terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Cada um cuidando de sua vida.


Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Lc. 9:23.


Há momentos em que tudo que ansiamos é ficar um pouco quietinhos, num cantinho, para que passe o tumulto das guerras e provocações.
Sabe, somos assim. Pois, a nossa essência requer paz.
A pior guerra não está no mundo externo, mas em nosso mundo interior.
Diante disso, precisamos da ajuda de Deus.
Somente o Senhor pode fazer cessar as guerras que vivemos intimamente.
Entretanto, muitos fogem desta realidade; e procuram infringir a lei de Deus, que é para cuidar da própria vida. E assim passam a tomar conta da vida do outro, como se a vida do outro lhe pertencesse.
A estatística confirma que as revistas que mais são vendidas no mundo inteiro, são as que falam da vida dos artistas, políticos e outros que se destacam na mídia.
Os jornais entram no pico de venda, quando falam de alguma coisa envolvendo a vida de famosos.
Enfim, estamos vivendo num mundo atual, em que o que mais importa é a vida do próximo, mas não no sentido de saber para ajudar; e sim saber para prejudicar.
E o pior é que, quando não conseguem saber, fica mais fácil inventar. E é o que eles fazem.
De invenciones as pessoas vão se atrofiando em sua caminhada, param com a própria vida e ficam vivendo a mercê de tomar conta da vida do próximo.
Jesus disse que quem quiser segui-lo, precisa negar-se a si mesmo, ou seja, deve renunciar o seu eu, as suas convicções, tomar a sua cruz, tomar uma atitude, decidindo pelo Senhor.
A vida nos convida todos os dias a viver.
A vida nos convida ao cuidado próprio de vida abundante.
A vida é bela e a intenção única de viver é continuar, conquistando o que é merecido para cada um de nós.









Tenha uma vida própria, cuidando apenas de sua vida.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Sino que só faz barulho.


O amor de muitos esfriará.
Mt. 24:12.

Jesus disse que o efeito da iniquidade do ser humano, seria o esfriamento do amor.
Diante desta realidade, estamos vivendo os últimos tempos.
Somos, sem dúvida, a geração apocalíptica.
As pessoas, em seu mundo egoísta, estão vivendo a mercê de não se envolverem com as outras; preferindo darem um tapinha nas costas do próximo, dizendo que Jesus irá lhe dar vitória, numa atitude bem hipócrita, para se justificarem do que poderiam fazer e não fazem (Pv. 3:27).
É incrível como isso tem tomado rumo, principalmente no meio tido como evangélico.
Esta realidade de esfriamento do amor, enfatizado por Jesus Cristo, tem sido bem atual entre os cristãos.
Nunca o povo de Deus foi tão político como nos dias atuais. Agindo com barganha em tudo que realiza, na intenção única de agradar ao homem e não a Deus.
Não adianta falar a língua dos anjos e não viver o verdadeiro amor, o amor com atitudes. É como um sino que só faz barulho (I Co. 13:1).
O esfriamento do amor, tem sido o grande portador do imenso caos do meio evangélico.
Não podemos fugir da realidade do livro de Atos, onde tudo era comum aos irmãos; e não havia necessitado algum, devido ao amor de atitudes que a Igreja tinha (At. 2:42-47).
É muito importante fazermos uma análise própria, para vermos se estamos refletindo Jesus Cristo em nossa conduta de vida, ou se estamos sendo apenas um sino que só faz barulho.
Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg. 4:17).
Nada pode ser maior em nossa caminhada de fé, do que Jesus Cristo.
Devemos amar ao Senhor, acima de tudo e de todos. E consequentemente, viver o amor com atitudes para o próximo, seja quem for o próximo.
Não seja mais um egoísta, vivendo o seu mundo mesquinho e medíocre.
Não tenha uma vida hipócrita, esperando sentir no coração para ajudar alguém, que precisa, pra ontem, da sua ajuda.
A palavra de Deus, a maior revelação divina ao homem, registra diversas ordens, em relação a ajudar ao semelhante. Por isso, não há motivo para esperar sentir o que já é uma ordem do Senhor.
Se houver atitudes bondosas, para tentar melhorar um pouco a vida do outro, a vida terá mais cor e beleza.
Não seja um sino que só faz barulho.



