quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O milagre é pra nós.

"Ouvi a tua oração."
Is. 38:5.

A vontade de Deus é progressiva em nossas vidas.
Por intermédio da oração vivemos, tendo uma crescente e intensa comunhão com o Senhor Deus.
É maravilhoso saber que o nosso Pai amado ouve as nossas orações; tendo a convicção plena de que ele nos responde.
A palavra de Deus tem poder e realiza milagres, diante de qualquer quadro de impossibilidade.
É interessante observar o que acontece no evangelho de Lucas, no capítulo 5, onde Jesus se aproxima do Mar da Galileia, entra no barco de Pedro, pede para que ele afaste o barco um pouco da praia e começa a ensinar a multidão.
Ao terminar de falar, Jesus disse a Pedro pra ele ir pescar, lançando as redes.
Pedro já havia lavado as redes. Pois, ele e os seus sócios Tiago e João, tinham passado a noite toda trabalhando e nada haviam pescado.
É importante salientar que o Mar da Galileia é abundante em peixes.
Pedro, Tiago e João eram exímios pescadores e profundos conhecedores dos detalhes do Mar da Galileia; e sabiam onde tinha muitos peixes.
Entretanto, nada tinham pescado, independente de tanto conhecimento sobre pescaria.
Pedro disse a Jesus que havia trabalhado a noite toda, nada havia pescado, mas sob a palavra dita do Senhor, ele voltaria ao mar e lançaria as redes.
A obediência de Pedro à palavra poderosa de Jesus fez toda a diferença.
Pedro voltou ao mar com seus sócios, lançaram as redes e apanharam uma quantidade imensa de peixes, a ponto das redes estarem se rompendo.
Então, Pedro e seus sócios, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para prestarem ajuda.
Este fato revela o quanto a palavra dita pelo Senhor é poderosa.
As redes se rompendo e o pedido de ajuda, para outros também pegarem os peixes em abundância que tinha Pedro, revelam que o milagre sempre é pra ser partilhado, porque toda a história miraculosa do Pai, trazida a nós, envolve o envolvimento de Igreja.
Por isso, o Pai é nosso.
A unidade é imprescindível para todos nós, que vivemos o sentimento de Igreja. E contra a Igreja de Cristo, as portas do inferno jamais poderão prevalecer (Mt. 16:18).

Que vivamos cada dia mais e mais em unidade.
Somos um em Cristo.

Aquele Abraço Águia.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A vontade de Deus pela vontade de Deus.

 "Transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Rm. 12:2.

Cumprir a boa, agradável e perfeita vontade de Deus é um desígnio. E isto é definitivo.
Ninguém muda o que está estabelecido pelo Senhor Deus.
Ele é soberano e prevalece sempre com a sua vontade, que é boa, agradável e perfeita.

Jesus é o maior exemplo desta realidade:

•Ele cumpriu a boa vontade de Deus, aos doze anos, quando esteve diante dos doutores da lei, na sala dos homens, no templo de Jerusalém, na festa da Páscoa, para ser arguido, que era um preceito estabelecido para o judeu.
Vemos assim que, a boa vontade de Deus é um ato de obediência à palavra, dentro de um fator pleno de amor a Deus.

•Ele cumpriu a agradável vontade de Deus, quando apresentou o seu ministério público, aos trinta anos, num período de três anos e meio, onde trouxe a exposição disciplinada de ensino a todos, como também realizando curas, milagres, maravilhas e revelando a sua entrega de viver o que falava.
Vemos assim que, a agradável vontade de Deus está ligada a uma disciplina maior de obediência à palavra, numa entrega ao Pai, sendo exemplo e referência, dentro do que é vivido.

•Ele cumpriu a perfeita vontade de Deus, quando esteve no Jardim do Getsêmani orando para que, se possível, o Pai passasse dele o cálice. Porém, se não fosse possível, ele cumpriria a sua perfeita vontade.
E a realidade da perfeita vontade de Deus foi a crucificação, numa entrega plena, em que Jesus cumpriu, obedientemente, ao que pra ele estava designado.
Vemos assim que, a perfeita vontade de Deus está ligada a uma renúncia total.
É difícil?
Sim. E muito!
Entretanto, diante desta renúncia, onde passamos a viver a realidade de estarmos crucificados com Cristo, já não vivemos mais nós, mas o Senhor vive em nossas vidas, por intermédio do Espírito Santo.
Dentro desta comunhão e intimidade com o Pai, pela graça divina, o que é tão difícil, se torna fácil.
E assim, cumprindo a perfeita vontade de Deus, somos aperfeiçoados e honrados pelo Senhor, como Jesus foi, que se entregou, foi crucificado, morreu; porém, venceu a morte, ressuscitando para nós conceder vida em abundância.

Portanto, num ato de amor, entrega e renúncia, que vivamos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus sempre.

Aquele Abraço Águia.

sábado, 10 de agosto de 2019

A identidade que Deus concede a cada um para a sua obra.

"Eis-me-aqui."
Is. 6:8.

Deus tem propósitos e a partir de seus propósitos, ele escolhe e capacita quem ele quer.
Isso é algo visto e registrado nas Sagradas Escrituras.
O Senhor Deus chamou a Moisés para libertar o povo de Israel do Egito, dentro de um cativeiro de quatrocentos e trinta anos.
Moisés apresentou cinco desculpas ao Senhor, porque não se julgou capaz para a chamada divina.
Entretanto, os planos de Deus jamais são frustrados. E Moisés teve de assumir a sua identidade designada por Deus de libertador de Israel.
Gideão foi escolhido por Deus para liderar Israel e vencer os midianitas, que sufocava a nação por quarenta anos.
Gideão não se julgou capaz e procurou argumentar com Deus, pra não assumir a identidade que o Senhor havia lhe concedido. Porém, como Deus nunca muda os seus projetos, Gideão teve de obedecer ao chamado divino.
O profeta Isaías, ao contemplar toda a glória de Deus, se julgou indigno.
Um serafim queimou os seus lábios com uma brasa do altar. E em seguida, ele admitiu a sua identidade profética, assumindo e dizendo "Eis-me-aqui" ao Senhor.
O profeta Jeremias tinha apenas dezessete anos, mas o Senhor o havia escolhido desde o ventre como profeta.
Ele se julgou incapaz, mas o Senhor o fez ver que esta era a sua chamada.
Enfim, além destes nomes citados, há muitos outros na Palavra de Deus, que diante da chamada divina, quiseram recuar, por não se acharem dignos de tamanho compromisso.
No entanto, o Senhor não desistiu deles; e eles tiveram de obedecer e cumprir o que para eles havia sido designado pelo Senhor Deus.
O próprio Jesus, em seu momento angustiante, orando no Jardim Getsêmani, pediu ao Pai para afastar dele o cálice que ele teria de beber, ou seja, a crucificação.
A petição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo foi tão agonizante, que ele teve hematidrose (chamado também de hematohidrose, hemidrose e suor de sangue), que é a excreção de suor sanguinolento, por efeito de hemorragia das glândulas sudoríparas, proveniente de um imenso estresse emocional, que provoca o rompimento dos vasos capilares.
No ápice da aflição, Jesus quis recuar. Mas, naonhavia mudar o que estava designado desde o início de tudo.

Dentro de nossa concepção humana, sempre nos julgamos muito aquém do que Deus quer.
Este detalhe de recuo, muitas vezes, é porque tememos não dar conta ou decepcionar o Senhor.
Porém, estes limites que colocamos, achando que não iremos conseguir, é porque nos esquecemos que Deus é quem nos chamou.
Ele nos convocou para a obra que é dele.
A partir daí, quando ele escolhe, dentro de um propósito que é dele, precisamos apenas descansar e realizar, porque sempre Deus capacita os seus escolhidos.
Não há como recuar ou argumentar com Deus, apresentando desculpas, porque Deus não muda o que planejou.

Existem etapas nesta vida nossa de todos os dias, que parecem nos faltar tempo. Mas, é importante remirmos o tempo, aproveitando as oportunidades, para estarmos com o Senhor, o nosso Mestre, num aprendizado com ele.
Somos aprendizes dele.

Aquele Abraço Águia.





domingo, 4 de agosto de 2019

O que eu tenho.



"O que tenho isso te dou."
At. 3:6.

Pedro e João indo ao templo, às três horas da tarde, se depararam com um coxo, na porta, pedindo-lhes esmola.
Este coxo era colocado na porta do templo todos os dias por alguém, a fim de pedir esmola.
Interessante que o coxo tinha um desejo, que era receber dinheiro das pessoas. Mas, o que ele realmente necessitava era andar. Só que a sua necessidade parecia muito fora da possibilidade.
Então, ele preferia deixar pra lá a sua necessidade maior e ficar atado ao desejo de receber esmolas pra sua subsistência.
Já neste detalhe do coxo, entre desejo e necessidade, aprendemos o quanto nós não sabemos de fato o que é essencial para as nossas vidas, quando nos colocamos de modo substancial, vendo apenas o que faz parte de um campo natural.
O que para nós parece impossível, deixamos a mercê do nada e vamos atuando e vivendo na superfície, porque é mais cômodo do que mergulhar para dependermos da ação miraculosa do Senhor.
Por isso, precisamos lutar pelo que é necessidade para nós, não pelo desejo. Pois, o que é necessário, é suficiente e nos faz muito felizes.
Pedro ao ver que o coxo estava esperando receber uma esmola, pediu para que ele ficasse com os olhos atentos neles; pois eles não tinham o que ele desejava, que era dinheiro. Mas, o que eles tinham o deixaria feliz.
E aí, diante da atenção do coxo, olhando firme para eles, Pedro disse: "O que tenho te dou".
O que prevaleceu foi o que Pedro tinha na essência, que encontrou-se com o que necessitava o coxo, de modo essencial. E a partir desta harmonia do encontro, o milagre, o que parecia impossível, aconteceu.
Pedro ajudou o coxo, segurando-o pela mão direita, esperou que os seus pés e tornozelos se firmassem, ele deu um salto, ficou de pé e andou.
Este fato está registrado em At. 3:1-8.

Neste fato do coxo, o que prevaleceu foi o que era essencial, necessário para o coxo ter uma vida melhor.
Pedro deu o que tinha.
Existe um provérbio popular, que diz que, as pessoas só dão o que elas têm.
Ninguém dá o que não tem.
É importante ter para dar, distribuir.

O Senhor Jesus disse que não nos deixaria órfãos, mas voltaria para nós (Jo. 14:18). E esta promessa foi cumprida, através do envio do Espírito Santo, que reside em nós e efetua e executa o querer de Deus, por ser Deus, em nossas vidas e para as nossas vidas, de maneira abundante e exagerada; a ponto de ficarmos surpreendidos.

O que temos para dar, precisa estar transbordante.
O nosso cálice tem de estar transbordando (Sl. 23:5).
Se a unção do Espírito Santo não estiver transbordando em nós, jamais poderemos dar.
Só será possível viver com a unção transbordante, se tivermos uma rotina de relacionamento com o Senhor. E isso acontece, por intermédio do Espírito Santo, o Deus conosco.
A unção existe quando há relacionamento.
Os nossos pensamentos são enganosos e tendem a trazer fantasias e mentiras, nos colocando num nível de culpados e não merecedores deste relacionamento.
Entretanto, a graça divina nos fornece o favorecimento que temos, dispensado através do sacrifício expiatório de Jesus Cristo.

Portanto, não perca tempo e usufrua desta unção a cada instante, com um total e entranhável relacionamento com o Espírito Santo.
Não o deixe num cantinho da sala, buscando-o somente quando achar que precisa.
O Espírito Santo habita em você, se move em você, vive em você e quer que você entenda completamente, que sem um relacionamento salutar e profundo com ele, nada, absolutamente nada, você poderá fazer (Jo. 15:5).

E que tenhamos um maravilhoso, constante e intenso relacionamento pleno com o Espírito Santo.

Aquele Abraço Águia.