sábado, 30 de julho de 2016

De quase não se vive

Porventura é isto assim?
At. 7:1.

A palavra quase é classificada como um advérbio de intensidade ou de modo, que significa perto de, aproximadamente, pouco mais ou menos, por pouco.
De quase não se vive.
De quase ninguém vive.
E ninguém quer viver de quase, mas muitas vezes acaba se ajustando ao quase, ou ajustando o quase em sua vida, para ser mais fácil o que é difícil ou se tornou impossível.
De quase em quase, não se chega a lugar algum, porque o quase é algo incompleto, insuficiente, que nunca satisfaz.
Enfim, o quase é totalmente insatisfatório.
Entretanto, as pessoas insistem viver de quase.
As pessoas insistem e expandem os seus quases para os que estão ao seu redor, como se assim, pudessem justificar a pequenez ou a mediocridade do cômodo cotidiano que o quase fornece em suas vidas.
E aí, preferem o quase, que as deixam ficar camuflando as perdas ou as derrotas galopantes, por causa da covardia que o quase lhes proporciona, de não se atreverem, de não mergulharem, de não tentarem ir além dos limites, de ficarem contornando, maquiando, envernizando ou disfarçando com o quase, o que poderia ser maravilhoso, marcante e inesquecível, não só para elas, mas também para muitos.
Qual é a vivência do quase?
Nenhuma.
O que proporciona o quase?
Nada versus nada.
Qual o investimento do quase?
Nenhum.
E qual é o lucro do quase?
Nenhum.
Que tipo de experiência traz o quase?
Nenhuma.
Enfim. A partir de tantos quases, como:
Quase cheguei.
Quase conquistei.
Quase ganhei.
Quase venci.
Quase, quase e quase, as pessoas vão vivendo de quase, não se atrevendo, com isso, jamais a sairem do quase. Pois o quase é mais cômodo.
Falar do quase é mais fácil, do que admitir e assumir, de modo bem enfático, dizendo que perdeu.
Então, o quase fica sendo uma maneira bem medíocre e ordinária de contornar, em relação ao que foi perdido, ou ao que não foi conquistado vitoriosamente, ao que alguém, infelizmente não chegou a possuir e teve a derrota, porque o quase fica na iminência de, mas não é; fica perto de, mas não é;  fica aproximadamente, mas não é, por ser um advérbio de intensidade ou de modo.
O quase é o mais ou menos, porque não chegou. E fica posicionado, no quase, uma esperança reticente de algo que poderia ter sido, mas acabou não sendo, dentro da realidade vivida.
Assim sendo, o quase é algo terrível na vida de qualquer pessoa. Porém, devido a distração absurda que o quase fornece, as pessoas não se dão conta, não percebem o quanto o quase é ruim, podendo ser classificado até como um veneno, que vai matando pouco a pouco os sonhos, a esperança, a fé, a vida de alguém, que simplesmente assumiu, de modo tão ordinário, a viver de quase.
Portanto, está na hora de deixar o quase de lado.
Se o quase insistir ficar, está na hora de uma total libertação do quase, acabando com o quase, matando de vez com ele e enterrando-o de uma vez por todas, para que nunca mais nenhum quase queira ressuscitar em sua vida.
O quase aflige, deprime, impõe e aprisiona, quem costuma viver dele.
Então, veja o que chegou ao quase em sua vida; e determine em você mesmo que você vai superar e vencer o quase. Para que o quase acabe em sua vida e você conquiste, você vença e de maneira maravilhosa, você tenha a vitória.
Só depende de você largar o quase.
Então, abandone este quase em sua vida, porque ninguém vive de quase.
O quase não faz bem.
O quase é preguiçoso demais. Quando o quase chega, não quer sair.
O quase é comodista. E de quase em quase não se chega a lugar algum.

A estrada da vida para a vitória não é uma reta, nem é de quase algum.
Existem curvas e depois da curva, nunca sabemos o que virá.
Existem trechos com lombadas, dificuldades.
Às vezes, precisamos parar para abastecer o veículo, ver como está a direção e observar bem, para percebermos se estamos seguindo a rota certa.
Enfim, existem várias situações imprevistas na estrada da vida para a vitória.
Entretanto, existe e deve realmente existir em cada um de nós, uma determinação de abandono total do quase, para conquistarmos, na estrada da vida, aquilo que ansiamos vencer e sermos vitoriosos
E para que isso seja determinante em nós, precisamos acreditar, precisamos ter fé.
E o motorista do nosso veículo precisa ser Deus.
Assim sendo, com certeza nós chegaremos onde pretendemos chegar vitoriosamente, com a identidade de vencedores ou melhor dizendo, mais do que vencedores, porque não tem coisa melhor do que vencer.
O bom da vida é vencer sempre.
Ninguém gosta de perder. E o quase é praticamente uma derrota.
O quase é uma derrota disfarçada.
Então, vamos vencer o quase, vamos acabar de vez com ele hoje.
E começando hoje, vivendo sem quase, certamente estaremos vivendo a plenitude de um vencedor.
Assim sendo, vamos vencer a estrada da vida vitoriosamente, sem quase algum?

Tenha uma vida de plenitude.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

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