domingo, 31 de março de 2013

A gente vive se despedindo.

O temor do Senhor encaminha para a vida.
Pv. 19:23.

          A gente vive meio ao acaso, fugindo muitas vezes, fingindo certas alegrias até com algumas alegorias para alguns, quando na verdade a gente vive se despedindo de tudo sempre e se despindo de tantos conceitos que são tão importantes, que nos perdemos nestas despedidas.
          E isso acontece muito quando os medos tendem a querer ficar no comando de nossas emoções.
          É isso. A gente vive se despedindo.
          Em relação aos dias, para que a terça-feira chegue, a gente precisa se despedir da segunda-feira; e para que a quarta-feira chegue, a gente precisa se despedir da terça-feira e assim sucessivamente.
          É isso. A gente vive se despedindo.
          Em relação aos estudos, para que a gente atinja o curso fundamental, a gente precisa se despedir dos primeiros anos de aprendizado; e para que a gente chegue à Universidade, a gente precisa se despedir do curso de ensino médio, e como consequência os outros requerem também despedidas.
          A gente vive se despedindo do que é errado, buscando o que é certo e acaba encontrando o que é errado quase sempre.
          A gente vive se despedindo do que é feio, buscando o que é belo pela imposição da estética que convida a sociedade, proclamando que a imagem é tudo.
          A gente vive querendo começar sempre, numa compulsão desenfreada e numa ansiedade de querer algo mais, que nem ao menos a gente sabe o que é. E assim, nesta corrida apressada ao que é novo, a gente vive se despedindo.
          A gente vive se despedindo do hoje, e correndo para o amanhã que nem ao menos existe ainda.
          A gente vive se despedindo dos erros e tentando acertar. Porém, mesmo assim a gente vive se despedindo dos acertos, ainda que a gente não queira.
          Por que isso?
          Por que a gente vive se despedindo?
          Por que tantos por quês dentro das histórias, dos fatos, das circunstâncias, das pessoas que a gente vive se despedindo?
          É complicado demais entender estas despedidas que a gente vive se despedindo sempre e sempre, de maneira até muito intensa.
          A gente vive se despedindo das pessoas, que vão passando pela vida juntos com a gente, ao lado da gente, com amor ou com muito ódio; porém, a gente vive se despedindo.
          Como entender as despedidas?
          É preciso ver que a gente se despede logo do presente que Deus nos presenteia a cada dia e deixa no passado, no afã de querer logo o futuro.
          A gente vive se despedindo do presente, mas é preciso viver cada dia de uma vez, porque assim a gente não vai viver de modo comum, mas a gente vai passar a se encontrar com a própria vida; pois a vida é uma riqueza inestimável que precisa ser vivida com muita intensidade e amor, paz, alegria, saude, sonhos, esperanças, fé e vontade de vencer.
          A vida precisa ser vivida sem despedida, porque assim a vida terá mais vida, vida viva com Jesus Cristo.
          Viver é um direito, um privilégio, um milagre único que jamais se repete. Então viver do jeito que a vida precisa ser vivida é dar um bem-vindo à vida  e nunca mais viver de despedidas.

          Tenha uma vida de muitos começos e nunca de despedidas.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Todos se foram.

Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar.
I Tm.6:7.


