Museu Nacional.

"A vida passa depressa."

Sl. 90:10.

Lembranças lindas da infância, uma história de duzentos anos do "Museu Nacional", que de repente, em alguns minutos, o fogo levou.

E tudo virou cinza.

Guardo, com carinho e muita saudade, os passeios à "Quinta da Boa Vista", muitas vezes em excursão da escola, outras vezes em passeios com a mamãe e meus irmãos. 

Antigamente, passeio à "Quinta da Boa Vista", visitando o "Museu Nacional" e ao "Jardim Zoológico" era maravilhoso. 

Até hoje é uma opção de diversão para as famílias e grupos de amigos.

Eu e minha irmã corríamos felizes. Depois, minha mãe nos chamava para o piquenique.

Tudo isso era bom demais.

"Museu Nacional", em estado precário de conservação, é destruído por um incêndio.

E assim é a vida.

Este fato surpreendente e triste sobre o incêndio do "Museu Nacional", me trouxe a uma reflexão muito séria sobre a vida nossa de  todos os dias.

A vida nos traz desafios, propostas a todo o momento.

Temos de enfrentar com ímpeto e ousadia.

Não há como parar, recuar ou desistir.

Muitas vezes, pensamos que tudo está estabelecido de modo definitivo. Mas, de repente, num instante, tudo muda.

Os imprevistos estão aí, visíveis ou invisíveis, perceptíveis ou imperceptíveis.

Enfim, ninguém pode garantir que algo, nesta vida nossa de todos os dias, seja definitivo.

As pessoas estão com muita pressa.

É uma pressa absurda!

É pressa demais!

É tanta pressa, que as pessoas estão se esquecendo de suas histórias, de suas origens, do que é essencialmente importante e faz bem às suas vidas.

E o que pode ser feito, diante de tanta pressa, que provoca "stress" e ansiedade?

E o que pode ser feito, diante do desamor, que está sendo tão comum nos dias atuais?

E o que pode ser feito, diante de tanta maquiagem e disfarces diversos das pessoas, fingindo que estão felizes e que estão bem, onde a realidade revela que é tudo ao contrário?

Não sei até que ponto, mas vale a pena repensar e refletir sobre o que está sendo feito por cada um de nós como "Igreja".

É necessário, mais do que imprescindível, que a "Igreja de Cristo" se posicione, retomando a sua postura de "Noiva do Cordeiro", não se prostituindo com políticos, religiosos e famosos da mídia gospel, artística e esportiva. Porém, voltando à essência de Igreja.

Pois, se não houver mudanças urgentes, o fogo irá levar tudo e todos.

E este fogo não poderá ser apagado, como foi o incêndio do "Museu Nacional". 

E aí, será muito triste, porque não será revertido este quadro.

Que haja  a conscientização de cada um de nós como "Igreja".

Aquele Abraço Águia!