"Operando eu, quem impedirá?"
Is. 43:13.
O que é muito admirável na vida, é o modo como as situações vão acontecendo, no dia a dia nosso, numa sintonia melódica, num ritmo e numa afinação linda inigualável.
Tudo na vida tem uma regência musical divina, que vai nos acompanhando discretamente, sem que ao menos percebamos. Porém, a perfeição deste acompanhamento, nos conduz a uma segurança e estabilidade de pensamentos, que automaticamente, numa dinâmica plena, nos levará a muitas conquistas, dentro da razão de Deus, que é o que realmente importa.
Entretanto, e sempre tem um entretanto, nós costumamos criar questões, em argumentos, muitas vezes infundados, que vão modificando esta melodia, promovendo muitas desafinações, que por sinal, nem nós mesmos suportamos.
De todas as pontuações gráficas, a interrogação é a que nos obriga a mudar o tom da voz. E é incrível, como esta mudança de entonação, cria, dentro do que vivemos, mudanças plenas nas consequências resultantes vividas.
Nós temos uma história a ser vivida, com emocionantes episódios a cada momento, que formam um capítulo a cada dia.
Dentro de todo o contexto a que somos submetidos, muitas vezes, nos deparamos numa encruzilhada, onde precisamos decidir, se agimos, segundo uma seguinte ordem: Ficar para enfrentar ou fugir para não sofrer.
E aí, é que mora o perigo, porque qualquer uma das decisões, irá promover uma resposta consequente, independente de nós tentarmos interferir ou não.
Diante do que acontece; aliás, a vida acontece todos os dias, a vida não para, porque o tempo não para, tudo se torna muito cheio de incógnitas, e quanto mais questionamos tudo e todos, mais ficamos a mercê de não saber qual é a pretensão de Deus, em determinada circunstância, principalmente quando tudo fica muito obscuro.
Ficar para enfrentar ou fugir para não sofrer.
É o que nos resta.
A decisão de ficar para enfrentar, pode implicar em nós, uma série de sintomas, medos, dúvidas, além de termos de ouvir críticas diversas e muitos conselhos, que podem ser favoráveis ou não.
Enfim, ficar para enfrentar, envolve muita ousadia também.
Assim sendo, corajosamente, vamos enfrentando, porque a vida precisa valer a pena, todos os dias.
E nós somos o reflexo de nossa decisão de ficar para enfrentar.
A ideia de fugir para não sofrer, na verdade, envolve resumidamente, todos os processos de decepção, mágoa, frustração, derrota e outros sentimentos ruins e amargos, que experimentamos, na vida nossa de todos os dias.
Assim sendo, o melhor a fazer, como recurso imediatista, é fugir para não sofrer.
E assim, vamos fugindo, com toda a intensidade possível, fugindo para não sofrer.
Só que, por causa da fuga, perdemos a chance de tentar mudar as situações.
E a fuga revela a nossa covardia, diante dos fatos, das pessoas, de tudo que é vivido.
Fugir para não sofrer, é a mais ordinária hipocrisia, que podemos viver.
Não podemos fugir da realidade, como se nada estivesse acontecendo.
A vida só pode ser vivida, se for encarada, dentro da realidade que ela é. Não há como mudar isso.
Agora, ficar para enfrentar, só tem validade, quando estamos com o Senhor dos Exércitos no comando de toda a nossa história.
É o Senhor que peleja as nossas pelejas, e sempre vence por nós. Aliás, não existe batalha que Ele não vença por nós.
Nós precisamos entregar tudo ao Senhor, confiar nele, porque tudo Ele fará (Sl. 37:5).
E a vida continua, a cada momento, todos os dias, sempre, para sempre.
Cabe a cada um de nós, sempre manter a posição de ficar para enfrentar.
Enfrentar a realidade, é sempre a melhor decisão a ser tomada.
E viver a realidade, contando com o Senhor Jesus, em tudo, é a melhor opção de vida de qualquer pessoa.
Aquele Abraço Águia.
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