Pense nisso.


Tenha uma vida altruísta, não egoísta.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

domingo, 26 de fevereiro de 2017

O cifrão da fé.


Dai de graça...
Mt. 10:8.

A natureza nos fornece tudo.
Deus criou primeiro todas as coisas: As árvores frutíferas, os animais, envolvendo as aves, os mamíferos...
Após ter criado tudo na natureza, deixando tudo para o homem usufruir, Deus o criou.
Neste fornecimento, estão os cereais, as frutas, o sal, o gás, a água, etc.
Entretanto, a riqueza da natureza passou a ser afrontada com a infração do homem, roubando dela o que pode, colocando preço em tudo que foi concedido por Deus de graça.
Diante desta realidade aberrante e grotesca, o homem viu que seria mais satisfatório explorar a carência do povo, que busca cura, estabilidade profissional, cultural e financeira; e a partir desta descoberta, ele começou a colocar preço em algo tão sublime, que é a fé, explorando ao máximo a sinceridade e a ingenuidade das pessoas.
E o mais nojento é que tudo tem sido feito em nome de Jesus.
O cifrão da fé tem sido o maior empreendimento destes últimos tempos.
O homem se tornou um empresário, mas esconde o seu lado empresarial, dizendo ser pastor.
Assim sendo, a Igreja como empresa tem sido um investimento infalível, de retorno rápido e milionário.
Por este tão vantajoso investimento, caminhando apenas no valor do dízimo e da oferta da ovelha, que só vale o que tem, o cifrão da fé estipula grandes milagres, para grandes ofertas e dízimos; poucos milagres, para pequenas ofertas e pequenos dízimos; e nenhum milagre, para quem não pode ofertar nem dizimar.
Com este evangelho triunfalista, quem passa por dificuldades financeiras jamais terá a chance de alcançar algum tipo de milagre deste jesus ilusório, que a igreja falsa tem pregado.
Quem não tiver uma grande oferta, não receberá vitória.
Com o cifrão da fé, até onde vamos?
Com o cifrão da fé, não existe libertação, mas alienação.
Com o cifrão da fé, não há liberdade alguma, mas um aprisionamento, dentro de um evangelho falso e aprisionador.
Com o cifrão da fé, nada acontece de verdadeiro, mas só ilusão, que traz a incredulidade e, em alguns casos conduz a ovelha, que é a maior vítima, na maior parte das vezes, a um completo ateísmo.

É necessário acordar, enquanto há tempo!

Tenha uma vida mais vigilante.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

Qual é a sua identidade?

Qual é a sua identidade?

Sede meus imitadores.
I Co. 11:1.

Hoje eu estou bastante reflexiva em relação a duas pessoas, que de acordo com seus perfis, marcaram as suas histórias.
Em nossa caminhada com o Senhor, nos deparamos com duas identidades, que são o registro de cada uma dessas pessoas:
A identidade de Judas Iscariotes.
A identidade de Jabes.

1º - Judas Iscariotes.
Judas Iscariotes, vem de uma linhagem importante em Israel.
Seu nome Judas, é originário do grego-latino, e vem de Judá, que em hebraico, significa festejado, celebrado, louvor a Deus, exaltação a Deus.
Iscariotes é devido a ele ser natural de Queriote, cidade situada ao sul da Judeia.
Portanto, o único discípulo de Jesus que não era da Galiléia.
Toda a sua história tinha o respaldo de uma grande amizade com o Mestre dos mestres, Jesus Cristo.
Entretanto, Judas preferiu fugir de sua identidade, que registrava o seu nome, que era uma vida de louvor a Deus, assumindo a condição de traidor de seu Senhor, vendendo-o por trinta moedas de prata.

