terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Medo de admitir que é imperfeito.


O amor lança fora o medo.
I Jo. 4:18.



Medo de admitir que é imperfeito.
E segue o homem com a sua mania imperfeita de ser perfeito.
Na vida nossa de todos os dias, o homem tem a mania de ficar cobrando perfeição do seu próximo, como se ele fosse perfeito em extremo, não admitindo assim, grau de imperfeição algum ao seu redor.
E na vida que segue todos os dias, o homem sequer propõe algo que possa fugir de seu patamar estipulado por ele mesmo de perfeição.
Parece até que estou mostrando um texto fantasioso. Porém, esta é a realidade que cada um de nós pode viver, se tentarmos nos colocar na posição de perfeitos.
Esta posição de ser um ser perfeito, fornece ao homem um medo total de admitir que é imperfeito.
A partir deste medo de admitir que é imperfeito, o homem segue sua vida, achando que é perfeito, não conseguindo encarar-se diante de um espelho, que é o espelho da verdade, a sua verdade nua e crua; onde as falhas são vistas nitidamente,e a cobrança é muito maior.

Medo de admitir que é imperfeito.
E aí, o homem foge o máximo que pode de suas imperfeições.
E quando as imperfeições tendem a aparecer, ele faz uma limpeza suja, que é o mesmo que varrer a sujeira de um ambiente, e escondê-la embaixo do tapete.
É muito mais fácil para o homem, fingir que é perfeito, do que admitir que é imperfeito.
O desgaste que o homem tem ao admitir que é imperfeito, é muito grande. Por isso, ele se acomoda em sua falsa perfeição, pra não sofrer, não ver que tem limites imensos, não se cobrar e não ser feliz.
Então admitir que tem defeitos, traz ao homem felicidade?
Sim. Parece até um pouco paradoxal; porém, quando o homem foge de sua mentira, de sua farsa de perfeição, ele deixa de ser hipócrita consigo mesmo.
A partir daí, o homem se vê completamente dependente do Pai, o Deus Todo-poderoso, em quem não é encontrado falha alguma, porque o Senhor é santo, é puro e é plenamente perfeito.
Por intermédio do Senhor, pela ação do Espírito Santo, o homem passa a ser aperfeiçoado. E isso envolve uma completa interação entre Deus e o homem, que por Jesus Cristo, alcança uma liberdade, dentro de uma libertação operante em todo o tempo em sua vida, numa ação constante, crescente e definitiva (Gl. 5:1).

Medo de admitir que é imperfeito.
Para que tudo tome um rumo aperfeiçoador na vida do homem, e isso seja visto e admirado por todos que o cercam, é necessário e totalmente imprescindível, que o homem admita e assuma que é imperfeito; e precisa ser tratado, trabalhado, como o barro na mão do oleiro (Jr. 18:6).
Por intermédio da graça divina, a partir da realidade da cruz do calvário, que definiu a identidade do homem, tudo pode ser mudado, transformado, tornando-se surpreendentemente maravilhoso, na vida do homem. Pois, a graça divina, que o vertimento do sangue de Jesus Cristo registra, emblema fornece, traz uma estruturação indescritível ao homem, que admite que é imperfeito, mas admite que pode ser transformado, através do poder santo e regenerador do Senhor e Salvador Jesus Cristo, numa ação direta e objetiva do Espírito Santo, que dá o devido ritmo ao homem, e o torna renovado para ser, sem medo algum de admitir que é imperfeito, mais do que vencedor, no trabalhar aperfeiçoador do Senhor em sua vida.

Medo de admitir que é imperfeito.
Muitas vezes este medo surge, por causa da falta de informação que o homem tem, e ignora completamente, em sua insensatez de se colocar como perfeito, que Jesus veio para salvar o que se havia perdido (Lc. 19:10).
Jesus Cristo não veio para os perfeitos, para os sãos. Jesus veio para os doentes, para os imperfeitos (Mt. 9:12).
A partir da cruz, tudo tomou um rumo diferenciado na vida do homem.
A partir da cruz, a vida imperfeita do homem, passou a ser aperfeiçoada pelo Espírito Santo, a cada dia, um dia de cada vez.
A partir da cruz, o homem alcançou a devida liberdade, para reconhecer que depende de Jesus por todo o tempo em sua vida.
A partir da cruz, o homem acordou para o seu direito de filho de Deus, assumindo a sua herança do reino celestial, por Jesus Cristo.
A partir da cruz, o homem adquiriu vida com vida.
A partir da cruz, o homem passou a ser mais do que vencedor (Rm. 8:37).
A partir da cruz, o homem passou a viver a eternidade com Deus, já nesta terra.
A partir da cruz, o homem ficou distante do que não é bom; pois, estando cada vez mais perto de Jesus Cristo, ele passou a ver que o amor lança fora o medo (I Jo. 4:18).



Tenha uma vida sem medo.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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