O que ainda pode ser feito.

"Cristo vive em mim."
Gl. 2:20.

O que ainda pode ser feito.
Há poucos dias do final do ano, muitos estão a mercê de reflexões, numa retrospectiva do que foi feito e do que não foi feito.
É interessante observar que a corrida para que se consiga ainda alguma coisa, nestes dias finais do ano, é muito grande.
Parece que o homem deixa tudo pra última hora. E diante do fim, corre pra ver se salva alguma coisa.
Mas, salvar o quê?
Correr pra ver se chega em qual lugar?
Onde o homem pretende chegar?
Diante do contexto irônico que o homem se posiciona, quem conquistou, conquistou; e quem não conquistou, simplesmente não conquistou.
E nesta simplicidade escarnecedora de muitos, o homem vai se afastando de toda a irmandade necessária, para o melhor que a vida proporciona.
É afastamento, gerando isolamento, gerando solidão, gerando o nada versus nada, gerando o que não chega em lugar algum.
Talvez os exageros, os excessos, conduzam o homem a ser tão imediatista. E dentro de tanta contextualização, o homem torna-se tendencioso às relativizações, que ele mesmo propõe, sem ter ao menos a preocupação de ver se vai agradar ou não ao redor.
O importante é tentar, tentar e tentar.
Se estas tentativas fossem puramente ambiciosas, seria excelente. Porém, a tendência atual do homem, é tentar apressadamente, numa ganância desenfreada, procurando ficar sempre de pé, mesmo que para isso, tenha que pisar em alguém.
E o pior, é que em tudo o que é feito, o homem quer ser o primeiro, não admitindo jamais, ter de ceder, ou renunciar, em prol de seu semelhante, que precisa de sua ajuda.
Não é algo de uma ordem da vida, mas é totalmente a desordem da vida. Pois, a proposta da vida, é o homem viver, viver e viver, procurando respeitar o seu próximo, fazendo com que as suas ânsias e esperanças, sejam benéficas pra ele e para o seu próximo também.

O que ainda pode ser feito.
Diante do que o homem pretende realizar, o que ainda pode ser feito, faltando poucos dias para o final do ano?
O que vale a pena, o homem quer.
O que pode ser feito, o homem quer fazer, custe o que custar.
O desconhecido sempre estimula o homem, e ele quer descobrir.
O homem tem ânsia de descobrir e quer descobrir. Porém, acaba se perdendo nele mesmo, porque as suas descobertas são meramente superficiais, muito rasas.
Na verdade, todo o querer do homem, fica sem graça, porque enquanto ele não tiver a graça divina, que fornece o melhor, quando tudo parece ser pior, ele não terá como pensar num fim bom, com amparos de honra para a sua esperança.
O homem precisa ter um encontro verdadeiramente genuíno com o Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que a sua vida passe a ter a calmaria necessária, num ritmo melódico imprescindível, para que ele realmente possa viver cada dia de uma vez, sendo feliz em todos os momentos.


Tenha uma vida de feitos bons.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo.
Aquele Abraço Águia.