quarta-feira, 10 de junho de 2015

O excessos nunca fazem bem


Comer muito mel não é bom.
Pv. 25:26.



Os excessos nunca fazem bem. E isso é uma verdade absoluta.
Os excessos são ruins, porque tudo é demais, tudo vai além da conta.
Diante de uma frase muito sábia, de minha mãe Luzinete Amorim, eu irei caminhar numa reflexão hoje.

Ela disse:
"À medida que o tempo passa, a gente vai aprendendo que os excessos nunca fazem bem. E caminhar com excessos, traz cansaço.
Por isso, é bom não ter excessos na vida.
Isso é saber viver."

A palavra excesso, já em seus diversos significados, traz como proposta, o seguinte alerta, de que viver sob a rotina do excesso, nunca será algo bom ou prazeroso; embora, muitas vezes, tudo que está em excesso revele ser aparentemente maravilhoso.
Excesso significa aquilo que excede ao que é desejável; pode ser algo que está além da conta; revela uma colocação em demasia do que é normal, permitido, etc.
Excesso é também extremo; o cúmulo; desmando; falta de moderação; sobra; diferença para mais.

O homem mais sábio, que o mundo conheceu, o Rei Salomão, fala sobre os excessos, como não sendo algo bom; porém, altamente maléfico.

Ele diz, em Pv. 25:16, 17 e 26:
Achaste mel? Come o que te basta, para que porventura não te fartes dele. e o venhas a vomitar.
Retira o teu pé da casa do teu próximo, para que não se enfade de ti, e te aborreça.
Comer muito mel não é bom; assim a investigação da própria glória não é glória.

Ele também diz, em Ec. 7:15-18:
Tudo isto vi nos dias da minha vaidade. Há um justo que perece na sua justiça, e há um ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.
Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?
Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?
Bom é que retenhas isto, e também disto não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isto.

Dentro da realidade nossa de todos os dias, o homem caminha, corre cada vez mais apressado, querendo chegar logo a algum lugar, ou conquistar rapidamente o que busca, lutando ferrenhamente.
E nessa pressa toda, muitas vezes, ele acaba não chegando a lugar algum, ou não conquistando coisa alguma.
E tudo isso acontece, porque parece que a vida é muito irônica.
E na ironia da vida, caminha o homem, procurando acumular o que puder, para ter mais vantagens e regalias, perante os demais.
A partir daí, surgem os excessos.
Entretanto, apesar do homem ter tanta pressa, parece que quanto mais ele quer se aproximar de algo tão sonhado, e quanto mais ele está próximo, mais as coisas fogem de suas mãos.
E diante dos excessos, o homem passa a alimentar-se de medos. Pois, a ideia neurótica do homem, o faz pensar que está sendo perseguido.
Assim sendo, diante de algo que poderia ter sido tão bom, o homem passa a viver a consequência de seus excessos; pois os excessos nunca fazem bem, e costumam trazer perdas.
Os excessos nunca fazem bem, porque os excessos tiram o homem de sua vida pacata e simples, e o instiga a viver de maneira superior, o que é diferente, o mais importante, o incomum diante de todas as pessoas ao seu redor.
Na vida, na rotina do homem, tudo que é feito em excesso faz muito mal. Pois, há uma necessidade do homem buscar o equilíbrio em tudo que vive.
Assim sendo, beber muito líquido faz mal; comer demais faz mal; ser muito intenso no companheirismo com alguém não é bom, porque sufoca o seu próximo.
Enfim, se o homem viver de maneira excessiva, todas as propostas da vida, na pressa que está, o que tende sempre a promover muitos excessos, a sua tendência natural, será a de uma provocação pra ele mesmo, alguém que não sabe viver, seguindo os passos do Senhor.
Deus, em sua infinita sabedoria, e em sua proposta de vida para o homem, mostra em toda a criação, que o equilíbrio é muito importante.
É no equilíbrio que o homem caminha num crescimento com Jesus Cristo, seguindo o Mestre, vivendo dentro de uma história que acompanha muita obediência. E andando com Jesus Cristo, é a resposta de imitar em tudo na sua vida, o Mestre dos mestres.
Em toda a história de Deus com o homem, o que é concedido a ele, é o suficiente, não foge ao equilíbrio do próprio Deus e da sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).
Assim sendo, sem excessos, porque os excessos nunca fazem bem, no ápice do equilíbrio de tudo que é suficiente, em obediência, o homem vai enfrentando as circunstâncias, e vencendo os desafios da vida, em Cristo Jesus que o fortalece (Fp. 4:13).
Sendo assim, nada nem ninguém poderá afastar o homem do amor de Deus, que está em Cristo Jesus (Rm. 8:39).



Tenha uma vida de equilíbrio.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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