quarta-feira, 25 de abril de 2018

O verdadeiro altar.

"E jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora."
Ap. 10:6.

A palavra altar, tem sua origem no latim clássico "altare" ou "ara", apresentando o significado característico de ser um lugar elevado, onde é oferecido um sacrifício a Deus pelo sacerdote.
O verdadeiro altar foi erguido a Deus, através do sacrifício de Jesus na cruz do calvário, onde foi consumado todo o tipo de martírio, dor e flagelo de tristeza, fazendo com que o homem passasse a ter, por intermédio de sua ressurreição, um novo começo de vida alegre, feliz e sonhos realizados por Deus.
O verdadeiro altar, Jesus Cristo, aproximou o homem a Deus.
Entretanto, muitas vezes, o homem faz das circunstâncias adversas e até impossíveis um altar, onde passa a viver no foco da idolatria destas situações.
A partir daí, o registro de sua identidade torna-se este altar de problema; e  quanto mais ele se envolve, mais esta idolatria fica impregnada em sua rotina de vida.
Deus não é Deus de acasos, mas de propósitos.
Tudo que Deus permite acontecer na vida do homem, tem algo a mais de propósito e sempre é para triunfo pleno. Pois, ele costuma fazer do nada tudo de maravilhoso, simplesmente porque a ilógica faz parte de sua peculiaridade de realizar milagre.
Entretanto, para que isso aconteça, o homem não pode fazer dos problemas e adversidades que surgem, um altar de idolatria, num registro de identidade para toda a sua rotina de vida.
Existe uma personagem na Bíblia Sagrada chamada Ana, que tinha tudo pra erguer um altar de idolatria, em relação a sua esterilidade. Até porque o seu próprio esposo lhe disse, questionando-a, que ele era melhor pra ela do que dez filhos (I Sm. 1:8).
Na Mesopotâmia, quando uma mulher não conseguia dar filhos para o marido, no período de dez anos, ele podia despedi-la, cancelando o casamento.
No entanto, Elcana amava tanto a Ana, que não a despediu.
Penina, a outra esposa de Elcana, humilhava muito a Ana, por ser fértil e ter tido muitos filhos, e Ana ser estéril.
Ana vivia, diante de sua realidade, uma vida triste e amargurada.
Entretanto, Ana não fez desta esterilidade um altar de idolatria, como registro de identidade na sua rotina por toda a vida. Por isso, buscou ao Senhor com todas as forças, a ponto do seu semblante não ficar mais triste como antes (I Sm. 1:18).
E assim sendo, o Senhor Deus acabou com a sua vergonha, concedendo-lhe Samuel, que ela entregou ao Senhor como voto (I Sm. 1:20-28). E depois de Samuel, Ana teve mais três filhos e duas filhas (I Sm. 2:21).
Deus não é Deus de acasos, mas de propósitos.

Que saibamos viver sempre, sem erguer altar de problemas como emblema de idolatria.

Que vivamos vendo os propósitos divinos em tudo que acontece.

Aquele Abraço Águia!

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