terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Não se vive por viver.
Há um tempo determinado.
Ec. 3:1.
A vida é um presente divino inestimável.
Nós vivemos, existimos. E isso não é obra do acaso, muito menos um acidente biológico.
E vivendo no Rio de Janeiro, em pleno e extremo verão. Aliás, vale salientar, que o calor, aqui no Rio, está simplesmente insuportável.
Mas, vivemos num determinado lugar, por um tempo. E muitas vezes, é pra toda a vida. E isso não é um acidente geográfico. Houve um planejamento prévio, pra tudo isso estar acontecendo.
Enfim, vivemos, simplesmente vivemos.
Temos uma história a ser desenvolvida a cada dia.
Ninguém pode menosprezar a vida.
Não se vive por viver.
A vida é uma dádiva divina.
Ninguém pode desconsiderar isso.
Temos uma história a ser vivida. E tudo obedece criteriosamente ao tempo.
O tempo é dom de Deus.
O tempo habita na eternidade de Deus.
O tempo é a base, é a matéria-prima, diante da vida que temos de viver.
E nada foge a um tempo certo, determinado.
E aí, são tantas questões, intrínsecas que existem!
O que você veio fazer neste mundo?
Qual é o seu papel na vida dos outros (do amigo, do próximo, do irmão, do inimigo)?
Qual é o sentido de sua ação, diante dos fatos que você vive ou assiste ao redor?
Se não houve ação, por que você deixou tudo acontecer, sem tomar uma atitude sequer?
E aí, as questões aumentam e continuam.
Não se vive por viver.
Um grande filósofo alemão, Martin Heidegger disse, que o homem é um ser para a morte.
E a morte é a única realidade, que é igual para todos nós.
Sabemos que um dia, não se sabe quando nem como, a morte irá chegar, nos surpreendendo.
Como disse o sábio Salomão, comparando a força da morte com o amor, disse que o amor é forte como a morte (Ct. 8:6).
Daí, o mais importante do que qualquer outra coisa, é viver, dando muito valor à vida, que Deus nos deu para vivermos.
O tempo, na sua intensidade e extensividade, muitas vezes é visto como um grande inimigo, porque o tempo passa e não espera por ninguém.
E aí, um projeto que temos a realizar; com o passar do tempo, que passa tão rápido, acabamos não realizando.
Apesar de vermos, muitas vezes, que o tempo é um inimigo, o tempo nunca foi inimigo. Nós é que nos tornamos inimigos do tempo, quando queremos que ele corra, e ele anda bem devagar; ou quando queremos que ele ande bem devagar, e ele corre.
A partir daí, passamos a guerrear contra o tempo, o tempo todo.
Queremos ser soberanos em relação ao tempo, mas na verdade, o tempo sempre nos prega uma peça; e aí ficamos a mercê de uma história sem chance, por causa do tempo.
Existem pessoas, com características de vida distintas, em relação ao tempo:
- Uns deixam a vida seguir em frente. Simplesmente deixando a vida acontecer, do jeito que tem de ser. E nada fazem, pra que possa haver mudanças.
- Uns vão levando a vida, de modo inerte, sem envolvimento algum. Estando sempre na superfície, desligados do mundo, deixando tudo pra lá, vivendo uma vida sem motivação alguma.
- Uns correm muito na vida, porque pra eles a vida é sinônimo de pressa, muita pressa.
- Uns vivem, passando a viver tudo ao mesmo tempo, pois não podem e não se permitem parar.
- Uns buscam o equilíbrio de vida, tentando dosar muito bem o tempo.
Enfim, na dança das oportunidades, em resumo, nos embalamos, desafiando o tempo.
Queremos vencer o tempo.
O Apóstolo Paulo fala de remir o tempo (Ef. 5:16), que é aproveitar as oportunidades; pois o tempo passa rápido, e não irá adiantar dizer que não deu, ou agora é tarde demais.
Existem oportunidades que nunca mais se repetem. Por isso, devemos ter a sensibilidade de percebermos que chegou a nossa vez, e não podemos perder tempo.
O amor de Deus, coordena o tempo. E está bem acima de todos os nossos equívocos, erros, imperfeições, num tempo que aparentemente corre sem parar.
O amor de Deus, rompe com todos os nossos argumentos, visita os limites do nosso entendimento, nos fazendo crescer nele.
O amor de Deus é eterno. E entender este eterno, dentro de toda a nossa limitação humana de tempo, é praticamente impossível.
O amor de Deus é eterno, como Deus, que é o próprio amor, é eterno.
Para sempre, eternamente, é uma verdade para cada um de nós, quando vivemos o amor de Deus.
A partir daí, saímos dos limites, e nos tornamos livres, pois os limites nos paralisam, nos aprisionam.
Não se vive por viver.
Portanto, não podemos desperdiçar o tempo, mas desfrutá-lo, tendo uma plena conscientização que à sombra da eternidade, caminhamos, gratos pelo privilégio da vida, da existência.
Enquanto corre o tempo, vivemos.
Lembrando que não se vive por viver.
Tenha uma vida viva.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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