"O Senhor aperfeiçoará o que me concerne."
Sl. 138:8.
Vivemos a mercê de tantas coisas, impomos condições, apresentamos sempre muitos critérios e opiniões pessoais, porque somos assim, tendenciosos a achar que em tudo temos sempre razão.
Nunca nos colocamos diante do espelho da nossa consciência, para vermos em que ponto estamos acertando ou errando.
Entretanto, enquanto ficamos nos nossos achismos, querendo provar alguma coisa, muitos estão precisando de uma simples frase de ânimo, tipo: "Vai dar tudo certo", ou "Não desista que você vai conseguir" e outras frases similares.
A única certeza que temos é que nada temos. Nada trazemos para este mundo quando nascemos, e nada iremos levar quando morrermos ( I. Tm 6:7).
Então, por que tanta guerra, pra proclamar a paz?
Por que tantos apelos de amor na poesia, na canção, e as pessoas vão cada vez mais se degladiando.
Eu não sei até que ponto vale a pena o silêncio, diante de tantos brados odientos dos que são contrários a tudo, a todos e até a Deus.
Existe em nós um clamor constante por justiça, por paz, por amor e união entre os homens. Porém, apesar deste clamor, vivemos uma guerra íntima entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre o fazer e o não fazer.
A ciência comprovou que o homem só pode ser feliz, fazendo o seu próximo feliz.
Não podemos fugir jamais desta realidade.
Parece ser muito simples; porém, o próprio Apóstolo Paulo, viveu muitas vezes este conflito. Tanto, que ele desabafou para os Romanos, da seguinte forma: Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim (Rm. 7:15-21).
E assim somos, tal qual descreveu Paulo o seu perfil.
O que nos faz viver uma vida com novidade de vida, é a realidade do plano salvador de Jesus Cristo.
O único Deus vivo, que pode mudar toda a nossa tendência egoísta e má para a vida, é o Senhor Jesus Cristo.
E quanto a nossa inclinação, de buscar justificativa pra tudo que vemos não ser favorável aos nossos conceitos, Jesus muda completamente.
Ele nos faz ver que não somos perfeitos. E nos faz descobrir que precisamos dele, para sermos aperfeiçoados nele todos os dias, cada dia de uma vez.
Aquele Abraço Águia!
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