E a gente vive e vive.

Ao teu nome dá glória.
Sl. 115:1.



Dentro dos critérios, das convicções e até dos recursos que nos apropriamos, muitas coisas são repetitivas, na corrida competitiva da vida.
E a partir dessas repetições, acabamos tendo também o mesmo repertório, nos tornando muito gêmeos, nas decisões e nas atitudes, das propostas que a vida apresenta a cada dia.
Assim sendo, tudo é muito igual:

- E a gente vive de talvez.
A vida tem uma cumplicidade muito grande, com quem quer viver, mediante tudo que acontece, com todas as certezas necessárias, para as decisões que precisam ser tomadas.
Não tem como ficar vivendo de talvez. Pois, as dúvidas aparecem no talvez. E automaticamente, os medos tornam-se evidentes, provocando avalanches ordinárias.
E a gente vive, contando com o Senhor, para eliminar com o talvez.

- E a gente vive se distraindo.
A distração se apresenta como um convidado especial, diante de tantas tarefas, emoções e outras coisas acumuladas, que freiam um crescimento maior, na vida do distraído.
Os grandes roubos, os assassinatos, as diversas traições, têm ocorrido, por causa da distração.
E a gente vive, contando com o Senhor, para eliminar com a distração.

- E a gente vive de quase.
A maioria das frustrações, acontece sempre na área do quase.
E são os quases, que atrofiam mais ainda, a caminhada de vida de cada um.
O quase promove um desgaste muito grande, porque é criado uma imensa expectativa, para uma conquista vitoriosa. E de repente, a vitória não é alcançada; ficando apenas na área do quase.
Ninguém aguenta viver de quase.
E a gente vive, contando com o Senhor, para eliminar o quase.

- E a gente vive de não tem nada a ver.
A ideia de viver, da maneira como acredita ser a melhor, faz a gente se ajustar facilmente ao não tem nada a ver, na tentativa constante de alargar a porta.
Entretanto, a porta não passou por reforma alguma. A porta continua estreita.
E a gente vive, contando com o Senhor, para eliminar com o não tem nada a ver.

- E a gente vive de não poderia ter sido assim.
A ideia da gente, é constantemente estar a mercê de uma escrita totalmente própria, com o que a gente acha, que é o que pode ser, acontecer, para que a gente viva bem e feliz.
Por isso, quando alguma coisa acontece contrária, ao que já foi colocado como o registro de vida que a gente quer, logo surge a frase de não poderia ter sido assim.
Só que a história de cada um, tem a escrita muito própria divina. E somente Ele, sabe o que é o melhor para a gente ser feliz.
E a gente vive, contando com o Senhor, para eliminar com o não poderia ter sido assim.

- E a gente vive de desculpa.
A desculpa surge para trazer o alívio da culpa. E, por intermédio da desculpa, logo é projetado para o próximo, todo o processo de culpa. E tudo isso é simplesmente para aliviar a culpa.
Ninguém quer assumir culpa de situação ou de coisa alguma. Por isso, a desculpa é a opção mais cômoda, em que todos investem.
E a gente vive, contando com o Senhor, para eliminar a desculpa.

É necessário, é importante, é imprescindível, que comecemos a fugir das mesmices, dos rascunhos que existem na nossa rotina de vida.
Precisamos sim, buscar sempre uma direção de plenitude, com o Senhor; procurando viver em completa obediência com a sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).
Assim sendo, estaremos sempre, usufruindo do que for o melhor desta terra (Is. 1:19); e as bênçãos de Deus também nos alcançarão (Dt. 28:2).


Tenha uma vida de vida.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!