas de sabão.
Tenha uma vida de muita importância.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!
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