sábado, 28 de setembro de 2019

Josué e Calebe.

"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança."
Lm. 3:21.

Deus ordenou que Moisés pegasse um homem de cada tribo.
Esta seleção de doze homens foi necessária, para a missão de irem a Canaã, espiar a terra que o Senhor iria lhes dar.
Josué e Calebe foram selecionados.
Estes espias ficaram quarenta dias espiando a terra prometida por Deus.
Pegaram os frutos da terra, no Vale de Escol, a ponto de um cacho de uvas ser carregado por dois homens numa vara.
Colheram também romãs e figos da terra.
Viram tudo; e após quarenta dias regressaram com um relatório pra Moisés.
Trouxeram um testemunho sobre a terra maravilhoso!
Os frutos foram apresentados, confirmando a fertilidade do solo.
Entretanto, devido aos gigantes que habitavam na terra, dez espias se posicionaram com a identidade de gafanhotos; colocando, assim, a impossibilidade de conquista da terra, que o Senhor disse que daria a Israel (Nm. 13:1-33).
Apenas Josué e Calebe tentaram animar o povo para a conquista da terra, porque acreditavam no dito do Senhor.
Assim sendo, uma viagem de onze dias (Dt. 1:2) para a conquista, se transformou numa peregrinação de quarenta anos, por causa da incredulidade do povo (Jd. 5).
Todos morreram no deserto.
Uma geração, que nasceu e cresceu no decorrer desta peregrinação, é que conquistou a terra prometida, juntamente com Josué e Calebe.
Neste período de quarenta anos de peregrinação, Josué e Calebe se mantiveram firmes, crendo na promessa.
Acredito que em alguns momentos, quando Josué se apresentava cansado ou desanimado, Calebe o animava, lembrando-o da promessa do Senhor, para eles conquistarem Canaã.
E o mesmo, certamente acontecia, quando Calebe se cansava, Josué o animava, falando da promessa divina, para eles conquistarem Canaã.

Aprendemos com esta história de Josué e Calebe, o quanto é bom termos alguém em nossa caminhada de vida e de fé; e contarmos com palavras de ânimo deste alguém, diante de certos momentos em que, o cansaço e o desânimo pela espera, querem se apossar de nossas vidas.
Precisamos trazer à memória o que nos dá esperança (Lm. 3:21). E como é bom termos a esperança no Senhor, juntamente com um amigo de todos os dias, que caminha e acredita que iremos conquistar o que Deus prometeu para nós.

Que tenhamos sempre um Josué ou um Calebe conosco.
Que possamos ser Josué ou Calebe na vida de quem precisa ter esperança.

Aquele Abraço Águia. 

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Pra nós e pra Jesus.

"Não choreis; não está morta, mas dorme."
Lc. 8:52.


Jairo foi até Jesus, pedir para que ele fosse à sua casa, a fim de curar sua filha, que estava à morte.
A mulher hemorrágica entra na história, toca na bainha da veste do Senhor e é curada de uma hemorragia que sofria há doze anos.
Enquanto Jesus ouvia o testemunho da mulher, chegam pessoas, dizendo pra Jairo não importunar mais a Jesus, pois sua filha havia morrido.
Ao chegar na casa de Jairo, Jesus pediu para Que as pessoas parassem de chorar, porque a menina não estava morta, mas dormia (Lc. 8:40-56).

Nós, muitas vezes, nos deparamos com situações que, aos nossos olhos parecem ser uma coisa e é outra.
Para Jairo e todos de sua casa, a menina estava morta. Porém, para Jesus era apenas um pequeno sono.
Aos nossos olhos, situações revelam sofrimento. Porém, para Jesus é livramento.
Outras circunstâncias, aos nossos olhos, revelam total impossibilidade. Porém, para Jesus é totalmente possível.
Enfim, enquanto vemos tudo tão difícil, Jesus mostra que é tudo simples e fácil.

