quinta-feira, 2 de abril de 2015

Rumo silencioso.


Eu sou o caminho.
Jo. 14:6



Refletindo sobre o silêncio do outono, classificado como a estação silenciosa, e também sobre o meu forçoso silêncio, por causa de uma tosse e rouquidão, fiquei pensando muito sobre o caminho do silêncio, neste mundo tão barulhento e que precisa de mudanças pra ontem, com muita urgência.
E é no mundo do silêncio, que precisamos aprender a viver. Pois, todo o contexto divino, de trabalhar em prol de nossas vidas, tem a ver com o Espírito Santo.
E como o Espírito Santo é muito sensível a barulho...

Rumo silencioso, por um mundo melhor.
Rumo silencioso, no mundo do silêncio, porque no rumo do silêncio, tudo é visto de maneira mais contemplativa.
Rumo silencioso, e a vida só será vida, dentro do que é conhecida e o que poderá vir a ser muito mais ainda, se houver, em cada um de nós, a certeza de que precisamos estar firmes, constantes, seguros e plenamente confiantes no Senhor, que é sempre fiel em tudo que promete (Hb. 10:23).

Rumo silencioso.
E nem sempre entendemos.
Mundo do silêncio.
E nem sempre aceitamos.
Rumo ao silêncio.
E nem sempre queremos este caminho.
Pela necessidade que temos de falar, e por muitas vezes, somos levados, por tanto acúmulo de informação, a uma compulsividade da fala. Haja vista, o quanto o vínculo da fala, é o fator mais importante no mundo da comunicação, que estamos vivendo nos dias de hoje.

Rumo silencioso.
E se formos considerar e classificar o que realmente é importante para as nossas vidas, iremos perceber, que tudo se torna melhor e mais significativo, quando conseguimos viver, numa proporção maior de silêncio e menor de fala (Tg. 1:19).
É no silêncio, que todos os nossos sentidos ficam mais aguçados.
Assim, passamos a ver melhor, a sentir cheiros mais sublimes e mais delicados, quase imperceptíveis, tocamos e conseguimos sentir com detalhes do que estamos tocando.
E passamos a ouvir mais aguçadamente qualquer ruído, por mínimo que seja; e conseguimos sentir o gosto mais apurado do que nos alimentamos.
Enfim, é no silêncio, que conseguimos entender mais sutilmente a linguagem do coração, que pulsa, com muita propriedade, o maior dos sentimentos: O amor.
E é assim, no silêncio, do silêncio pelo silêncio, e no silêncio para o silêncio, que conseguimos entender o trabalhar divino em prol do que é melhor para cada um de nós, especificamente.
Assim sendo, no silêncio divino, ocorre um trabalhar incessante dele por nós. E a operação divina ninguém jamais poderá impedir (Is. 43:13). Por isso, no rumo silencioso, sempre seremos mais do que vencedores, em Cristo, que tanto nos ama (Rm. 8:37).



Tenha uma vida determinante.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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