domingo, 27 de janeiro de 2013

Eu não entendo.

O que eu faço não o sabes tu agora.
Jo. 13:7.

          Eu não entendo muito certas coisas que acontecem; e as pessoas insistem me manter sem entender.
          Normalmente, quando se tem um problema dentário, a coerência diz que um dentista deve ser consultado. E quando se tem um problema em casa, de ordem estrutural, a ordem dos fatos evidentes exige a procura de um profissional especializado na área de construção.
          Enfim, o normal, dentro de uma necessidade, é buscar ajuda a quem é habilitado para solucionar de vez com determinado problema.
          Entretanto, eu não entendo (e é aí que surge a minha falta completa de compreensão), o motivo de pessoas se intrometerem, tentando interferir em áreas que não competem a elas solucionar.
          Para cada um de nós, Deus deu um ou mais talentos; e que por muitas vezes ocorre a ampliação, diante de alguma necessidade (Mt. 25:14-30).
          Ninguém deve infringir ao que Deus não lhe deu, porque tal infração gera muitas coisas desagradáveis, dentre as quais: Discórdias, rompimento de uma amizade de muitos anos, mal estar dentro de determinado ambiente e outros desajustes. E o mais drástico, é que quando se trata da obra de Deus, muitas situações conflitantes ocorrem, afetando a Igreja, o corpo de Cristo.
          Precisamos entender e aceitar a vontade de Deus, naquilo que Ele nos convocou a fazer.
          Não  podemos agir na casa de Deus como infratores, porque assim seremos classificados como marginais. E estar à margem da lei divina é terrível, porque a marginalidade traz aprisionamento; e o Senhor nos dotou de liberdade nele (Gl. 5:1; Jo. 8:32, 36), não de escravidão.
          Deus não é Deus de brincadeira. E jamais um filho dele pode querer usar a obra ou a casa dele para se promover, como se fosse um "show business". Pois a glória é única e exclusiva para o Senhor Deus.
          Torna-se necessário, imprescindível, mais do que importante, reavaliar certos conceitos do que é apelo da sociedade e o que é a vontade de Deus para as nossas vidas, para que a caminhada, rumo ao céu, não seja transformada em nada, totalmente nada.
          Já pensou nisso?
          Imagine, você ter a ideia certa de que está indo para o céu e acabar finalizando a sua caminhada no inferno, por causa de detalhes bobos?
          Não podemos nos distrair, porque a distração leva à destruição (Jo. 10:10).
          Precisamos nos conscientizar de que somos cooperadores (I Co. 3:9) e não competidores de Deus.
          Precisamos ter a maturidade plena de dependência de Deus, nunca de autossuficiência que leva à ruína total.
          Precisamos ter a consciência mais do que total de que o céu existe e foi feito para nós vivermos eternamente com o Senhor, para que onde Ele estiver nós estejamos também (Jo. 14:3).
          Portanto, não devemos perder o céu de vista, o nosso rumo é o céu, o final do caminho é o céu.
          Vamos para o céu?
          Precisamos ter uma vida de céu nesta terra a cada momento.
          Precisamos ter em tudo em nossas vidas, o sentido azul do céu, a direção azul do céu e o fim azul do céu.
         
          Tenha uma vida de céu nesta terra.
     
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.

Um comentário:

  1. Precisamos viver uma vida de céu nesta terra sempre, para que vejamos de modo fácil e simples a própria vida.

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