sábado, 29 de agosto de 2015

Daqui em diante.


Quem pode entender os próprios erros?
Sl. 19:12.



Daqui em diante.
Nós temos o costume de querer definir rapidamente as coisas, com os nossos próprios recursos, achando que com isso poderemos chegar onde pretendemos chegar, sem interferência alguma.
Entretanto, nem sempre as coisas acontecem como nós planejamos ou achamos que devem acontecer.
É interessante observar que nós até insistimos muitas vezes mudar, insistimos recorrer e recorremos a outros recursos. Porém, quando estas insistências de mudanças dão em nada, o cansaço de tentativas surge.
E diante deste extremo cansaço, logo se instala a vontade de parar. E esta vontade prevalece e é estabelecida, porque facilmente nos cansamos de tudo e de todos, principalmente quando não obtemos os resultados esperados.
E aí, diante de tudo, paramos e paramos mesmo.
Apesar da ordem natural humana ser para seguirmos em frente; o nosso próprio corpo ter sido criado, com características naturais, para seguirmos em frente, numa tendência totalmente inclinada à desobediência, continuamos parados.
Apesar de até Deus colocar que precisamos seguir adiante, porque esta é a sua ordem, nós também, por uma inclinação tendenciosa de desobediência, queremos continuar parados.
Muitas vezes, queremos sempre nos justificar, como se isso fosse resolver alguma coisa.

Daqui em diante.
Parece que estamos sempre tentando mudanças. E diante das surpresas adversas, a nossa tendência é desistir, parando, mostrando uma resignação, até certo ponto, hipócrita.
Parece que estamos sempre querendo zerar tudo e recomeçar. Porém, começar de novo é muito difícil, por causa do cansaço que passamos a ter, devido ao que vivenciamos de decepção.
Temos uma alma manhosa adâmica. E sempre procuramos nos ajustar a uma zona de conforto, para nada nos incomodar.
Parece que nos inclinamos ao que é errado, quando queremos acertar.
Parece que o que é errado passou a ser o certo.
Quem pode entender os próprios erros? (Sl. 19:12).
Parece, aos nossos olhos, que Deus se esqueceu de nós.
Parece, porque estamos sempre a mercê de viver, nos atuais dias, do que é aparente. E viver do que é aparente, é muito ruim e arriscado, porque a vida nossa de todos os dias, passa a ser um disfarce, uma mentira.
E o que fazer com a vontade de parar, querer parar e ter de continuar?
Nós guerreamos constantemente, com várias tendências que temos naturalmente, pra parar, não fazer, dentro de um contexto de obediência ao Senhor Deus, do que devemos fazer, e do que precisamos fazer.
É muito difícil estar no cerne da boa, agradável e perfeita vontade de Deus, dentro de uma atitude voluntária, sem o auxílio do Senhor, por intermédio do Espírito Santo.
Somente por Ele e para Ele são todas as coisas (Rm. 11:36).
Por isso, quando queremos fazer o bem e não fazemos, quando guerreamos contra o que é bom para as nossas vidas, precisamos melhorar (Rm. 7:15-25). E só conseguiremos melhorar, chegando ao patamar maior de agradarmos a Deus (Sl. 37:4), se conseguirmos imitar a Cristo (I Co. 11:1), sendo santos em toda a maneira que vivermos (I Pe. 1:15).
É difícil?
Sim, é muito difícil, se tentarmos sozinhos. Jamais conseguiremos.
Entretanto, tudo será muito simples e fácil, se entranharmos em nossas vidas a graça divina, que nos sustenta, nos ajuda a vencer, nos mantém de pé, nos faz viver em continuidade, eliminando de nossas vidas a descontinuidade.
Enfim, a graça divina simplesmente nos basta (II Co. 12:9).



Tenha uma vida nova em Cristo.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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