segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
E a gente sempre fica se perguntando.
Senhor, tu me sondaste, e me conheces.
Sl. 139:1.
E a gente sempre fica se perguntando. E estas perguntas aumentam, vão crescendo, numa proporção tão incontrolável, que a gente acaba não sabendo mais quais são as primeiras questões.
Talvez porque a gente viva sempre no centro das questões.
E a gente sempre fica se perguntando, até por causa dos muitos descréditos, que o talvez traz.
É interessante observar, como é que a gente sempre fica se perguntando tanto. E diante de tantas incertezas, dúvidas, que surgem de modo tão galopante, o sim ou o não podem ser a resposta. Porém, o pior é a condição de espera, que as circunstâncias da vida, conduzem a gente a viver.
A partir daí, tudo se torna muito difícil mesmo, porque a gente passa a guerrear com o tempo, dentro da realidade da espera. E a espera é bastante difícil.
É uma guerra total, quando a gente precisa esperar, quando na verdade, a gente quer logo, a gente quer pra ontem, uma definição satisfatória, dentro de tudo que a gente está vivendo.
E a gente sempre fica se perguntando, sempre e sempre. E é aí, que mora o perigo de todos os legados, que buscam cada vez mais respaldos de respostas definitivas. E as questões trazem uma reticente continuidade, do que já foi determinado acontecer, na vida da gente de todos os dias.
E a gente sempre fica se perguntando, e acaba gerando mais e mais perguntas para os outros também.
E a gente sempre fica se perguntando, e acaba se perdendo na caminhada da vida, diante de tantas perguntas, que surgem e se agigantam.
E por que a gente sempre fica se perguntando?
Qual é o sentido de tantas perguntas?
Por que sempre e sempre a gente vive sob os critérios das perguntas?
Tantas questões servem pra quê?
Até onde a gente pode chegar, diante de tantas perguntas?
Se há algum proveito nas questões, quais são?
As perguntas existem, porque a gente tem uma forte inclinação a querer decifrar o que é indecifrável; a gente quer alcançar o impossível, buscando cada vez mais, nas perguntas, um meio de tornar tudo possível.
E a gente sempre fica se perguntando; e a gente não consegue chegar a lugar algum com tantas perguntas, porque as perguntas nunca têm sentido algum. E não há proveito algum nas perguntas.
E a gente sempre fica se perguntando, mas nunca a gente consegue uma resposta satisfatória, porque quando a gente coloca em pauta a vida da gente em questão, tudo se torna muito mais difícil de ser entendido.
Deus, somente Deus, conhece a gente em todas as questões, em todas as alternâncias e em todas as pausas que a gente costuma viver.
Deus, somente Deus, sonda e conhece a gente em tudo. Mesmo que a gente seja tão cheio de perguntas que norteiam a gente mesmo, o mundo e as pessoas.
E a gente sempre fica se perguntando.
Entretanto, somente Deus tem a resposta.
E a gente sempre fica se perguntando.
Entretanto, somente Deus realiza, independente das questões, toda a sua vontade, que é sempre boa, agradável e perfeita (Rm. 12:2).
E a gente sempre fica se perguntando.
Entretanto, somente Deus define todas as coisas, segundo um tempo determinado para concluir tudo (Ec. 3:1-8).
E a gente sempre fica se perguntando.
Entretanto, todas as coisas que acontecem na vida da gente, contribuem juntamente para o bem ( Rm. 8:28).
E a gente sempre fica se perguntando.
Entretanto, Deus não admite questões.
Enquanto a gente fica se perguntando, não há respostas de Deus.
Deus somente irá responder com poder e glória, trazendo o pleno entendimento, paz, alegria e felicidade, diante dos fatos, e concedendo vitória, quando a gente parar de sempre ficar se perguntando.
Tenha uma vida de respostas.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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