terça-feira, 19 de junho de 2018

Estamos sendo aperfeiçoados.

"O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza."
II Co. 12:9.

A arte japonesa "Kintsugi" ou "Kintsukuroi", é considerada um processo técnico, um método de reparar, recuperando cerâmicas ou pratos esmaltados, porcelanados, com laca espanada ou misturada com pó de ouro, prata ou platina.
Na cultura japonesa, as peças que recebem este reparo, são mais valorizadas do que as que estão perfeitas, intactas.
Diante desta realidade, caminhando com o aprendizado sobre esta verdade do interessante processo artístico e técnico "Kintsugi", vemos o quanto é transitória a beleza sem emendas; e o quanto a beleza com ajustes, com as marcas das rachaduras, apresentam o seu valor.

Na vida nossa de todos os dias, celebramos e expomos o que não apresenta imperfeição; e escondemos o que trouxe ferida, rachadura em nosso cotidiano, como também os nossos erros.
Traumas sofridos, dores, não devem se apagados, porque nos trazem amadurecimento.
Os erros grandes e pequenos que cometemos são escondidos, camuflados e disfarçados. Porém, o que torna bela a vida, é o reconhecimento de que somos sujeitos a falhas; e no legado do amor de Deus, vamos nos libertando da rotina humana de sempre querermos culpar o vento, pela desordem feita, passando sim, a admitir, que deixamos a porta aberta pra ele entrar.
O aperfeiçoamento do Senhor, com poder, é atuante em nossos momentos de fraqueza e imperfeição (II Co. 12:9).
A presença divina em nossas vidas, por intermédio do Espírito Santo requer de nós quietude, silêncio (Hc. 2:20).
Deus não trabalha em meio a barulhos e questões.
O sangue de Jesus Cristo betumou e restaurou o vaso, que somos nós.
E no processo divino de fazer de novo, passamos a ter, em Cristo, novidade de vida (Rm. 6:4).
Por isso, o recomeço com Jesus, é começo. E na riqueza inestimável do seu sangue, fomos resgatados para nos tornarmos sempre mais do que vencedores (Rm. 8:37).

Que entendamos que tudo que vivemos, contribui para o nosso bem.

Aquele Abraço Águia!

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