A corça Dorcas.

"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma."
Sl. 42:1.

Dorcas ou Tabita, que em grego significa gazela ou corça, teve uma vida dedicada à obra de Deus, usando apenas uma agulha e um carretel de linha, para costurar roupas a quem carecia.
É interessante o significado de seu nome ser corça.
A corça tem seu habitat nas altas montanhas rochosas. Por isso, passa grandes períodos sem beber água.
Entretanto, quando desce, por causa da sede, fica ansiosa e busca ardentemente por águas.
Da mesma forma, quando está sendo perseguida por felinos predadores, ou caçadores, ela busca correr e mergulhar nas águas profundas, para que as águas retirem o seu odor e seu perseguidor perca o seu rastro.
A corça tem um olfato privilegiado, a ponto de sentir o cheiro de lençóis de águas a quilômetros de distância.
Assim sendo, as águas são a sua esperança de sobrevivência.
A corça não corre de modo comum, mas salta de maneira bem veloz em ziguezague, o que torna difícil a sua perseguição.
Dorcas tinha apenas uma agulha e um carretel de linha. E isso foi o suficiente para que ela fizesse a sua história de vida, costurando túnicas e vestidos, para carentes, enquanto vivia.
Dorcas morreu. E era muito amada.
Pessoas, que amavam a Dorcas, foram à procura de Pedro, em Lida, a fim de levá-lo a Jope, para orar por Dorcas.
Encontraram Pedro e o levaram a Jope, para ressuscitar a Dorcas, pelo clamor de um povo que muito a amava.
É preciosa aos olhos do Senhor a morte de seus santos; porém, Deus foi vencido pelo clamor de um povo que amava a Dorcas e respondeu, trazendo-a de novo à vida, diante da fala de Pedro, que disse: "Tabita, levanta-te!"
Esta boa notícia da ressurreição de Dorcas foi propagada por toda a Jope e muitos passaram a crer no Senhor.
Este fato está registrado em At. 9:36-42.

Nada acontece por acaso.
O nome de Dorcas tem um significado muito marcante.
Dentro de sua carência pela água da vida, que é Jesus, ela buscou no que tinha, agulha e linha, algo para saciar a sede de outros, carentes de túnicas e vestidos. E através desta obra, Dorcas fez uma história com Deus, agradando-o, numa comunhão tão tremenda, a ponto de vencer a morte e voltar à vida.

Que ansiemos sempre por esta água. E que naquilo que temos, vejamos um meio de levar outros a serem também  saciados de sua sede de Deus.

Aquele Abraço Águia!