Não canseis de fazer o bem.
II Ts. 3:13.
Existe uma frase, no livro "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry, que diz assim:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
Cativar é conquistar.
Muitas vezes, nos acomodamos, ao conquistarmos algo ou alguém. E assim, acabamos relaxando, dentro da realidade de uma sequência crescente do sentimento que une as pessoas, numa bela e sólida amizade, que é o amor, tornando, pelo comodismo, comum, o que é tão importante e especial.
As distrações nos levam a afrouxar com toda a beleza da vida, que nos fornece a dádiva de vivermos num elo fraterno maravilhoso.
Não podemos nos distrair.
Temos necessidade de viver em comunhão uns com os outros.
Entretanto, a pressa que o mundo está levando as pessoas a terem e viverem, tem tirado o brilho desta necessidade.
Ninguém consegue viver sozinho. E o homem só é feliz, fazendo o seu próximo feliz. Mas, parece que o homem se esqueceu disso.
Tudo o que é realizado por cada um de nós, deixa uma marca. E esta marca torna-se um fator de responsabilidade, que é ampliado e ramificado, de modo muito ímpar, num direcionamento que vai, na vida que segue; porém, volta no efeito do que foi praticado, realizado.
É a realidade do boomerang, onde:
A ação traz a reação.
O plantio traz a colheita do que foi plantado.
A resposta, o resultado existe, como consequência de toda a escolha feita.
Enfim, se existe a prática do bem, como semeadura, o resultado, que é a colheita, será de muitas bênçãos. E assim por diante.
O bem que eu pratico para o meu próximo, na verdade, é um bem resultante, pluralizado para mim.
Por isso, somos totalmente os maiores responsáveis, por tudo aquilo que cativamos.
Somos os protagonistas das nossas ações.
É necessário e imprescindível, termos o conhecimento pleno e maduro, das nossas atitudes em relação ao próximo.
O Sl. 133, é muito claro, diante da realidade da união entre os irmãos.
No versículo 1, é enfatizada, de maneira prazerosa, a união:
"Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!"
No versículo 2, é enfatizada, de maneira contundente, como efeito sequente da união, a unção:
"É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla dos seus vestidos."
No versículo 3, é enfatizada, de maneira sábia, como sequência definitiva da unção, a bênção:
"Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre."
Assim sendo, somente através da união, teremos a unção e consequentemente, através da unção, teremos a bênção.
Pense nisso: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Tenha uma vida de boas semeaduras.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!
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