Precisamos ver como o Senhor quer que vejamos.
Por isso, precisamos ver além dos limites.
Na dinâmica da visão divina, podemos enfrentar todas as circunstâncias; pois, temos um Deus que nos fortalece (Fp. 4:13).
Este fortalecimento é pleno, por causa da aliança que o Senhor tem conosco, onde foi estabelecido, por ele mesmo, de em tudo nos tornar mais do que vencedores, em Cristo Jesus, que tanto nos ama (Rm. 8:37).
E devido a esta aliança, o Senhor Deus tem a peculiaridade de realizar milagre, arrumando tudo e colocando tudo no devido lugar, de acordo com a sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).

A ele a honra, a glória e o louvor.
Tudo vem dele, é por ele e para ele (Rm. 11:36).

Aquele Abraço Águia.

domingo, 22 de setembro de 2019

O poder da gratidão.

"Em tudo dai graças."
I Ts. 5:18.

Uma das forças mais poderosas que existem (e pouco entendida) é o poder da gratidão.
A gratidão engloba a força do reconhecimento de uma força superior a nós, mexendo nas engrenagens de todo o contexto da vida.
A quem devemos agradecer?
A nossa gratidão deve ser sempre a Deus, digno de toda a honra, de toda a glória e de todo o louvor.
A gratidão a Deus está completamente ligada à graça.
Assim sendo, só é grato a Deus quem vive sob a graça.
O ato de agradecer a Deus sempre é maior do que qualquer estigma.
A gratidão revela o relacionamento da criação e o seu criador. É a história de vida entre o filho e o Pai.
Somos filhos de Deus. E esta identidade nos dá direitos e prerrogativas, que alcançamos mediante o nosso sentimento de gratidão ao nosso Pai.
A gratidão a Deus nos permite desenvolver o otimismo e a confiança maior em Deus. E a partir desta confiança, nos tornamos seguros e confiantes em nós e no futuro que irá se apresentar.
Deus é maravilhoso em sabedoria. Por conseguinte, sabe o que faz.
Quanto mais agradecemos a Deus, reconhecemos que o Senhor está sendo justo conosco e que tudo contribui para o nosso bem.
Quanto mais agradecemos a Deus, mais revelamos que o amamos. Pois, somente amando muito ao Pai, para revelar gratidão a ele por tudo.
Quanto mais agradecemos a Deus por tudo que vivemos, mais travamos um relacionamento íntimo de comunhão intensa com ele. E diante disso, obtemos respostas a tudo de mais profundo que deseja os nossos corações.
Quanto mais agradecemos a Deus, temos dele a bênção, que é um meio de regência para as conquistas vitoriosas para as nossas vidas.
Quanto mais agradecemos a Deus, mais coisas boas vão acontecendo.
Quanto mais agradecemos a Deus, mais somos enriquecidos com a sua presença.
Quanto mais agradecemos a Deus, mais vivemos alegres e esperançosos.
Quanto mais agradecemos a Deus, por tudo que ele é em nossas vidas, mais ele faz por nós.
Quanto mais agradecemos a Deus, mais vamos deixando boas marcas em nossa caminhada, para outros seguirem também.
Ao agradecermos a Deus, somos conduzidos ao alto retiro, um lugar seguro, onde nada nem ninguém poderá interferir, no que estamos esperando por Deus e que ele nos prometeu.
Ao agradecermos a Deus, demonstramos uma plena confiança de que tudo acabará bem.

Que tenhamos sempre em nossa rotina de vida, um sentimento imenso de gratidão ao Senhor Deus por tudo.

Aquele Abraço Águia. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

A espera de todos os dias.

"Mas os que esperam no Senhor."
Is. 40:31

Hoje acordei pensando na espera.

Esperar significa, literalmente, ficar em algum lugar até que chegue alguém ou alguma coisa que se tem como certa ou provável.
Esperar é aguardar.
Diante da realidade tão apressada de todos os dias, porque o mundo está envolvendo a todos nós numa corrida sem fim, esperar tem sido desafiador demais e desgastante.
Vejo pessoas usando o querer algo "pra ontem"!
E nesta pressa desenfreada, esperar promove uma guerra com o tempo, que não nos obedece, porque quando queremos que ele corra, parece que ele fica lento. E quando queremos que ele seja lento, parece que ele corre.
Enfim, não combinamos com o tempo.
O tempo só obedece a Deus, por habitar na eternidade de Deus.

