sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nadismo.

Sem mim nada podeis fazer.
Jo. 15:5.

          Parece até irônico, mas foi criada a palavra nadismo, que é apresentado como um movimento criado pelo designer brasileiro, de São Paulo, Marcelo Bohrer, cuja filosofia é reunir indivíduos em locais públicos, geralmente parques e praças, para que nada façam durante um determinado período de tempo.
          Este movimento sugere a ideia do abandono momentâneo, diário ou semanal da utilização dos aparelhos tecnológicos que compõe a rotina de seus adeptos.
          O Dia Nacional do Nadismo é celebrado anualmente em 13 de Dezembro.
          Assim sendo, nadismo é a prática ou o ato de fazer nada e desfrutar desses momentos sem culpa, sem pressa, sem cobrança e sem estresse.
          O ócio é muito valorizado no nadismo, onde a intenção maior e única é desfrutar desta ociosidade, numa busca do vazio, do nada, absolutamente nada.
          Há um provérbio popular que diz que mente vazia é oficina de Satanás.
          Jesus declara a todos nós, seus discípulos, que sem Ele nada podemos fazer (Jo. 15:5).
          Assim, se temos a mente de Cristo (I Co. 2:16), vivemos a mercê de sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).
          Portanto, não cabe, dentro da realidade de vida divina em nossas vidas, colocar a existência do nadismo, porque nele, no Senhor, vivemos, e nos movemos, e existimos (At. 17:28).
          Tudo que caracteriza Deus, em todas as suas identidades sublimes, tem muita velocidade.
          A dinâmica veloz de atuação divina é tão grande, que até o seu trono tem movimento, é composto de rodas. É a roda dentro da roda (Ez. 1:16).
          Por isso, diante do que é Deus em nós, em soberania, poder, santidade, verdade, dinamismo de ação em tudo, o nadismo se registra como o inverso da Palavra de Deus.
          E tudo que contém a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, e é distorcido, é a ação plena da palavra do diabo, onde é conferido o investimento retornável de sucesso, dinheiro e poder; fatores que são registrados de modo bem categórico em diversos segmentos, principalmente dentro do sistema religioso, onde é dado uma extrema valorização  ao homem e às suas teses fundamentalistas.
          As imposições refletem fragilidades gerais bem escondidas. E o nadismo reflete completamente a fuga da realidade, fuga do homem dele mesmo, de seus valores, de sua importância diante de tudo que o envolve.
          O nadismo funciona como construções que são desconstruídas a todo o momento.
          Nadismo é a arte de nada fazer. E nesta feitura do nada, como rotina, a visão do homem também é pro nada.
          Precisamos aprender a lidar com as nossas deficiências, limites, diante das circunstâncias adversas, para que não entremos no nadismo.
          Assim sendo, quando nos superamos, conseguimos superar tudo que não é bom.
          Precisamos fugir do nadismo, porque a nossa visão sempre deve ser a visão no Senhor, do seu caminho em Cristo, focando assim o rumo do céu, que é o nosso objetivo maior.
          Deus em Cristo, por intermédio do Espírito Santo, é tudo em todos nós (I Co. 15:28). E nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm. 8:39), sempre, pra sempre.


          Tenha uma vida bem longe do nadismo, mas sempre cheia do Espírito Santo de Deus.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!


Amém.



     

quinta-feira, 11 de julho de 2013

As incógnitas de alguns.

Não respondas ao tolo.
Pv. 26:4.

          Confesso que não consigo entender muito certas falas de algumas pessoas, que parecem que vão definir algo, e de repente não mais do que de repente, lançam reticências sem nenhuma explicação.
          E o mais interessante, ou melhor, o mais absurdo, é que estas pessoas simplesmente querem que você as entenda nas suas reticências.
          Eu acho que deve ter sido mais ou menos assim que Jesus se sentia, quando era questionado pelos escribas e fariseus.
          Eu particularmente gosto muito quando eles foram inquirir de Jesus, querendo saber com que autoridade Ele realizava todos aqueles milagres.
         De modo muito peculiar e apropriado, Jesus os respondeu, questionando-lhes sabiamente se o batismo de João Batista era do céu ou dos homens. Se eles lhes respondessem, Ele os responderia.
         Os escribas ficaram aprisionados, numa sequência absurda de outros questionamentos íntimos, porque se eles dissessem que João batizava pelos homens, temiam a reação do povo, e se dissessem que o seu batismo era do céu, sabiam que Jesus iria questioná-los por não terem crido nele.
          A partir daí, a resposta conveniente deles, que muitos cristãos usam hoje para não se comprometerem, é que eles não sabiam.
          Diante desta resposta, Jesus também não lhes respondeu o que eles queriam saber (Mt. 21:23-27).

          Nós precisamos ter autenticidade em nossa conduta diária diante de Deus e dos homens, porque é o nosso maior e melhor testemunho de uma identidade linda que Deus nos concedeu de sermos seus filhos.

          Não podemos nos sujeitar jamais às conveniências que os sistemas social, mundano e falsamente evangélicos querem nos impor.

          Não podemos viver de reticências, porque não define coisa alguma em nossas vidas, e não nos leva a  lugar algum.

          Nos perderemos de vez, se não formos definitivos, dentro do que o Senhor Deus colocou como sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2) para as nossas vidas.

          Precisamos ter o dom de discernimento para sabermos quem é quem ao nosso redor.

          Precisamos viver o presente do dia de hoje, com muita intensidade, porque nada sabemos sobre o amanhã: Se viveremos ou se não estaremos mais aqui.

          Acima de tudo, precisamos viver imitando a Jesus Cristo, em todas as nossas falas e atitudes.

          Não podemos perder o rumo do caminho, que é Jesus Cristo (Jo. 14:6).

          Somente assim, poderemos ter o sonho de alcançar o céu totalmente realizado.


          Reflita sobre isso.


          Tenha uma vida de acordo com a Palavra de Deus.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Inverno.

Eis que passou o inverno.
Ct. 2:11.


          A estação do inverno é a estação, onde aparentemente tudo é muito mais lento:

Acordamos lentamente, não querendo acordar;
Ficamos refletindo lentamente o início de nossos hábitos, como tomar banho, a escolha de roupa pra sair, etc.;
Procuramos ficar um pouquinho mais de tempo embaixo do edredom ou do cobertor de lã, até que o despertador dê a sua última chamada, avisando que está na hora de levantar;
E quando o frio, que é o grande astro do inverno, resolve trazer a chuva e em outros lugares a neve, tudo fica muio mais lento ainda;
Procuramos nos agasalhar bem;
É tempo de sopa da mamãe e do chocolate bem quente;
O amanhecer no inverno é mais demorado de acontecer, porque anoitece rápido e persiste continuar a escuridão.

          Enfim, tudo é muito vagaroso no inverno. E a nossa tendência é procurar sempre um aconchego, procurando o aquecimento mais do que necessário nesta estação tão fria.

          No Alasca, é costumeiro que os porcos-espinhos procurem se aquecer, ficando bem unidos, para conseguirem superar o frio. Apesar dos espinhos, com esta união de um com o outro, trazerem feridas e sangramento.
          O inverno aponta para as adversidades da vida que passamos, em todas as suas áreas contextuais.
          Aprendemos muito com os porcos-espinhos com este fato, que apesar das nossas diferenças, quando vivemos o amor de Deus na essência, conseguimos nos unir e superar o inverno que passamos.

          Embora a estação do inverno aparentemente seja tão lenta e fria, é neste período que ocorre a germinação das flores.
          O inverno não é para sempre. Esta estação irá passar, e logo logo chegará a primavera.
          Vamos aguardar.

          Seja o inverno que for que você esteja passando, reflita sobre isso. E passe serenamente o seu inverno, com muita esperança da primavera.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.





sábado, 6 de julho de 2013

Sempre.

Sede agradecidos.
Cl. 3:15.


          A vida...
          Parece até ironia, mas não é.
          E aí está a vida com suas alternâncias cada vez mais surpreendentes.
          E diante de tudo que vivemos, todos os dias, muitas vezes somos submetidos a ser, de modo bem silencioso, como base para algo, e nos tornamos raízes, para que outras árvores cresçam e se desenvolvam.
          E quando estas árvores crescem, tornam-se frondosas e frutificam, nem ao menos se lembram da raiz que foi a base para tudo.
          É muito importante saber viver uma vida de gratidão.
          A pior traição que se pode viver na vida é a ingratidão.
          Deus em sua infinita sabedoria, inspirando o Apóstolo Paulo, nos alerta para que sejamos agradecidos (Cl. 3:15).
          Quando vivemos uma vida de gratidão, certamente somos abundantes na graça divina.
          É a graça sobre graça (Jo. 1:16).
          E assim, passamos a ser doadores do que nos faz bem: A paz de Deus, que excede todo o entendimento (Fp. 4:7).


          Precisamos refletir sobre tudo isso!


          Que sempre em nossas vidas, como árvores frondosas que dão muitos frutos (Sl. 1:3), possamos nos lembrar da raiz que nos levou a tão grande desenvolvimento: Jesus Cristo, a raiz de Jessé (Is.11:1).


          Tenha uma vida de gratidão sempre.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!


Amém.