segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Não, não e não!


Em tudo dai graças.
I Ts. 5:18.

O ano de 2014 está começando. E parece que tudo está muito lento e até sem movimento.
É tudo começando de novo.
É como disse o poeta Carlos Drummond de Andrade: "É o tempo em fatias"; fatias de doze meses, ainda tão desconhecidos. Porém, vamos ao encontro das conquistas vitoriosas, que não conseguimos em 2013, e queremos realizar em 2014.

Diante de um clima extremamente quente, um calor bem carioca, ou além do que o carioca quer, porque o clima está insuportável, parece que o vento, para aliviar o espaço e para aliviar o clima, está de mal com o Rio de Janeiro, vamos e vamos caminhando. E às vezes correndo, com muita pressa de chegar; cansando por tudo ou simplesmente cansando à toa, ou cansando por tantas coisas a fazer.

E no cansaço nosso de todos os dias, já no começo de um novo ano, surgem de repente, tantos desafios, como se estivessem guerreando com a nossa disposição de conquistar.

Normalmente, as falas desejosas de um Feliz Ano Novo, são acompanhadas de outros desejos de muita alegria, paz, saúde, amor, etc.
Querer que o próximo tenha em tudo alegria, paz, amor, etc., no Ano Novo, é uma demonstração de amizade, carinho, respeito e amor.
Se nós, que somos tão limitados, nos colocamos diante de alguém que amamos tanto, lhe desejando o melhor, que dirá Deus, o "Pai Nosso?

Deus tem os pensamentos mais altos do que os nossos (Is. 55:8-9). Por isso, Ele pensa para cada um de nós, pensamentos de paz, desejando e trabalhando, para que tenhamos um hoje, que seja uma projeção maravilhosa para um amanhã melhor (Jr. 29:11).

Deus tem sempre o melhor pra nós. Entretanto, muitas vezes, os seus propósitos não são entendidos, e ficamos vivendo a mercê do seu "não", quando queremos que Ele diga sempre "sim".
Nem sempre nós conseguimos entender a linguagem divina, principalmente quando nos projeta para situações em que as evidências do "não" são rotineiras.

Quando Deus diz "não", na verdade, o seu "não" é diferente do nosso, porque diante do "não" divino, sempre nos deparamos com um trabalhar do Senhor Deus, na contramão das nossas vontades.
Queremos tanto que Deus faça as nossas vontades, queremos tanto que a Bíblia Sagrada se ajuste ao nosso ritmo de vida, aos nossos gostos e às preferências que assumimos ter, que quando encontramos o "não" de Deus, logo questionamos: Por quê? ou "Pra quê?
A posição medíocre de "tadinho de mim" é nítida, porque Deus disse "não".
Tudo se torna fixo, em relação a um Deus mal, que só quer o pior para os seus filhos.
Deus é bom. E dentro da sua bondade, é manifestada a sua glória (Êx. 32:18-19), para cumprir na vida de cada um de nós, a sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).

Temos uma alma manhosa, que quer sempre prevalecer com as nossas vontades.
Há uma luta constante entre a carne, que cobiça em todo o tempo contra o Espírito, opondo-se um ao outro, para que não realizemos coisa alguma, que nos faça feliz (Gl. 5:17).
Enquanto no campo espiritual, discernimos o "não" de Deus, como espere, ou aguarde apenas mais um pouco de tempo; no campo carnal, não entendemos nem aceitamos o "não" de Deus, e começamos a culpá-lo por tudo que acontece, e achamos adverso aos nossos propósitos de vida.
Entretanto, a palavra de Deus é muito clara, quando diz: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto (Rm. 8:28)."
Assim sendo, tanto as coisas ruins, como também, as coisas boas, são cooperadoras para o melhor de Deus a ser realizado maravilhosamente em nossas vidas; ainda que haja muitos "não" de Deus.

O Senhor disse ao povo de Israel, o seu povo, que estava dando uma terra de montes e vales (Dt. 11:11).

Dentro da nossa realidade de terra (Jl. 2:21), porque a nossa estrutura é da terra, do pó (Sl. 103:14), e ao pó tornaremos (Ec. 3:20), temos uma vida com montes e vales, altos e baixos.
Para que haja a perfeita melodia divina em nossas vidas, promovendo em nós o cântico da vitória (Rm. 8:31-39), precisamos viver os montes e os vales. E ainda que nos "não" de Deus, que são os vales, não entendamos nem aceitemos, precisamos chegar ao fim dos vales (II Cr. 20:16), para que possamos alcançar os montes.

Portanto, que possamos nos esforçar para entender, que para todas as coisas da vida, há um tempo determinado (Ec. 3:1-8). E por isso, até o "não" de Deus é importante, porque dentro do seu "não", Ele está nos conduzindo a andar em lugares altos sempre (Hc.3:19).

Tenha uma vida de entendimento e aceitação da vontade de Deus.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!


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