terça-feira, 1 de janeiro de 2019

As rabanadas.

"Cristo vive em mim."
Gl. 2:20.

É interessante observar como as pessoas gostam de rabanada.
E a feitura de uma rabanada é algo muito artesanal; porém, de uma arte inigualável, envolvendo muito carinho e amor, com ingredientes distintos, como:
O pão, que é umedecido no leite, depois passado na clara em neve misturada com a gema, depois sendo levada a fritura. E por último, polvilhada com canela e açúcar.
Assim, está pronta a rabanada.
Alguns andam modernizando a receita tradicional da rabanada, levando-a ao forno; outros adicionam leite de coco; outros adicionam leite condensado; outros retiram o leite, para que ela fique mais endurecida.
Enfim, as alterações são diversas, mas no final, tudo fica perfeito, para quem gosta de saborear este prato, tão comum no Natal e no Ano Novo.
Todos buscam o que é ideal, para que tudo se transforme na bela rabanada.

Eu confesso que fujo desse gosto da maioria das pessoas. Rabanada não é a minha preferência. Tenho uma inclinação maior às amêndoas, principalmente as avelãs e damasco desidratado.
Se não tivesse rabanada no Natal nem no Ano Novo, eu passaria muito bem. Enquanto, existem pessoas que dizem insistentemente, que sem rabanada não tem Natal nem Ano Novo, de tanto que gostam.

Eu fiquei admirada, quando fui comprar apenas um pão, que dá mais ou menos dezoito a vinte rabanadas, e vi pessoas comprando dez a quinze pães.

Então, fica a pergunta: Se rabanada não é algo que eu goste, e muitas vezes, como rabanada por educação, quando visito alguém, por que me sujeitei a ficar na cozinha, num calor insuportável, de mais de 40°, na véspera de Natal e de Ano Novo, pra prepará-las; além de ter de enfrentar uma fila absurdamente imensa no mercado, pra comprar apenas um pão de rabanada?
A resposta é simples. Se eu me sujeitei a fazer rabanadas, foi pra alguém. Minha mãe Luzinete gosta muito de rabanada. Pra ela, se não tiver rabanada, não existe Natal nem Ano Novo.
Então, fazer rabanadas não foi uma questão de gosto, mas simplesmente uma questão de obediência.

Quando entramos na questão da obediência, nos deparamos com algo muito difícil; porque obedecer, além de ser submeter-se à vontade de outra pessoa, cumprir um mandado de alguém, envolve claramente uma renúncia, que é renunciarmos ao que realmente queremos, ao nosso "eu", e normalmente fazermos o que não queremos fazer.

A obediência caracteriza, de modo bem minucioso, o nosso amor por alguém.
Assim sendo, obedecemos quando amamos e porque amamos. E por causa deste amor, a obediência acaba não sendo dificultosa, mas flui de modo bem natural e sublime.
O amor nos classifica como obedientes.

A palavra de Deus nos traz histórias tremendas, de pessoas que foram extremamente abençoadas, porque obedeceram a Deus.
Assim sendo, a obediência traz para as nossas vidas a bênção divina (Dt. 28:1-14).

A obediência é uma demonstração de pleno amor a Deus, dentro de uma linda história que travamos com Ele, de vitórias em todas as áreas da vida; porque quando vivemos uma vida de obediência ao Senhor Deus, temos sempre o melhor desta terra (Is. 1:19).

Aquele Abraço Águia.

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