quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aliança de sal.

Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto de sal?
II Cr. 13:5.

O pelicano, a gaivota e o albatroz são aves marinhas, que saciam a sede com água salgada.
A maior parte do sal contido no organismo destes animais, é eliminado por um par de glândulas, situadas abaixo dos olhos, chamadas glândulas de sal. Sem elas, estes animais, que chegam a passar meses em alto mar bebendo água e alimentando-se de peixes, não conseguiriam sobreviver.
Quando a ave bebe a água salgada, o sal entra na corrente sanguínea e é conduzido às glândulas para filtragem.
Estes microórgãos têm uma estrutura semelhante a dos nossos rins.
O sangue entra nos microórgãos por capilares localizados ao lado de células secretoras, que têm a função de fazer a dessalinização.
O sal extraído por estas células passa por tubos secretos, conectados à cavidade nasal e, em seguida eliminado pelas narinas em forma de líquidos.
É por isso que se vê uma mancha branca no bico do pássaro.
Parte do sal é excretado pelos rins, fezes e urina, porém, em menor quantidade que as glândulas de sal.
Estas glândulas de sal são encontradas em répteis marinhos.
O sal é utilizado para dar sabor aos alimentos.
Sua constituição química iônoca, age no combate direto aos alimentos ruins e amargos, deixando-os mais adocicados.
Assim como o sal nestes animais marinhos entra na corrente sanguínea, com a função de filtragem das toxinas; em nossas vidas houve um pacto de sal, uma aliança, através do Senhor Jesus Cristo, a descendência real de Davi, que através se seu sacrifício expiatório na cruz do calvário, trouxe com o vertimento do seu sangue, a sedimentação deste concerto, onde foi determinante e definitivo a todos nós, vida com vida.
A aliança de sal para os filhos de Israel foi feita perpetuamente (Nm. 18:19).
Nós, filhos de Israel, por intermédio do Senhor e Salvador Jesus Cristo, alcançamos o direito e o privilégio de obter o pacto perpétuo de sal. E através deste concerto, fomos transformados em sal da terra, para a propagação grandiosa desta aliança a outras vidas (Mt. 5:13).
Existem momentos na vida muito desafiadores, onde somos levados a guerrear e superar tudo, vencendo no Vale do Sal (II Sm. 8:13).
A grandeza incomensurável do amor de Deus nos atingiu, para termos com ele, por meio de Jesus Cristo, um pacto, uma aliança perpétua de sal. E assim, sermos sal, para darmos sabor à vida de outros, que vivem sob o pacto amargo da perdição.
Tenha uma vida de aliança de sal sempre.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Amém.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Duas caras.

Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Mt.22:21.

Dentro da realidade diária da rotina da vida, vemos de maneira muito comum pessoas usando o termo "duas caras", no sentido de alguns um dia serem de uma forma e no outro dia serem de outra forma, numa inconstância de personalidade bem acentuada, que muitas vezes agride a si mesmo, provocando um desgaste imenso.
A vida nos traz uma proposta linda de sermos essencialmente nós mesmos, nunca fugirmos a isso e revelamos "duas caras".
Jesus Cristo quando foi questionado sobre o direito de pagar o tributo, ou seja, um imposto lançado ao povo pelo governo, ele de maneira automática pergunta de quem era a imagem na moeda. E ao lhe responderem que era de César, ele ordena que seja dado a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Temos a tendência de fugir sempre das responsabilidades a nós atribuídas, e diante das fugas, o ajuste mais cômodo e fácil é lançar ao próximo essas atribuições e na tendência única até culpá-lo se algo der errado.
Não podemos viver de "duas caras".
O que deve ser vivido no cotidiano, o que é de César tem de ser dado a César, pois estamos sujeitos às autoridades (Rm. 13:1-2) e devemos cumprir os nossos deveres de cidadania.
Somos cidadãos do céu (Sl. 15:1-5) com legalidade nesta terra. Portanto, não podemos jamais ficar vulneráveis, descompromissados de nós mesmos.
Temos um compromisso com Deus. E por causa desse compromisso, precisamos honrar os nossos compromissos cesarianos.
A realidade é a "cara e coroa" da moeda da vida.
Tudo tem um preço. Porém, nós fomos comprados por um bom preço (I Co. 7:23). Por isso, temos através da fé a moeda que nos dá o direito de investirmos nas promessas divinas com lucro certo.
Tenha uma vida de apenas uma face, a face de Cristo refletindo em você.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Amém.