terça-feira, 14 de julho de 2015
E a gente pergunta.
Todas as coisas contribuem para o bem.
Rm. 8:28.
E a gente pergunta.
E as perguntas surgem muitas vezes.
E as perguntas surgem poucas vezes.
E as perguntas são intensas e constantes.
Muitas e muitas vezes sem querer, mas sempre surgem.
Porque a gente pergunta, por saber que perguntar é algo inerente a cada um.
E a gente pergunta, porque o homem vive para perguntar.
Perguntar faz parte de todo o contexto da vida.
E assim a vida segue o seu rumo, na pauta de uma pergunta condicionada ou criteriosa. Porém, é uma pergunta que não quer se calar jamais.
E a gente pergunta sempre. E a pergunta vem, porque a gente quase sempre não entende coisa alguma, de tudo que acontece, na rotina do dia a dia.
E a gente pergunta, porque a gente sabe que não é fácil. Porém, o que não é fácil, pode ficar mais difícil; e até chegar na classificação do impossível.
Por isso, e por muito mais do que isso, a gente pergunta, cada dia de uma vez, cada dia mais e mais.
E a gente pergunta.
E a fantasia que a gente coloca no cenário vivido, ajuda um pouco a enganar o momento, que é muito adverso e difícil de suportar.
E a gente pergunta.
Para não perder o fio da meada.
E a gente pergunta.
Para não ficar monótono.
E a gente pergunta.
Para ter algo a questionar sempre e demasiadamente.
E a gente pergunta.
Para não deixar que haja surpresas.
E a gente pergunta.
Para que todos entendam que a gente não está dormindo.
E a gente pergunta.
Para que tudo possa ser concluído, do jeito que a gente pensa que deve ser.
E a gente pergunta.
Diante de todas as oposições aparentes.
E a gente pergunta.
Diante de todos que estão a favor.
E a gente pergunta.
Mesmo com todo o amor e carino.
E a gente pergunta.
Mesmo com todo o rancor e sentimento de vingança.
E a gente pergunta.
Sabendo que muitas vezes não haverá resposta.
Porque, quando a gente pergunta, normalmente, a gente foge de qualquer culpa ou condenação própria.
E a gente pergunta, porque a gente quer sempre ser justificado, inocentado, absolvido.
E a gente pergunta, para ver quem é quem ao redor, ou distante.
Não importa o que haverá de resposta. Pois, a gente sempre fica a mercê de colocar nas reticências, uma pergunta ou mais, dependendo dos fatos que estejam acontecendo no momento.
E a gente pergunta, porque a gente nunca sabe de tudo.
E a gente pergunta, porque a gente nunca sabe até onde pode ir o próximo, com suas falas envernizadas e hipócritas, fingindo que é bom, mas destilando veneno pela boca, tentando engolir a gente de uma vez.
E a gente pergunta, porque está escrito, no contexto da história da vida de cada um, o tempo determinado, para tudo começar e tudo acabar, inclusive a vida da gente.
E a gente pergunta, porque perguntar faz parte de uma curiosidade nitidamente existente, na vida de cada um. E não há como fugir do que é comum na vida da gente.
E a gente pergunta, porque nem sempre a história vivida, quer revelar um pouco o que pode surgir no depois. E a gente quer sempre saber do depois.
E a gente pergunta, mesmo com toda a possibilidade de não haver resposta.
E a gente pergunta.
Talvez nunca haverá a resposta que a gente quer ouvir.
Talvez surjam todas as respostas, mesmo aquelas que a gente não perguntou.
E a gente pergunta.
Mesmo que tudo aparentemente possa revelar que não vale a pena, a gente continua perguntando. Porque perguntar, traz a possibilidade de uma continuidade. E a gente precisa continuar.
É necessário continuar, com todas as possibilidades e impossibilidades, com todos os medos e com todas as ousadias, com muita estrutura ou sem estrutura alguma, com todos os começos e fins.
E a gente pergunta, dentro de todo o contexto, da maior realidade vergonhosa apresentada a toda a humanidade, que foi o sacrifício de Jesus Cristo, na cruz do calvário.
E a gente pergunta, porque quando parecia que estava tudo perdido, e não havia mais sonho para sonhar, Jesus Cristo simplesmente ressuscitou.
E a gente pergunta, mesmo sabendo que nem sempre Deus responde. Quase sempre Ele fica em total silêncio, para que a gente aprenda também, que é muito importante a gente ficar quieto. A gente precisa ficar silencioso.
Portanto, ainda que muitas coisas ou tudo, mostre que chegou o fim, e a gente fique e continue perguntando, é Deus quem dá a última palavra.
E a gente pergunta.
E a gente pergunta.
E a gente pergunta.
Tenha uma vida diferenciada.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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