segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Apegos e apegos.





Une-te, pois a ele, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem.

Jó. 22:21.



Na vida nossa e todos os dias, temos uma dificuldade muito grande de nos desvincular de tudo, que de modo tão natural e tendencioso, costumamos nos apegar.

E é apego que não acaba mais.


Nos apegamos ao cão que criamos; ao gato; ao papagaio; a sabiá, que canta todas as manhãs, nos dando Bom Dia; à mangueira; à jaqueira do quintal; à samambaia, que nos desperta com a sua beleza, querendo dizer que

vale a pena viver; às flores diversas, que exalam um bom perfume sempre.

Enfim, a nossa inclinação aos apegos é muito grande.

Só que muitos apegos são maléficos às nossas vidas.

E dentro desta concepção, há apegos excêntricos, exóticos e até muito esquisitos.

Eis alguns apegos, tidos como ruins:

Apego a um carro, de modo doentio.

Apego à sua casa, como se fosse um deus.

Apego a um amigo. E o que ele fala é lei.

Apego a uma roupa, sapato, jóias e outros tesouros terrenos e perecíveis.

Apego a um cantor, por causa de suas músicas tão belas.

Apego a um filme ou a uma novela, que marcou uma história.

Apego a um par de sandálias havaianas, que já está com uma das tiras remendadas, mas diante de tanto apego, não quer se desfazer.

Apego a uma rotina de vida metódica, que nos acostumamos tanto, que ainda que não nos faça bem, não admitimos mudanças.

Apego à sua cultura, se sentindo destacável e acima dos demais.

Apego à sua religião, num fanatismo desenfreado, achando que é o dono da verdade.

Apego a um prego enferrujado, como foi o caso do cantor lírico Pavarotti, que usava sempre no bolso de seu terno, achando que aquele prego lhe dava sorte.

E por aí seguem os diversos apegos.

Assim sendo, vemos que os apegos tendem a nos conduzir a um caminho ritualista e místico, além de um sentimento de muita possessividade, sem que ao menos percebamos, criando em nós um histórico completamente idólatra.

Portanto, se a tendência dos apegos é nos levar à idolatria, devemos obrigatoriamente fugir de todos os apegos.

Quando Josué foi convocado por Deus a liderar o povo de Israel, pelo apego amigo e carinhoso, que ele tinha por Moisés; além da imensa responsabilidade que ele estaria assumindo, de ser o sucessor de um homem que falava com Deus face a face, o Senhor Deus, de imediato, procurou desvinculá-lo de vez desse apego, dizendo: Moisés, meu servo, é morto (Js. 1:2).

Os apegos não fazem bem.

Procure fugir desta tendência de apegos, na vida do ser humano. Aparentemente, tão comuns e normais, mas que trazem terríveis e irreversíveis consequências.

E sem apegos, viva uma vida feliz.

Tenha uma vida desapegos.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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