quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Na onda da incredulidade.
Ajuda a minha incredulidade.
Mc. 9:24.
A palavra incredulidade, vem de incrédulo, que tem a significação de ceticismo, rejeição ou repugnância à fé, aquele que é contra a qualquer tipo de inclinação ao que registra crença.
Enfim, a incredulidade é revelada, para quem não quer crer e não é crê.
Dentro da realidade do homem, quando ele apresenta incredulidade, independente a quê, simplesmente ele está negando a sua própria vida. Pois, quando Deus soprou o fôlego de vida no homem, ali Ele estava concedendo ao homem a fé.
Diante de todo o bem maior de viver a vida que Deus lhe deu pra viver, o homem necessita crer neste bem; principalmente demonstrar que crê neste bem, realizando o que pode, para que a vida de seu próximo seja melhor.
Assim sendo, assumir a posição de incrédulo, é simplesmente assumir que não aceita a sua realidade, não aceita a si mesmo, não aceita a vida que tem. Enfim, a incredulidade é o avesso do que é o que de mais belo existe na vida do homem, que é a vida.
Nada nem ninguém pode fazer o homem mudar o seu estilo incrédulo de ser, a não ser ele mesmo.
A incredulidade é uma estrada paralela à fé, que caminha em todo o tempo com o homem.
Em todas as circunstâncias que são vividas no dia a dia, o homem sempre irá se deparar, dentro de sua realidade, com a incredulidade.
A incredulidade sempre se apresenta, naquilo que o homem precisa apresentar a sua fé.
E diante desta apresentação da incredulidade, sempre ocorrerá uma ou mais dúvidas, dentro daquilo que pode ser e daquilo que pode não ser.
Muitos assumem a sua incredulidade, por ser simplesmente mais cômodo, menos desgastante não crer do que crer.
Muitos assumem a sua incredulidade, porque a incredulidade revela a necessidade do ser humano ver, sentir, tocar, pra crer.
Muitos assumem a sua incredulidade, porque ser incrédulo é mais fácil do que qualquer coisa. E assim, há a precaução de sofrimento.
Muitos assumem a sua incredulidade, porque assim conseguem fugir de qualquer pressão religiosa; e fingir em tudo que não desejam que os outros saibam.
Muitos assumem a sua incredulidade, pois simplesmente querem ser incrédulos.
E muitos assumem a sua incredulidade, porque sendo incrédulos, irão demonstrar que estão na moda.
A incredulidade revela, em sua essência, a ausência de essência que tem o homem incrédulo.
A incredulidade faz com que, o homem viva fugindo cada vez mais de sua realidade de vida com Deus.
A incredulidade mostra que o homem não quer ter o valor, que Deus lhe concedeu.
A incredulidade é o registro pleno, de quem existe, mas ao mesmo tempo, vive uma farsa de vida, disfarçando, tudo que Deus fez no homem, para ele ser.
A incredulidade está sempre presente, em todos os momentos da vida do homem, para provar que o que é não é.
É interessante salientar, que apesar de muitos depreciarem a incredulidade, ela tem vencido e ultrapassado muitas barreiras, aparentemente intransponíveis, tomando rumo na vida do homem; e conquistado com êxito todo o seu intento, que é fazer, cada vez mais, o homem não crer, por simplesmente não crer.
Quando o pai de um jovem lunático, estava diante de Jesus, lhe rogando para que libertasse seu filho, de repente, ele se depara com Jesus dizendo assim: "Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê" (Mc. 9:23).
O pai do jovem, poderia ter respondido ao Senhor Jesus, automaticamente, que assumia a sua fé, crendo que somente através de Cristo, o seu filho seria completamente liberto.
Entretanto, o pai do jovem lunático, assume a sua fragilidade, as suas limitações e dúvidas, surpreendendo a ele mesmo e a todos que estavam presentes, dizendo: "Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade" ( Mc. 9:24).
Quando o pai do jovem lunático, estava pedindo ajuda a Jesus, em relação a sua incredulidade, na verdade, ele sabia que estava sujeito a não crer no milagre, que precisava viver com o seu filho.
O seu pedido de ajuda, na incredulidade que ele sabia que tinha, mostrou muita humildade e completa dependência na vontade de Deus para a sua vida e para a vida de seu filho.
Sendo assim, o milagre aconteceu; e o jovem lunático foi completamente liberto.
Ao assumir a sua incredulidade, o pai do jovem lunático assumiu que nada era sem Deus.
Nós precisamos admitir e assumir, que por muitas vezes, a nossa fé não terá o tamanho do grão de mostarda, para falarmos com o monte, e fazê-lo transportar-se de um lado para o outro.
Nós precisamos admitir e assumir, que por muitas vezes, as circunstâncias da vida, nos conduzirão a ter uma postura completa de incredulidade em tudo que o Senhor nos prometeu.
Nós precisamos admitir e assumir, que somos sujeitos à incredulidade muitas vezes.
Nós precisamos admitir e assumir, que não somos perfeitos; e estamos propensos à incredulidade, em qualquer momento da vida.
Nós precisamos admitir e assumir, que somos dependentes do Senhor; e necessitamos muito de sua ajuda, nos momentos em que a incredulidade se apresenta em nossas vidas.
Tenha uma vida, assumindo quem você é.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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