Condições de vida que não trazem vida.

Este é o dia.
Sl. 118:24.


Se vivemos em torno de nós mesmos,
Dos nossos interesses próprios, 
Dos nossos sonhos e esperanças de vida.
Se vivemos a mercê de conquistar sempre mais, 
Engordando cada vez mais a nossa ganância, dentro daquilo que achamos que temos todo o direito, sem nos importarmos se estamos prejudicando ou desrespeitando o próximo,
Não vivemos.

Se vivemos escrevendo um rascunho de vida, com rabiscos, páginas arrancadas, desdenhando e escarnecendo de uma linda história, que foi escrita por Deus, com tanto amor para nós,
Não vivemos.

Se vivemos apenas para oivirmos canções românticas, nos emocionando com as poesias e intensamente dizermos "Eu te amo", nos ausentando completamente de qualquer efeito de atitude de amor, para consequentemente podermos ver resultados, que sejam satisfatórios e benéficos na vida de quem dizemos que amamos,
Não vivemos.

Se vivemos maquiados, longe da verdade, disfarçando sinceridade a todo o momento, criando competição em tudo, pra mostrar que somos sempre os melhores, nos tornando aquém do que deveríamos ser, para o qual fomos criados,
Não vivemos.

Se vivemos, alheios ao que é o verdadeiro sentido da vida,
Longe do caminho,
Fazendo muitos atalhos, que nos fazem perder a direção, e não nos conduz a lugar algum,
Não vivemos.

Se vivemos, que o que temos, nos faz ser alguém acima da média, acima de tudo e de todos; numa condição criteriosa e preconceituosa de soberba,
Não vivemos.

Se vivemos na busca desenfreada dos tesouros desta terra, pensando assim que somente isso é o que importa,
Não vivemos.

Se vivemos não crendo que existe uma vida melhor, além desta vida, que todos têm o direito de viver, por intermédio de Jesus Cristo, que abriu, através do vertimento do seu sangue, na cruz do calvário, um novo e vivo caminho (Hb. 10:19-20),
Não vivemos.

Se vivemos a mercê de tudo, nada somos.
Se vivemos de modo egoísta, não vivemos.
Se vivemos longe de Jesus, não vivemos.
Se vivemos distantes da vida eterna, que Jesus Cristo nos dá, não vivemos.

E falando de vida, quero, como complemento deste texto, prestar a minha singela homenagem a um homem admirável, que conheci, através de Monica Lima, e parecia que conhecia a muitos anos.
Aprendi a amá-lo, e de modo bem sutil, se tornou meu amigo.
Um homem, que apesar de seus 86 anos, tinha um espírito jovem.
Um amigo que valeu a pena, apesar de ser vascaíno.
Um ex-combatente da 2° guerra mundial, que soube combater o bom combate, acabar a carreira e guardar a fé (II Tm. 4:7).
Agradeço a Deus, por ter tido o privilégio de ter conhecido o Sr. Antonio de Oliveira Pimentel.
Um amigo,que se vai no início da madrugada, desta quinta-feira.
Mais um amigo que vai embora.
Um amigo que vai deixar muitas saudades.
Um amigo que soube viver Jesus em suas atitudes.
Um amigo, simplesmente um amigo.

Tenha uma dia de muita vida.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!