domingo, 28 de fevereiro de 2016

Paralelas.


Matar, roubar e destruir.
Jo. 10:10.



Dentro da geografia, é tido como paralelo, um círculo menor da esfera terrestre, cujo plano é perpendicular ao eixo da terra.
Também, dentro da geografia, paralelo é um lugar geométrico dos pontos da superfície terrestre, que têm a mesma latitude.
E dentro da matemática, no campo geométrico, o paralelo é uma circunferência obtida pela interseção de uma superfície de revolução com um plano perpendicular ao seu eixo.
Dentro da Teoria de Euclides, surgiu a geometria euclidiana, que dá uma condição suficiente para as paralelas, que são duas retas distintas, que caminham lado a lado, em um plano, mas jamais se encontram, ou seja, são retas complanares, que não têm pontos comuns.
Na vida nossa de todos os dias, vivemos sendo envolvidos pelas paralelas.
Assim sendo:
Existe o frio e o calor.
Existe o feio e o belo.
Existe o dia e a noite.
Existe o sol e a lua.
Existe o mel e o fel.
Existe a tristeza e a alegria.
Existe o bom e o mau.
Existe o bem e o mal.
Existe o bom e o ruim.
Existe o doce e o amargo.
Existe a alegria e a tristeza.
Existe o sorriso e as lágrimas.
Existe o amor e o ódio.
Existe a razão e a emoção.
Existe o grito e o silêncio.
E assim vamos vivendo, por aí e por aqui, nas paralelas da vida.

Na Bíblia Sagrada, em Et. 3:1-2, existe um paralelo entre dois homens: Mardoqueu e Hamã, que foi exaltado pelo rei Assuero, como primeiro ministro dos medos e persas.
Assim sendo, por ordem do rei Assuero, por onde Hamã passasse, todos teriam de se prostrar e se inclinar diante dele.
Entretanto, Mardoqueu não se inclinava, nem tão pouco se prostrava diante de Hamã.
Diante de tão grande negligência e desobediência de Mardoqueu, em relação a ordem do rei Assuero, a chama do ódio de Hamã se acendeu. E muito enfurecido, revoltado com esta atitude em extremo de Mardoqueu, não lhe conferindo a devida honra, Hamã foi ao Rei Assuero, oferecer-lhe dez mil talentos (342 mil quilos) de prata ao cofre real, para exterminar, não somente o seu inimigo Mardoqueu, mas também a todos os judeus.
Matar apenas Mardoqueu não seria suficiente. Era necessário exterminar com todo o povo judeu, por causa de Mardoqueu.

Em nossas vidas não é diferente.
Vivemos nas paralelas de Mardoqueu e Hamã.
Às vezes somos Hamã, a paralela do mal. E às vezes somos Mardoqueu, a paralela do bem.
Mardoqueu tipifica o Senhor, que através do Espírito nos conduz ao triunfo sempre (II Co. 2:14).
Hamã, o agagita, tipifica o inimigo, o nosso adversário, o diabo, que chega como ladrão, simplesmente para matar, roubar e destruir (Jo. 10:10).
Por não nos prostrarmos, nem nos inclinarmos diante do inimigo, ele fica insatisfeito, e vem com tudo contra nós.
Para o inimigo Hamã, não é suficiente matar, roubar e destruir. Porém, antes de destruir, ele costuma se utilizar da arma da distração, porque nos distraindo, ele nos destrói no que existe de mais belo em nós, que é a nossa fé, a vitória que vence o mundo (I Jo. 5:4).
A distração é muito perigosa, porque é uma arma que consegue atingir o seu alvo, principalmente, chegar ao seu fim, que é a destruição de quem intenciona destruir.
Houve uma reportagem, numa determinada emissora de televisão, onde a estatística de roubo é maior, quando o ladrão percebe que a vítima está distraída.
Os distraídos são os alvos dos ladrões. Nunca os que não estão distraídos.
Então, fica a dica, como o carioca costuma dizer: Não se distraia, não se distraia e não se distraia.
Não se distraia, em momento algum de sua vida.
Não se distraia!



Tenha uma vida de muita vigilância.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

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