          Mais uma sexta-feira bem quente e ensolarada, dia 08 de Março de 2013, dia em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Numa destas desculpas que o amor amigo dá, fui almoçar com Rosa e Tatiana. E chegando na casa que pertenceu a Dona Helena e Nelson, foi muito marcante ver que os objetos, a cama, o sofá, a mesa em que almoçamos, a televisão, etc., tudo estava lá, no mesmo lugar, menos eles.
          Todos se foram.
          Todos foram embora sem avisar.
          Não haverá mais os domingos de churrasco; ou uma macarronada, com galinha e maionese, típica comida dominical, regada com uma coca-cola bem gelada, e de sobremesa um delicioso pudim de leite condensado.
          Todos se foram de  nós, mas continuam conosco, nas boas lembranças, na bela saudade que é sentida e traz momentos inesquecíveis, caracterizados pelo amor divino, que foi vivido e permanece para sempre.
          Todos se foram, mas jamais se foram, nunca serão esquecidos, mas sempre e sempre serão lembrados por todos nós que os amamos tão intensamente.
          Diante de tudo que eu vi, cada vez mais me convenço de que nada trazemos e nada levamos deste mundo, como disse o nosso querido Apóstolo Paulo.
          A vida que Deus nos concede a cada dia, nos propõe um enriquecimento muito grande de aprendizado, no legado do amor divino inigualável e incomparável. E não podemos jamais perder tempo, porque perder tempo é acima de tudo perder, e toda perda implica em coisas que se vão para nunca mais voltarem. Por isso, na excelência do tempo que habita na eternidade de Deus, precisamos aproveitar ao máximo as oportunidades das propostas da vida, porque logo logo tudo passa e a noite chega de repente.
          Precisamos do aconchego amigo daqueles que nos amam e nós também os amamos.
          Todos se foram: Aristides, Dulce, Maria Maia, Nelson, Ivan Luís, Walter Neno, Helena, Antonio Amorim, Antonio Carlos Amorim, Ilza Amorim...
          O que nos resta são as lembranças de todos que se foram, com saudade que é pluralizada em saudades, muitas saudades.
          Todos se foram para sempre nesta vida nossa de todos os dias, mas nós continuamos aqui vivendo a vida que Deus nos deu para vivermos, a vida nossa de todos os dias, porque precisamos viver e valorizar a vida.
          E a vida continua...

          Tenha sempre uma vida valorizando muito cada momento e as pessoas que você ama.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Voltando à rotina.

Somos mais do que vencedores.
Rm. 8:37.

          Após um forte temporal, do tipo que é melhor ficar em casa, porque é alagamento e engarrafamento em todos os lugares do Rio de Janeiro, no mês de março de 2013, tido como o mês de muitas chuvas, tudo vai voltando à rotina.
          O ser humano luta tanto pra vencer, é o seu desafio maior de vida, quer vencer sempre, em tudo que vive.
          Ser o primeiro colocado é o objetivo de todos nós.
          Ninguém quer ficar em último lugar.
          Mas afinal, o que é vencer?
          Qual é o significado na vida de alguém?
          Vencer é alcançar a vitória, é ser vitorioso.
          Vitória é vencer.
          Deus tem total intenção de nos fazer sempre vitoriosos em todas as circunstâncias. E isso Ele enfatiza muito bem em Rm. 8:37, dizendo que nós somos mais do que vencedores.
          Deus quer e trabalha, por intermédio do Espírito Santo, para que nós sejamos mais do que vencedores.
          Vencer, segundo os relatos que a Bíblia Sagrada traz, registrando histórias de homens que foram tão vitoriosos, que ficaram classificados como super-heróis, é voltar à rotina.
          Então, quando vencemos, estamos voltando à rotina que o Senhor Deus escreveu nas nossas histórias de vida.
          Voltando à rotina, vamos aos poucos voltando a nos acostumar com certas coisas, a viver bons hábitos até então desconhecidos ou esquecidos em nossas lembranças, vamos tomando coragem e ousadia para começarmos de novo, começarmos melhor, num início de repente jamais imaginado, muito além daquilo que um dia havíamos pedido a Deus ou sonhado viver (Ef. 3:20).
          Voltando à rotina, vamos nos tornando melhores a cada etapa, passo a passo, atingindo o contexto da sabedoria das nossas histórias de vida e de fé.
          Voltando à rotina, tudo se torna muito mais simples, dentro da simplicidade que existe em Cristo Jesus e nos faz ser como Ele é.
          Assim, vamos vivendo, mais do que vencedores em tudo, voltando à rotina, tal qual um menino ou uma menina que é feliz, simplesmente feliz.

          Tenha um dia maravilhoso, voltando à rotina.
          E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

Amém.