"Cristo vive em mim."
Gl. 2:20.
E quando surge o medo?
O Pai Nosso vem até nós de mansinho e nos abraça, trazendo confiança, para que nós mesmos enfrentemos o que nos atemoriza, fazendo com que vejamos com os olhos dele a riqueza inestimável da vida.
Quando caímos ele nos ergue e nos mostra como lapidar as pedras do caminho e torná-las instrumentos para o nosso próprio benefício.
O segredo é sobre o quanto amamos.
Sendo luz.
Sendo amor.
Sendo filho do Pai.
E quando sentimos ansiedade?
O Pai Nosso nos envolve em seus braços, nos conduzindo à uma quietude quase imperceptível. E aí, neste acalanto, descansamos nele.
A pressa das pessoas ao redor nos leva a ver que não dá pra viver correndo tanto assim.
Correr demais traz o cansaço.
Não podemos viver brigando com o tempo.
Há um tempo determinado para que tudo fique do jeito que tem de ficar. E isso o Pai sabe muito bem, porque ele tem o domínio do tempo.
Portanto, não dá pra correr.
A espera é necessária.
Esperar sem reclamar.
Esperar sem desespero.
Esperar, na certeza de que vai dar tudo certo.
E quando tudo chega no limite, na dimensão da impossibilidade?
É incrível como temos receio do que é impossível.
Procuramos sempre contornar as impossibilidades, procurando, de modo subjetivo, outros recursos, que gerem circunstâncias satisfatórias, para não termos de enfrentar o impossível.
Entretanto, quando a impossibilidade surge, para que haja a manifestação do Pai, que não tem como a impossibilidade continuar, é necessário que nós desabafemos pra ele, todas as impossibilidades, porque para ele não há impossível.
E quando surge a solidão?
Jesus viveu o abandono, a traição, o desprezo, a rejeição.
O diabo investiu intensamente, usando até discípulos para Jesus experimentar a solidão, porque o inimigo sabia que o Senhor venceria a cruz. Então, ele tentou fazê-lo viver a solidão, para que ele desistisse da cruz.
Porém, neste momento é que Jesus superou todo o abandono e seguiu firme para a cruz.
Onde parecia ser o fim, era o nosso começo, na cruz.
O Pai Nosso, a partir da cruz e do sacrifício de Jesus Cristo, nos deu o registro de filhos dele.
Nunca mais ficamos órfãos, pois ele nos deu o Espírito Santo, que reside em nós.
Deus é Pai, não é padrasto.
O pastoreio do Senhor para as nossas vidas, revela que, ele é o Pai que está presente em todos os momentos, como é o significado em hebraico da palavra pastor (Sl. 23:1).
E o Pai que está presente, jamais nos abandona, ou nos deixa sozinhos em momento algum (Mt. 28:20).
E este cuidado do Pai Nosso é simplesmente lindo!
Aquele Abraço Águia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário