domingo, 4 de agosto de 2019
O que eu tenho.
"O que tenho isso te dou."
At. 3:6.
Pedro e João indo ao templo, às três horas da tarde, se depararam com um coxo, na porta, pedindo-lhes esmola.
Este coxo era colocado na porta do templo todos os dias por alguém, a fim de pedir esmola.
Interessante que o coxo tinha um desejo, que era receber dinheiro das pessoas. Mas, o que ele realmente necessitava era andar. Só que a sua necessidade parecia muito fora da possibilidade.
Então, ele preferia deixar pra lá a sua necessidade maior e ficar atado ao desejo de receber esmolas pra sua subsistência.
Já neste detalhe do coxo, entre desejo e necessidade, aprendemos o quanto nós não sabemos de fato o que é essencial para as nossas vidas, quando nos colocamos de modo substancial, vendo apenas o que faz parte de um campo natural.
O que para nós parece impossível, deixamos a mercê do nada e vamos atuando e vivendo na superfície, porque é mais cômodo do que mergulhar para dependermos da ação miraculosa do Senhor.
Por isso, precisamos lutar pelo que é necessidade para nós, não pelo desejo. Pois, o que é necessário, é suficiente e nos faz muito felizes.
Pedro ao ver que o coxo estava esperando receber uma esmola, pediu para que ele ficasse com os olhos atentos neles; pois eles não tinham o que ele desejava, que era dinheiro. Mas, o que eles tinham o deixaria feliz.
E aí, diante da atenção do coxo, olhando firme para eles, Pedro disse: "O que tenho te dou".
O que prevaleceu foi o que Pedro tinha na essência, que encontrou-se com o que necessitava o coxo, de modo essencial. E a partir desta harmonia do encontro, o milagre, o que parecia impossível, aconteceu.
Pedro ajudou o coxo, segurando-o pela mão direita, esperou que os seus pés e tornozelos se firmassem, ele deu um salto, ficou de pé e andou.
Este fato está registrado em At. 3:1-8.
Neste fato do coxo, o que prevaleceu foi o que era essencial, necessário para o coxo ter uma vida melhor.
Pedro deu o que tinha.
Existe um provérbio popular, que diz que, as pessoas só dão o que elas têm.
Ninguém dá o que não tem.
É importante ter para dar, distribuir.
O Senhor Jesus disse que não nos deixaria órfãos, mas voltaria para nós (Jo. 14:18). E esta promessa foi cumprida, através do envio do Espírito Santo, que reside em nós e efetua e executa o querer de Deus, por ser Deus, em nossas vidas e para as nossas vidas, de maneira abundante e exagerada; a ponto de ficarmos surpreendidos.
O que temos para dar, precisa estar transbordante.
O nosso cálice tem de estar transbordando (Sl. 23:5).
Se a unção do Espírito Santo não estiver transbordando em nós, jamais poderemos dar.
Só será possível viver com a unção transbordante, se tivermos uma rotina de relacionamento com o Senhor. E isso acontece, por intermédio do Espírito Santo, o Deus conosco.
A unção existe quando há relacionamento.
Os nossos pensamentos são enganosos e tendem a trazer fantasias e mentiras, nos colocando num nível de culpados e não merecedores deste relacionamento.
Entretanto, a graça divina nos fornece o favorecimento que temos, dispensado através do sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
Portanto, não perca tempo e usufrua desta unção a cada instante, com um total e entranhável relacionamento com o Espírito Santo.
Não o deixe num cantinho da sala, buscando-o somente quando achar que precisa.
O Espírito Santo habita em você, se move em você, vive em você e quer que você entenda completamente, que sem um relacionamento salutar e profundo com ele, nada, absolutamente nada, você poderá fazer (Jo. 15:5).
E que tenhamos um maravilhoso, constante e intenso relacionamento pleno com o Espírito Santo.
Aquele Abraço Águia.
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