segunda-feira, 11 de março de 2013

Todos se foram.

Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar.
I Tm.6:7.


          Mais uma sexta-feira bem quente e ensolarada, dia 08 de Março de 2013, dia em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Numa destas desculpas que o amor amigo dá, fui almoçar com Rosa e Tatiana. E chegando na casa que pertenceu a Dona Helena e Nelson, foi muito marcante ver que os objetos, a cama, o sofá, a mesa em que almoçamos, a televisão, etc., tudo estava lá, no mesmo lugar, menos eles.
          Todos se foram.
          Todos foram embora sem avisar.
          Não haverá mais os domingos de churrasco; ou uma macarronada, com galinha e maionese, típica comida dominical, regada com uma coca-cola bem gelada, e de sobremesa um delicioso pudim de leite condensado.
          Todos se foram de  nós, mas continuam conosco, nas boas lembranças, na bela saudade que é sentida e traz momentos inesquecíveis, caracterizados pelo amor divino, que foi vivido e permanece para sempre.
          Todos se foram, mas jamais se foram, nunca serão esquecidos, mas sempre e sempre serão lembrados por todos nós que os amamos tão intensamente.
          Diante de tudo que eu vi, cada vez mais me convenço de que nada trazemos e nada levamos deste mundo, como disse o nosso querido Apóstolo Paulo.
          A vida que Deus nos concede a cada dia, nos propõe um enriquecimento muito grande de aprendizado, no legado do amor divino inigualável e incomparável. E não podemos jamais perder tempo, porque perder tempo é acima de tudo perder, e toda perda implica em coisas que se vão para nunca mais voltarem. Por isso, na excelência do tempo que habita na eternidade de Deus, precisamos aproveitar ao máximo as oportunidades das propostas da vida, porque logo logo tudo passa e a noite chega de repente.
          Precisamos do aconchego amigo daqueles que nos amam e nós também os amamos.
          Todos se foram: Aristides, Dulce, Maria Maia, Nelson, Ivan Luís, Walter Neno, Helena, Antonio Amorim, Antonio Carlos Amorim, Ilza Amorim...
          O que nos resta são as lembranças de todos que se foram, com saudade que é pluralizada em saudades, muitas saudades.
          Todos se foram para sempre nesta vida nossa de todos os dias, mas nós continuamos aqui vivendo a vida que Deus nos deu para vivermos, a vida nossa de todos os dias, porque precisamos viver e valorizar a vida.
          E a vida continua...

          Tenha sempre uma vida valorizando muito cada momento e as pessoas que você ama.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.

2 comentários:

  1. Certa vez alguém escreveu que viver é bem mais fácil quando se tem o valor de uma amizade.
    É muito amar e dar valor a quem passa pelas nossas vidas.

    ResponderExcluir
  2. Dar valor às pessoas que amamos é uma maneira sábia de viver.

    ResponderExcluir