quarta-feira, 12 de novembro de 2014
A jararaca que surge no quarto das tartarugas.
Tudo coopera.
Rm. 8:28.
E de repente, o quarto das tartarugas, na casa de uma amiga, recebe uma visita inesperada de uma jararaca.
Jararaca é tipicamente uma visita indesejável.
Ainda bem que as sete tartarugas não estavam no quarto.
Felizmente, a jararaca foi capturada, e conduzida ao Instituto de Pesquisas Butantan, de São Paulo.
Diante desta história inesperada e surpreendente, quero lhe convidar a refletir comigo, sobre os imprevistos da vida nossa de todos os dias.
Somos sujeitos a viver imprevistos sempre. E isto é fato.
Na verdade, por mais que nos programemos a ter uma rotina de vida, segundo os fatores que achamos viáveis acontecer, nunca estamos preparados para os imprevistos. Porém, eles acontecem e não pedem sequer licença para chegar em nossas vidas.
A palavra imprevisto é um adjetivo, que qualifica algo que não foi previsto, inesperado.
Quando acontecem imprevistos, que são bons, mesmo sendo imprevistos, nós gostamos, porque está nos trazendo resultados favoráveis, com uma plenitude de muitas outras coisas boas resultantes destes imprevistos.
Entretanto, quando os imprevistos não são favoráveis, a nossa tendência é fugir destes chamados imprevistos, procurando subterfúgios que nos façam ficar livres deles de vez.
Ninguém quer viver de imprevistos, porque, na verdade, os imprevistos nos desgastam bastante. Mesmo que sejam imprevistos agradáveis e favoráveis às nossas vidas.
Temos uma ânsia contida de querer que o melhor aconteça conosco e com quem amamos. Mas nunca queremos os imprevistos, porque queremos que tudo esteja no nosso controle. E, na verdade, os imprevistos nos tiram do controle das circunstâncias, que tanto queremos ter das nossas vidas.
Nós jamais queremos ser manipulados por alguém, ou por alguma circunstância. Pois nunca queremos ser controlados; mas queremos controlar. Simplesmente, porque queremos ter, possuir.
Este sentimento de posse do "meu" e do "minha", é a maneira que nos faz viver, achando que estamos controlando o que queremos.
Por isso, o imprevisto nunca é bem-vindo, simplesmente, porque é imprevisto.
Tudo que acontece na vida nossa de todos os dias, segue um rumo, um critério literal da boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm. 12:2). E nada nem ninguém pode alternar isso.
Deus é que tem nas mãos, todo o controle das nossas vidas.
Deus é o escritor do livro das nossas vidas.
Deus é quem nos deu a vida; e somente Ele pode fazer o que quer conosco.
Entretanto, em nossos momentos de insensatez, achamos que os imprevistos que estamos vivendo, estão longe de fazerem parte da vontade de Deus, como se o Senhor Deus não tivesse participação alguma, ou não estivesse vendo o que passamos.
Deus tudo vê, e sempre está no comando soberano das nossas vidas; ainda que pensemos o contrário.
Somente Deus dá, e somente Deus tira.
Somente Deus é e faz, dentro do que Ele é, o que sabe ser o melhor para as nossas vidas.
Às vezes, achamos que algo ou alguém, é o melhor para nós. E investimos tudo que podemos, para concluir o que achamos ser o que irá nos fazer conquistar vitórias.
E é aí, que ocorrem, muitas vezes, os imprevistos, para mudar tudo que é necessário; e fazer valer a vontade de Deus, tornando tudo, de acordo com o que Ele quer para nós.
Não adianta tentar mudanças, dentro do que já foi estipulado soberanamente por Deus.
Deus é sempre fiel, dentro daquilo que colocou para nós vivermos. Ainda que apareçam os imprevistos, para nos forçar a obedecê-lo, cumprindo assim, o que está escrito para nós.
Então, que venham os imprevistos; que aconteçam os imprevistos.
Muitas vezes, precisamos dos imprevistos, da presença de uma jararaca, para que sejamos despertados no que é necessário de mudanças para nós.
A jararaca, no quarto das tartarugas, estava escondida; mas foi descoberta e capturada, para não fazer mal às tartarugas.
Nós precisamos descobrir que alguns imprevistos que vivemos, nunca estão registrados como sofrimento, mas sempre como livramento.
Os imprevistos, a jararaca sempre é detectada. E aí, vencemos. Pois, precisamos viver, sem ter a vergonha da busca plena da felicidade.
Tenha uma vida de boas surpresas.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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