2º - Jabez.
O significado do nome Jabez, em hebraico, é a marca triste e de muita dor que viveu sua mãe, quando ele nasceu.
O nome Jabez significa triste, pálido, com muita dor dei a luz, aquele que causa dor.
Jabez tinha um nome carregado de muito negativismo e pessimismo.
Sua identidade trazia para ele um desígnio de fracasso e derrota.
Não havia esperança para Jabez, por causa do seu nome.
O registro de Jabez, principalmente para a sua família era de um amaldiçoado, triste, derrotado, fracassado e alguém que não valia a pena conviver.
Jabez poderia se conformar com este desígnio, que o seu nome registrava. Porém, ele tomou uma atitude radical, invocando ao Senhor Deus, com quatro petições, revelando inconformismo com tudo de ruim que o seu nome tinha reservado para ele.
E assim, Jabez fez quatro pedidos ao Senhor (I Cr. 4:9-10):

1 -Peço que me abençoe.
A bênção está na mão de Deus e o Senhor não muda.
A bênção divina foi conquistada na cruz do calvário.
Com a morte de Jesus, o Senhor nos concedeu perdão, cura física, emocional, bênção na família, no cônjuge e vida eterna.
Assim sendo, nascemos de novo. Nascemos para sempre.
Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb. 13:8).

2 - Que alargues as minhas fronteiras.
Só o Senhor amplia, de modo definitivo e bom, o que é necessário ser ampliado em nossas vidas, realizando os nossos sonhos e honrando a nossa esperança (Pv. 23:18).

3 - Que tua mão seja comigo.
A mão do Senhor sobre nós, é a marca registrada de sua paternidade, com proteção, carinho e muito amor do Pai.

4 - E me preserves do mal.
Diante de uma riqueza inestimável, que é ter o Senhor, a sua bênção é plenamente suficiente para as nossas vidas, nos tornando, sempre, mais do que vencedores (Rm. 8:37).

Assim, diante dos quatro pedidos de Jabez, Deus concedeu tudo e muito mais além do que ele lhe tinha pedido (Ef. 3:20).

Nós precisamos mudar a nossa história, fazendo a diferença, diante de qualquer identidade que contrarie ao que nos faz bem.

Que sejamos Jabez e não Judas Iscariotes.

Que vivamos a realidade divina, refletindo, sim, a identidade de Jesus Cristo, em toda a nossa maneira de viver.

Tenha uma vida de uma verdadeira identidade!
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

No fim do vale tem um jardim.


O dia do Senhor está perto, no Vale da Decisão.
Jl. 3:14.

