sábado, 25 de abril de 2015

Exigências e mais exigências, para que a vida não fique monótona.


Todas as coisas contribuem.
Rm. 8:28.



Na vida nossa de todos os dias, temos como hábito, e isso se tornou algo bastante corriqueiro, querer e exigir a perfeição das pessoas que convivemos.
É interessante que sempre queremos que o outro, com quem convivemos, viva a mercê de nos atender nas nossas queixas e nos nossos lamentos, estando sempre disponível para nos ajudar.
A nossa exigência de perfeição do outro, muitas vezes chega ao patamar do máximo e não abrimos mão disso.
E dentro deste pico de exigência, vamos criando as nossas maneiras mais absurdas de imposições, para que tudo fique mais imperfeito ainda.
E tudo acontece, porque nós temos a síndrome da perfeição. Nós nos julgamos perfeitos.
O nosso espelho pessoal, está sempre nos favorecendo. E também, de maneira muito direta, o nosso "eu", passa a ser mais agigantado. E nos tornamos coniventes e cúmplices com este "eu".
A ideia do espelho pessoal, é para que nós vejamos o que e em que precisamos melhorar.
O problema maior, é que não achamos que estamos precisando melhorar, porque simplesmente nos julgamos perfeitos. Sendo assim, não vemos necessidade de tentar melhorar, porque estamos bem, estamos sendo atendidos naquilo que desejamos.
Entretanto, ver que as coisas não são do jeito que elaboramos, num grau extremo de perfeição que colocamos, para o nosso dia a dia, não nos faz bem.

Dentro das exigências e mais exigências, diante do que cada um de nós deseja, o bom da vida é que neste tão complexo mundo em que vivemos, cheio de específicas ordens ou regras a seguir, a imperfeição existe em cada um de nós.
Assim sendo, de imediato, precisamos descobrir que somos imperfeitos. E feita esta descoberta, em relação ao que vivemos, sob todos os aspectos, precisamos ver que o Senhor Jesus Cristo vai trabalhando em nós, por intermédio do Espírito Santo, que nos foi dado, nos aperfeiçoando e nos conduzindo, ao que Ele classifica e considera como sendo o melhor para as nossas vidas.
E tudo vai caminhando segundo os critérios plenos divinos, segundo a sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).
E tudo fica sendo uma questão de lógica divina, que aos nossos olhos não tem lógica alguma. Porém, é o modo sublime e soberano de Deus trabalhar por nós.
E sendo o Senhor Deus ao nosso favor, quem poderá ser contra nós? (Rm. 8:31).

Dentro desta realidade imposta, não proposta, de exigências e mais exigências, para que a vida não fique monótona, passamos pelo filtro divino, que vai nos aperfeiçoando, diante da matéria-prima apresentada, como base suficiente, para o trabalhar divino, que atua de modo esplêndido, fazendo o que quer, com quem quer e como quer, registrando e autenticando assim, a sua sabedoria.
Não há o que temer. Deus é Deus.
Não há o que exigir. Deus é Deus.
Não há o que duvidar. Deus é Deus.
Não há como parar. Deus é Deus.
Não há como desistir. Deus é Deus.
A verdade de Deus precisa estar bem entranhada em nossas vidas, para que assim, vivamos em conformidade com o Senhor, numa plena e intensa comunhão, não nos conformando com este mundo, mas sendo transformados pela renovação do nosso entendimento, para experimentarmos assim, qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Porque pela graça, que nos é dada, dizemos que não sabemos mais do que nos convém saber, mas que sabemos com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um de nós (Rm 12:2-3).



Tenha uma vida tranquila.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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