sexta-feira, 15 de junho de 2018

Piruá ou pipoca.

"O fogo arderá."
Lv. 6:13.
Tenho boas lembranças da infância.
Gosto muito de pipoca.
Hoje em dia a facilidade de fazer pipoca é muito grande. Pois, já podemos comprar em saquinhos e levar por alguns minutos no forno de microondas,  que fica pronta, automaticamente.
Porém, eu sou da época em que se fazia pipoca, adicionando uma quantidade de milho numa panela com óleo bem quente.
Eu ficava impressionada com o barulho do milho pulando. E de repente, minha mãe tirava a tampa da panela e estava pronta a pipoca quentinha, como uma flor.
Minha mãe adicionava sal, numa quantidade de pipoca; e açúcar, em outra parte de pipoca, para dar sabor. E como era bom assistir a televisão comendo pipoca, principalmente quando o dia estava chuvoso e frio.
A curiosidade de como o milho virava a flor de pipoca, aprendi depois.
Cada grão de pipoca contém uma certa quantidade de água, amido, fibras e óleo.
Diferente de outros grãos, a casca externa do milho de pipoca é extremamente resistente e dura.
Quando o milho de pipoca é adicionado no óleo super aquecido ou no forno, o óleo e a água presentes no interior do milho, transformam o grão em um ambiente muito pressurizado.
Nestas condições, o amido do milho amolece, fica gelatinoso e expande a casca, tornando-a menos resistente.
Com a pressão e a temperatura aumentando até o ponto limite de aproximadamente 135 psi, quando o seu interior chega a 180 °C, a água fica vaporizada, o óleo bem quente e com a pressão extrema, estoura o milho, se tornando pipoca.
É interessante observar que sempre ficam alguns milhos que não estouram, se tornando pipoca
Os milhos que não estouram, são chamados de "piruás" ou "viúvas" em alguns locais.
Assim sendo, "piruá" é o milho resistente que não é transformado em pipoca.
Aprendemos com esta verdade sobre o milho da pipoca, o quanto devemos nos envolver na unção transbordante do Espírito Santo.
Nós precisamos ser pipoca e não "piruá".
Lembrando que o "piruá" é o milho resistente ao ambiente aquecido que não se transforma em pipoca.
Não podemos ser resistentes ao Senhor, mas sujeitos a ele (Tg 4:7)
Jamais, em nossa caminhada de comunhão com o Senhor, podemos estar resistentes à boa, agradável e perfeita vontade dele para as nossas vidas.
Jamais, em hipótese alguma, podemos ser "piruá".
Que sejamos sensíveis e estejamos sempre envolvidos no mover da santa unção do Senhor.
Aquele Abraço Águia!

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