O Vale da Decisão é uma depressão que fica entre o Monte das Oliveiras e o Monte Sião, onde está localizada a cidade de Jerusalém.
Este vale também é chamado de Vale da Torrente de Cedrom, devido a um fluxo contínuo de águas, por ocasião de enchentes repentinas nos meses de inverno chuvoso.
A partir do século IV, este vale passou a se chamar o Vale de Josafá.
Este vale se estende ao longo do muro oriental de Jerusalém, separando o Templo do Monte das Oliveiras, continuando ao leste, pelo deserto da Judeia, em direção ao Mar Morto.
Na maior parte do tempo, este vale é quente e seco.
Sua descrição em hebraico, indica que é um lugar escuro.
Neste vale, Davi fugiu da rebelião de seu filho Absalão (II Sm. 15:23).
Neste vale, Jesus caminhava com os seus discípulos.
Ali o Senhor repousava os seus pés. Pois, no final do vale, que fica o limiar do Monte das Oliveiras, tem o Jardim do Getsêmani.
Foi exatamente no Jardim do Getsêmani, que o Senhor Jesus foi capturado pelos soldados romanos, conduzidos por Judas Iscariotes, que conhecia bem o lugar, mas não entendia as lições ministradas pelo Mestre dos mestres, o Senhor Jesus Cristo, pois era insensível à diferença entre vale e jardim.
O Vale de Cedrom, é um lugar de decisão.
No final do vale tem um jardim.
Davi nos fornece uma grande lição, de que o vale é um lugar de comunhão. Pois, ele preferiu o sofrimento de ter de atravessar o vale, a ter de guerrear com o seu filho Absalão.
Neste vale, Davi escreve o Salmo 3.
O percurso de Davi pelo vale, não foi só de pranto, mas de milagres.
Passar pelo vale, implica em renovação das forças com o Senhor, firmando e assumindo compromissos com ele, numa condição e condução do Espírito Santo.
Ao passar pelo vale, no final, tem um jardim.
Há milagres tremendos, na travessia do vale.
Entretanto, para que estes milagres aconteçam, é necessário vivermos uma vida de intensa e plena comunhão com o Senhor Deus, que nos faz ver que no final do vale tem um jardim.
O Vale da Decisão passa e no fim do vale tem um lindo jardim.
Aprendemos com esta história que:
Apesar dos nãos, há um jardim esperando por cada um de nós. E não é difícil chegar no fim do vale. O segredo é atravessar o vale e não parar, por causa de coisa alguma.
Não podemos fugir do vale.
Não podemos recuar do vale.
Não podemos contornar o vale.
Nós precisamos atravessar o vale.
Portanto, que possamos atravessar o vale, sem medo ou receio algum. Mas, acima das circunstâncias.
Tendo a convicção plena de que no fim do vale tem um jardim.

Tenha uma vida de decisão, pois no fim do vale tem um jardim.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Os efeitos da obediência.


E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Rm. 12:2.

A realidade nossa de todos os dias, nos conduz a ter uma vida de diversos desafios, onde somos obrigados, muitas vezes, a dizer não, quando queremos dizer sim; e a dizer sim, quando queremos dizer não.
E isso é muito ruim , porque de uma certa forma, fugimos do que realmente somos, promovendo uma deformação em nossa maneira de ser.
E assim, por essas e outras, ficamos a ver navios, sem entender de fato qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Quando não fugimos do que somos, normalmente conseguimos entender a vontade de Deus.
E não fugir do que somos, é viver a nossa real essência.
O nosso espírito é eterno. Não precisa do tempo.
O nosso lado humano é que depende diretamente do tempo.
Deus é eterno, mas criou o tempo por causa dos nossos limites.
Por isso, quando permitimos que o espiritual domine o que é material, nos libertamos do tempo; e passamos a descansar exclusivamente no Senhor.
Assim sendo, a partir deste descanso pleno em Deus, passamos a viver vitórias, pelo registro de uma identidade que temos, concedido pelo Senhor, de sermos mais do que vencedores (Rm. 8:37).
Esta identidade nós temos por causa da nossa essência.
A nossa essência busca e requer uma vida de plena adoração ao Senhor, onde é promovido em nós, um sentimento total de obediência a tudo que o Senhor quer para as nossas vidas.
Assim sendo, em obediência, somos protegidos com a graça divina, que é um suporte, uma sustentação, que o Senhor nos concede a cada dia, como o Pai das Misericórdias (II Co. 1:3). Para que em graça sobre graça (Jo. 1:16), obedecendo plenamente ao Senhor, as bênçãos divinas nos alcancem; e tenhamos, assim, o melhor desta terra (Is. 1:19).
Portanto, é uma sequência direta interligada, onde estando no centro, no cerne, no meio da vontade de Deus, estaremos tendo uma vida de obediência; e consequentemente a graça divina será sempre sobre nós.
Por isso, as bênçãos divinas nos alcançarão, com o melhor desta terra.
É o que vale.
É o que importa.

Tenha uma vida de obediência.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo!
Aquele Abraço!