sábado, 22 de agosto de 2015
Nós estamos ou nós somos.
O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
Jo. 13:7.
Nós estamos ou nós somos.
Nós estamos todos a mercê da era da informação, onde a comunicação tem sido a portadora de tudo de vantajoso, para proporcionar mais facilidades, diante das nossas buscas e descobertas, na vida nossa de todos os dias.
Enquanto estamos, não somos, e assim, vice-versa.
E o que está acontecendo conosco, em plena época desenfreada da tecnologia, cada vez maior, num processo crescente e surpreendente, é uma total abertura para o conhecimento dinâmico, na corrida acelerada para o desvendamento dos mistérios que se apresentam. E apesar de tentar, a ciência não consegue descobrir e resolver tudo. Muito embora a ciência tenha se multiplicado (Dn. 12:4); mas tem limites.
E tudo acaba ficando no campo das reticências, porque a era da informação, se tornou também a era da confusão, onde a linguagem da comunicação entre as pessoas, está cada vez mais diminuta, porque nós sabemos muito sobre o como, mas pouco sabemos sobre o por quê. E aí, caminhamos no campo delicado do perigoso mundo da curiosidade e da ansiedade, porque queremos saber o motivo, a razão de tudo que nos acontece e também o que acontece ao nosso redor, e na vida dos outros.
Queremos as respostas, por isso questionamos.
Precisamos de respostas, por isso criamos milhões de perguntas.
Não sabemos até quando vamos continuar perguntando, ou até que ponto iremos chegar com quantas perguntas.
Não sabemos até quando vamos continuar perguntando; ou até que ponto iremos chegar com tantos argumentos infundados, para gerar mais perguntas.
Uma coisa é certa, diante de tantas dúvidas e incertezas que surgem, de maneira galopante em nossa rotina de vida, que é sabermos que um dia tudo será definido.
E num tempo determinado de um dia chamado hoje (Hb. 3:13), nunca de um dia chamado ontem, ou de um dia chamado amanhã, estaremos vivendo, de modo regalado e sublime, o privilégio que temos, que é o de sermos filhos de Deus.
Nós estamos ou nós somos.
O verbo estar, apresenta transitoriedade, o verbo estar revela que tudo é passageiro, breve, rápido. E é sempre aplicado em situações que a rigor, nunca se tornarão ou se transformarão, em algo permanentemente estabelecido, porque estar é transitório. E o que é transitório, passageiro, jamais permanece.
Portanto, o que nos conduz ao estar, nos coloca numa desvantagem, até certo ponto irreversível, porque tudo que envolve o verbo estar acaba, finaliza, não tem jamais volta, não tem retorno. Pois, quando nós estamos, nós revelamos o quanto somos passageiros, efêmeros, e finitos.
O verbo ser, revela algo que nós buscamos dentro de nossa essência. E é um termo completamente definitivo.
O que somos, conseguimos entrar na dimensão maior do que Deus tem para cada um de nós.
Quando Deus se apresenta diante de Moisés, convocando-o a voltar ao Egito, para resgatar o seu povo da escravidão de Faraó, com uma idade avançada, tido como ultrapassado, pois tinha oitenta anos, Ele simplesmente refutou a Moisés, diante de tantas desculpas que lhe foram apresentadas por ele, dizendo, que Ele, O Grande Eu Sou, o estava enviando ao povo de Israel, para uma total libertação de quatrocentos e trinta anos de escravidão do Egito (Êx. 3:14).
Quando temos a convicção do que somos e da importância que temos, em todos os aspectos da vida, que Deus nos deu para vivermos, tudo torna-se amplificado e simplesmente simples para o nosso bem, porque na verdade, todas as coisas contribuem juntamente para o nosso bem (Rm. 8:28), ainda que tudo aparentemente seja tão contraditório ao que desejamos, ou sonhamos conquistar.
Nós estamos ou nós somos.
Na verdade, o que nós estamos, nos fragiliza, por ser passageiro, e efêmero, trazendo muitas dúvidas, incertezas, diante dos desafios espantosos e absurdos, que temos de viver no dia a dia.
O que nós estamos, acaba também nos trazendo insegurança e medos, pois nenhum de nós foi criado, para viver no impasse de circunstâncias amorfas.
A ideia geral do que nós estamos, conduz a vida nossa de todos os dias, a muitas outras situações que não acrescentam coisa alguma. Tornando-se muito difícil, qualquer objetividade e garantia do que traz o nós estamos.
E o que nós somos, ultrapassa o que é superficial do que temos; e sucumbe de modo definitivo com o que estamos. Pois, o que nós somos, sempre irá revelar de modo profundo a nossa essência, de maneira singela, onde nada pode ser mais importante do que o que nós somos revela, que é o nosso sentimento de adoração, que é a nossa resposta de amor, ao infinito e indescritível amor de Deus.
Quem nós somos, não precisa de máscaras, verniz, maquiagem ou disfarces.
Quem nós somos, é visto profundamente somente pelo Senhor Deus, que nos sonda e nos conhece. E conhece o nosso sentar e levantar, e de longe entende o nosso pensamento (Sl. 139:1-2).
Quem nós somos, na essência criada por Deus, para que esta essência inicie nos buscando a cada dia, por intermédio do Espírito Santo, é necessário admitirmos e assumirmos quem nós somos, em todos os momentos, sem titubearmos.
E a partir deste encontro, o que mais é importante, é construído em cada um de nós. E sem que ao menos percebamos, passamos a viver do que somos, não abrindo mão jamais disso, para sempre ter do Senhor Deus, o respaldo do que somos, que por causa da aliança estabelecida entre Deus e cada um de nós, tudo passa a ser cumprido, porque Deus é fiel em tudo que promete (Hb. 10:23), vendo e proporcionando a quem é obediente, o melhor desta terra (Is. 1:19), na vida que Ele nos deu para vivermos, nos concedendo e fazendo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef. 3:20).
Assim sendo, entre estar e ser, não há o que questionar para decidir, que o melhor da vida é ser, porque ser é para sempre, é eterno.
E o estar não acrescenta, atrofia o que tem uma tendência a ser estabelecido, porque estar é passageiro, é transitório, se acaba.
Jesus Cristo é o caminho, e a verdade, e a vida (Jo. 14:6).
Jesus Cristo é a porta (Jo. 10:9).
Jesus Cristo é a luz do mundo (Jo. 8:12).
Jesus Cristo é o pão da vida (Jo. 6:48).
Jesus Cristo é a água da vida (Jo. 4:13).
Jesus Cristo é o princípio e o fim (Ap. 1:8).
Jesus Cristo é o Alfa e o ômega (Ap. 1:8).
Jesus Cristo é. E por ser, não há mais nada definitivo do que Ele é: Eterno.
E tendo o Senhor Jesus Cristo se eternizado em nós, por intermédio do Espírito Santo, passamos a ter uma novidade de vida (Rm. 6:4).
E sendo Jesus Cristo eterno, nos confere de modo definitivo também a eternidade, fazendo-nos eternos nele.
Portanto, diante do que é ser, e isto é estabelecido pelo Eterno, nós somos sempre, para sempre, mais do que vencedores (Rm. 8:37.
Tenha uma vida de sempre ser.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário