quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Identidade verdadeira.

"Eu sou a verdade."
Jo. 14:6.

Jesus Cristo é a verdade (Jo. 14:6). E como a verdade, que é Jesus, quando é conhecida, traz completa libertação (Jo. 8:32), Deus nos formou pra vivermos em verdade, falarmos a verdade, andarmos na verdade e sermos de verdade.
Nada pode fugir a esta característica de identidade maior em cada um de nós.
Dentro da realidade em que fomos criados e formados, o corpo responde a verdade que ouvimos.
E isso é algo muito interessante!

A neurociência aplica esta verdade à empatia, como fator preponderante nos relacionamentos interpessoais. Tanto entre amigos, familiares, como nos conjugais.
Empatia significa a capacidade psicológica que alguém consegue sentir o que o outro está sentindo.
Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que o outro sente.
Existe a empatia afetiva, cognitiva e solidária ou compassiva.

Empatia afetiva.
A empatia afetiva é um sentimento sem muita explicação lógica.
Exemplificando, este tipo de empatia surge quando é ouvida uma verdade. Automaticamente, o córtex pré-frontal, no cérebro, recebe esta informação verdadeira, analisa e reconhece a informação.
A partir deste reconhecimento, esta verdade vai para o estriado ventral, em seguida para a ínsula e depois para o núcleo acumbente (que são estruturas do amor, que revelam relaxamento e segurança) e liberam substâncias e componentes químicos benéficos para o cérebro, todos os órgãos e todo o corpo.
A empatia afetiva, conduz os relacionamentos a uma harmonia imensa.
Esta harmonia é definida, por causa das ondas cerebrais. E em alguns casos, são até idênticas.
Isso é visto na vida de casais que vivem em grande harmonia, ou em relacionamento de grandes amigos, onde há muita afinidade.

Empatia cognitiva.
Este tipo de empatia surge quando é ouvido um elogio falso, colocado como se fosse verdadeiro, para ser conveniente ou para obtenção de algum benefício próprio, o córtex pré-frontal recebe esta informação falsa, não reconhece como verdadeira, conduz para o cíngulo posterior (que é um aglomerado de fibras de substância branca em formato de "c", com axônios, onde é evocado a memória e a aprendizagem), que tem a função de sinalizar com um alerta, diante da mentira falada, como se fosse verdadeira.

Empatia solidária ou compassiva.
A empatia solidária ou compassiva traz não só a compreensão de uma pessoa, mas sentimentos solidários para com ela, conduzindo o solidário a ter atitudes benéficas, pela empatia afetiva, ajudando esta pessoa, naquilo que é necessário.

No livro de II Rs 4:1-7, é contada a história da esposa de Obadias, que havia sido mordomo do Rei Acabe (I Rs. 18:1-16).
Ela busca pelo profeta Eliseu, dizendo de sua vida precária com a viuvez e o sufoco que estava passando, porque os credores queriam levar seus dois filhos como escravos, a fim de compensar a imensa dívida que seu esposo havia deixado.
Eliseu pergunta à viúva o que ela tinha em casa. E ela disse que só tinha um pouco de azeite.
A partir desta quantidade mínima de azeite que havia, o profeta disse para ela pegar muitas vasilhas com os vizinhos, trancar-se em seu quarto e começar a vivenciar o milagre da multiplicação do azeite.
A viúva gozava de uma empatia afetiva com os vizinhos. Se não fosse isso, ela jamais teria conseguido tantas vasilhas.
Sendo agraciada com este milagre, o profeta Eliseu disse à viúva para vender o azeite, pagar a dívida e viver do resto.
A realidade da viúva em viver do resto, foi que ela ficou milionária.

Aprendemos com a história da viúva de Obadias, de como é importante termos e mantermos um bom relacionamento com as pessoas!
Ninguém consegue conquistar coisa alguma sozinho.
Ao invés de apontarmos o dedo, é mais do que necessário sermos de verdade e estendermos a mão.
Assim sendo, estaremos vivendo a identidade de Jesus, que é a própria verdade, a verdade absoluta de Deus.

Aquele Abraço Águia.



Nenhum comentário:

Postar um comentário