sábado, 10 de janeiro de 2015
De talvez não se vive.
Esforça-te e anima-te.
Dt. 31:7.
Existe um provérbio popular, que diz que nós nos tornamos responsáveis pelo que cativamos.
É interessante observar, que sempre queremos resolver as coisas dificultosas que surgem ao redor de nossas vidas. Porém, jamais paramos para exercer a resolução, dentro do que é colocado como questão da alma.
Todos nós já vivemos em alguns momentos da vida, uma ou mais frustrações, um ou mais traumas. E ao invés de tentarmos resolver estas questões, vamos acumulando, achando, muitas vezes, que não é nada demais.
E de nada demais em nada demais, vão se formando os lixos, cada vez mais cumulativos da alma.
E por que a nossa tendência, sempre é deixarmos acumular lixos em nós?
Permitimos que os lixos fiquem acumulados em nossa alma, porque ficamos a mercê do talvez.
De talvez não se vive.
Talvez na vida não é bom.
Talvez na vida não faz bem.
Entretanto, a maioria das vezes, ficamos escorados no talvez. E diante deste escoramento, passamos a viver de hipóteses e especulações gerais, na intenção única de talvez haver solução.
Por isso, a tendência de ficarmos a mercê de medos, é muito grande.
De talvez não se vive.
Quem vive de talvez, na verdade se torna um fugitivo da realidade.
Quem vive de talvez, vive uma vida atrofiada de valores básicos e simples, tornando-se um desconhecido para o que é registrado como simplicidade da vida.
Quem vive de talvez, está a rigor, dentro de um círculo vicioso do nada versus nada.
Quem vive de talvez, vive sonhos não realizados, onde a frustração é o carro-chefe de sua vida.
Quem vive de talvez, vive uma história sem graça; porque na verdade, tudo que é vivido, fica muito amorfo, sem sedimentação na realidade.
Quem vive de talvez, vive sempre observando e vivendo a vida do outro. Pois, a vida dele passou a ser de talvez.
Quem vive de talvez, não exerce a fé, dentro do que é direito seu viver.
Quem vive de talvez, na verdade não vive a vida que Deus lhe deu pra viver. Porém, vive uma vida de fantásticas hipóteses, onde os tombos são crescentes e cada vez mais tomam mais espaço.
Quem vive de talvez, vive uma vida sem vida, porque não vive o dom maior de Deus, que é o amor, para a sua vida.
De talvez não se vive.
Na parábola dos dez talentos, é visto na vida de quem recebeu um talento e guardou-o num lenço.
A ideia deste homem que recebeu o talento e não granjeou, foi exatamente de talvez. Pois, ele criou hipóteses sobre a reação de seu senhor, temeu e simplesmente, por causa do talvez, preferiu se acomodar, guardando o talento do jeito que recebeu, devolvendo-o ao seu senhor, quando ele voltasse e lhe cobrasse; o que lhe custou a perda de tudo.
O que podemos aprender, com esta parábola, é que não devemos viver de talvez, porque de talvez não se vive. E dentro da realidade que vivemos a cada dia, precisamos enfrentar todas as circunstâncias, em Cristo que nos fortalece (Fp. 4:13), na força do seu poder (Ef. 6:10), nos concedendo, com a sua força, a devida alegria em nossas vidas (Ne. 8:10b). Andando, seguindo em frente, não por vista, mas por fé (II Co. 5:7). Para que assim, possamos viver sem talvez. Pois, de talvez não se vive.
Tenha uma vida de certezas.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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