sábado, 15 de dezembro de 2018

Antes e depois.

"Cristo vive em mim."
Gl. 2:20.

A gente espera tanto das pessoas, investe em amigos, acha que o Fulano de Tal pode resolver um determinado problema, por ser um profissional reconhecidamente capaz para tal ato. E o mais absurdo, é que a gente costuma até criar uma história, dentro do que foi pensado, achando que Deus tem total obrigação de fazer tudo do jeito que a gente quer.

Eu me recordo, que quando Soraya era criança, gostava muito que eu lhe contasse historinhas da Bíblia, da Disney, etc.
E sempre quando a história chegava ao fim, ela me perguntava: "E depois?", pois não se contentava com o fim da história.
Outro fator difícil pra ela aceitar, era quando a história tinha um final triste. Pois normalmente, ela chorava muito e dizia que eu tinha de mudar a história.
Então, para que ela não ficasse chorando aos prantos, eu criava um outro final.
A história da Bíblia, que eu tive de mudar toda, foi a de Sansão, principalmente quando ele amarra uma tocha de fogo na cauda de duas raposas, numa série de trezentas raposas, duas a duas, e joga no campo dos filisteus (Jz.15:1-9).

Nós somos assim mesmo, meio confusos em tantos achismos. Um dia queremos, e no outro dia nada queremos. E quando queremos, queremos sempre que as nossas opiniões, as condições que impomos, os nossos critérios, dentro do que pensamos ser o mais conveniente e coerente, prevaleça de qualquer maneira; simplesmente porque antes achamos que estamos certos, e depois achamos que estamos mais certos ainda.

Mas, afinal de contas, quem está certo?

Quem está errado?

Quem é o dono da razão, ou o dono da verdade?

Quem está estruturado, para viver as perdas, derrotas e decepções?

Nós não somos, nem nunca seremos imbatíveis ou inabaláveis.

A verdade única e absoluta é Jesus Cristo e está em Jesus Cristo, que nos conduz, no seu caminho, a uma vida de triunfo, com muita vida nele.
E ainda que haja incidentes e circunstâncias adversas, o maior objetivo de cada um de nós, deve ser sempre Jesus Cristo.

A nossa razão é não ter razão. A nossa razão sempre é zerada, diante da única razão que permanece e prevalece, que é a razão divina.

E a nossa vontade?
Não adianta colocar, com os nossos argumentos próprios, tudo que achamos que é o certo, tentando ajustar até a Palavra de Deus, como respaldo para tudo aquilo que queremos e achamos com muita ênfase e convicção que deva, de qualquer modo prevalecer, numa imposição desnecessária.
A vontade de Deus, sempre, antes e depois, é boa, agradável e perfeita ( Rm. 12:2). E nada, nem ninguém pode mudar isso.
E quando passamos a viver, na plenitude, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, tudo nos vai bem, porque assumimos viver uma vida de equilíbrio, onde na ênfase da identidade que temos: Justiça de Deus (II Co. 5:21), conseguimos entender e aceitar com simplicidade, e sem questionamento algum, a plena vontade de Deus.

Portanto, que possamos aprender com Jesus Cristo, a viver a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, por todo o tempo de nossas vidas.

Aquele Abraço Águia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário