Explicando o que não tem explicação.

"Somos mais do que vencedores."
Rm. 8:37.

Talvez livre arbítrio não seja uma ferramenta de controle, mas uma possibilidade de significados.
E é interessante que até mesmo neste contexto do livre arbítrio, acontecem coisas que fogem da nossa capacidade de decisão.
A partir daí, fica muito difícil a escolha, porque não conseguimos ver a lógica do que vai gerar a consequência.
O livre arbítrio está nos significados. Na capacidade de apontar para o que me acontece e chamar de “bom” ou de “mau”, de ver sentido no caos, de partir da dor, sem negá-la e prosseguir.
Não temos, de maneira alguma, controle sobre a maioria dos acontecimentos, mas muda tudo saber que os significados são arbítrios nossos.
É isso que revela onde estamos no caminho. E este é o detalhe: Que caminho a seguir.
Parece antagônico, mas não é. Nós é que nos limitamos bastante, quando as lutas aparecem, porque não fomos criados pra lutar.
Na verdade, as lutas não são e nunca serão nossas.
Enquanto não entendemos que quem luta por nós é o Senhor, ficamos lutando contra uma realidade que o próprio Deus fala (II Cr. 20:15, 17).
Precisamos ver além da luta.

Precisamos entender que o sentido da luta é para:
•Aprendizado.
•Aprimoramento.
•Crescimento.
•Amadurecimento.
•Mais intimidade e comunhão com Deus.
•Um propósito.
•Testemunho.

Nada acontece por acaso.
Quando encontramos o sentido da luta que estamos passando, passamos a sentir prazer nas tribulações (Rm. 5:3), sabendo que tudo é momentâneo e leve (II Co. 4:17).
A luta é passageira, por isso tem o registro conotado de estar.
A vitória é definitiva, prevalece e é permanente, por isso tem o registro conotado de ser.
Portanto, entender a luta é entender o sacrifício expiatório de Jesus Cristo na cruz do calvário.
A morte de Jesus Cristo na cruz não foi vã.
A morte de Jesus Cristo na cruz não foi à toa.
E o melhor de tudo, é que a cruz não conseguiu colocar um ponto final, no autor da vida, o Eterno Deus.
Jesus Cristo está vivo.
Jesus Cristo vive eternamente. Por isso, não temos de lutar, porque ele é quem luta por nós e nos concede o direito de sermos, sempre, mais do que vencedores (Rm. 8:37), por causa do seu indescritível amor por nós.

Que vejamos a luta como algo passageiro. Pois, temos a vitória; e a vitória é pra sempre.

Aquele Abraço Águia!