terça-feira, 28 de abril de 2015

Nem tudo que é aparentemente definitivo, pode ser considerado definitivo, enquanto Deus não der a última palavra.


Deus é fiel.
I Co. 10:13.



Nem tudo que é aparentemente definitivo, pode ser considerado definitivo, enquanto Deus não der a última palavra.
Assim sendo, as lágrimas por algum sofrimento, devem ser vistas como um colírio, que vão lubrificando os olhos do homem, para que ele possa ver melhor as vitórias, que ele vai conquistando em sua vida de todos os dias, que Deus lhe concede.
Um extremo cansaço, funciona apenas como uma pausa necessária, para que haja a restauração humana. E assim, o homem possa gozar melhor de suas conquistas.
As adversidades são exercícios, para que haja uma melhor estruturação na vida do homem. E assim, renovado em sua condição de vida, o homem caminha em direção ao que Deus preparou para a sua vida. Pois, a ordem divina, para a vida do homem, é sempre torná-lo mais do que vencedor, por Cristo Jesus (Rm. 8:37).
Sempre as dificuldades surgem antes das grandes vitórias. E isso é fato.
Sempre o homem fica questionando o motivo de tais dificuldades ocorrerem em sua vida. E estas questões são cada vez mais imensas, porque a natureza humana carrega esta tendência de em tudo e por tudo questionar.
Entretanto, apesar das diversas questões do homem, Deus continua sendo Deus e sempre sabe o que faz.
O homem tem uma característica muito peculiar, de ser ingrato a Deus pelos seus feitos em sua vida.
As dificuldades, que muitas vezes atingem o grau de impossibilidade, ocorrem para dar ao homem um sentimento de gratidão a Deus pela vitória, além, é claro, de firmar nele o sentimento de valorizar aquilo que conquistou.

Nem tudo que é aparentemente definitivo, pode ser considerado definitivo, enquanto Deus não der a última palavra.
Assim sendo, antes do milagre, surge a impossibilidade.
Antes da cura, vem a doença.
Antes da conquista, vem a luta.
Antes do sorriso, vem as lágrimas.
Antes das boas gargalhadas, vem o choro.
Antes da alegria, vem a tristeza.
Antes da exaltação, vem a humilhação.
Antes da certeza, vem a dúvida.
Antes do bem, vem o mal.
Antes do que é bom, vem o que é ruim.
Antes de tudo, vem o nada.
Antes da verdade, vem a mentira.
Antes do que é maravilhoso, vem o que é fantasioso.
Antes do que é suficiente, vem o que é insatisfatório.
Antes do que é garantido, vem o que é duvidoso.
Antes do que pode ser considerado um banquete, vem as migalhas.
Antes do que é estabelecido, vem o que não é firme.
Antes do que é definitivo, vem o que é efêmero.
Antes do que é firme, vem o que é amorfo.
Antes do que prevalece, vem o que é passageiro.
Antes do que é eterno, vem o que é breve.
Antes do que é próspero, vem o que é mesquinho.
Antes do que pode ser, vem o que pode ter.
Antes do final, vem o começo.
Antes do mais, vem o menos.
Antes do que é melhor, vem o que é pior.
Antes do amor, vem o ódio.
Antes do amigo, vem o inimigo.
Antes daquilo, vem o isso.
Antes do conhecido, vem o desconhecido.
Antes do que é sublime, vem o que é decadente.
Antes do que é favor, vem o que é contra.
Antes do que é certo, vem o que é errado.
Antes do que é imediato, vem o que é demorado.
Antes do que é favorável, vem o que é desfavorável.
Antes da esperança, vem a desesperança.
Antes do que é perfeito, vem o que é imperfeito.
Antes do que é objetivo, vem o que é subjetivo.
Antes do que é permanente, vem o que não é.
Antes do que é sério, vem o que é irônico.
Antes da vida, vem a morte.
Antes do ponto final, vem as vírgulas.

Nem tudo que é aparentemente definitivo, pode ser considerado definitivo, enquanto Deus não der a última palavra.
Na história do rei Davi, surgiu uma conspiração de seu filho Absalão contra ele, para tomar-lhe o reino de Israel.
Assim sendo, Davi se retirou do palácio, e passou a caminhar fugitivo, para que seu próprio filho não o matasse.
Tudo parecia que estava a favor de Absalão.
Entretanto, o reino era de Davi. E por causa desta usurpação de Absalão, no tempo de haver a plena justiça de Deus, ele ficou simplesmente preso com os seus lindos cabelos, que era o seu ponto vaidoso, num carvalho (II Sm. 14:25-26).
E assim, Absalão se tornou presa fácil para que o capitão do exército de Davi, Joabe, o matasse (II Sm. 18:9-18).
Absalão se iludiu, achando que tudo que ele havia conquistado, em cima de uma situação ordinária, conspirando contra o seu pai, poderia ser definitivo.
Entretanto, ninguém pode ser feliz, em cima da infelicidade de alguém.
A morte de Absalão, foi o juízo de Deus. Pois, nem tudo que é aparentemente definitivo, pode ser considerado definitivo, enquanto Deus não der a ultima palavra.



Tenha uma vida definitiva com Jesus.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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