A beleza da vida que passamos e muitas vezes não vemos.

"Cristo vive em mim."
Gl. 2:20.

Faltam poucos dias para o Natal. E em seguida, o fim de mais um ano.
Fazendo uma retrospectiva do ano que está findando, é visto que muitas coisas foram conquistadas; outras terão de ser engavetadas.
Aqueles sonhos mais desejados, que tinham tudo para se transformar em realidade, ficaram a mercê do quase e não aconteceram.
E o que fazer, com os sonhos e projetos engavetados?
Muitos deixaram pra lá, como se nunca tivessem sonhado; outros vão expandir os seus sonhos, acrescentando mais algumas coisas e transferindo-os para o próximo ano, que já anuncia que está chegando.

Vemos, sentimos, tocamos, ouvimos, comemos, bebemos, sorrimos, damos boas gargalhadas, cheiramos e vamos vivendo com tantas riquezas, como o lindo caminhar das formigas, o belo cenário da natureza, envolvendo o azul do céu com o contraste das nuvens, que às vezes estão brancas, indicando um tempo bom, outras vezes estão cinzentas, indicando que vai chover; as plantas, as árvores, as diversas flores, o verde do mato e da relva; o mar límpido, com seus peixes; os animais; o caminho a seguir; as pessoas ao redor; a chuva; o sol a brilhar; a lua e as estrelas enfeitando o céu à noite.
Enfim, a riqueza inestimável da vida que Deus nos concede a cada dia, muitas vezes não percebemos; e por não percebermos, acabamos não vendo o que é tão importante para nós.

Esaú, o irmão gêmeo de Jacó, era o primogênito. E por esta primogenitura, ele tinha uma bênção maior do que a bênção de Jacó.
Entretanto, por não ter dado valor à sua primogenitura, ele a vendeu para Jacó, por um prato de lentilhas, num determinado momento, diante de uma condição tão faminta que estava (Gn. 25:24-34).

A beleza da vida, que passamos, e muitas vezes não vemos, é porque não damos o devido valor ao que precisa ser valorizado.
E diante de tudo isso, nos desgastamos muito por coisas mínimas, porque a simplicidade da vida acaba sendo esquecida, nos deixando a mercê de contornos de situações que não nos conduz a lugar algum.

Precisamos simplesmente perceber a beleza da vida, em todas as suas nuanças, tendo a plena convicção de que tudo que Deus faz, para nos proporcionar o melhor, deve ser muito valorizado, pelo direito de filhos que temos.
Portanto, viva a vida!

Aquele Abraço Águia.