Então, o que podemos fazer diante disso?
A espera tem a ver com uma entrega.
Quando conseguimos entregar ao Senhor tudo que esperamos vencer ou conquistar, passamos a descansar nele (Sl. 37:7).
Neste descanso, somos libertos da dependência do tempo, porque descansando no Senhor, entramos na dimensão do Eterno.
Assim somos renovados nas nossas forças (Is. 40:31).
Então, fortalecidas no Senhor e na força do seu poder (Ef. 6:10), tomamos um posicionamento, com a armadura de Deus (Ef. 6:11-18).
Assim sendo, tudo pode acontecer a qualquer momento.
Não há nada melhor do que esperar no Senhor.

Que possamos ter e manter a esperança no Senhor, porque a história de cada um de nós foi escrita por Deus e seremos honrados na nossa esperança (Pv. 23:18).

Aquele Abraço Águia.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Ah, o amor!

"Deus é amor."
I Jo. 4:8.

O amor é uma construção, investimento e cuidado.
O amor reconcilia todas as diferenças.
O amor renova, restaura e traz um novo rumo, na condição plena e simples do que é.
O amor não é um sentimento que lhe obriga a sorrir sempre. Porém, sempre tem a propriedade de amenizar a dor, em momentos delicados e difíceis.
O amor é a plenitude da perfeição, que vai nos aperfeiçoando a cada dia.
O amor é uma causa sublime, que traz efeitos indescritíveis, porque tem a ver com a linda identidade de Deus.
Deus é amor.
O amor é definitivo.
O amor de Deus define, de modo pleno, o melhor para as nossas vidas.
O amor é envolvimento.
O amor de Deus nos envolve.
O amor acontece.
O amor de Deus faz acontecer.
O amor tudo suporta.
O amor de Deus nos dá suporte. E assim, passamos a ter esperança, diante até do que é impossível.
O amor lhe conduz a caminhos maravilhosos e lhe faz alcançar os montes.
Entretanto, para que você alcance os montes, é mais do que necessário que você passe pelos vales.
O amor registra milagres magníficos, quando aparece numa oração.
Minha saudosa mãe dizia que a oração que Deus responde e realiza milagre, é a oração feita com amor.

Portanto, teremos vitória em relação a qualquer situação, por mais impossível que possa parecer, se entendermos que sempre há um fim bom, naquilo que esperamos, segundo a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, por causa do seu terno e eterno amor.

Que vivamos já a alegria desta plena e maravilhosa vitória, envolvidos em amor.

Aquele Abraço Águia.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A história de vida.

"Cristo vive em mim."
Gl. 2:20.

A vida nossa de todos os dias é uma linda história, que registra o indescritível amor de Deus a nós.
Temos uma história.
Somos uma história. E por intermédio de nós, muitas outras histórias são transformadas, mudadas...
Enfim, tudo que acontece compõe a história a cada momento.
Uma história pode ser eternizada.
E aí, para que isso aconteça, é necessário que nós vivamos, à risca, os detalhes das composições da história.
A história, de cada um de nós, é composta de início, meio e fim.
O início da história sempre é vivido com alegria. Pois, estamos começando, passando a conhecer o novo.
O que é novo nos assusta, nos espanta, mas nos atrai.
O novo é um desconhecido que passa a ser conhecido.
E aí começamos.
O fim da história é algo maravilhoso, traz alívio, a sensação do dever cumprido e uma imensa felicidade.
Entretanto, o meio da história é onde o Senhor irá trabalhar em nós, nos ensinando e nos fazendo a ficar amadurecidos, dentro de sua boa, agradável e perfeita vontade.
No meio da história é que somos moldados. E esta moldagem, muitas vezes, é de ajuste e traz muita dor, porque nas mudanças necessárias, que envolvem a vontade de Deus, não há como nós argumentarmos em coisa alguma.
O meio da história requer renúncia.
O meio da história é passageiro, mas muitas vezes parece que nunca irá passar.
O meio da história é um estágio de aprimoramento nosso, nunca um estabelecimento que irá prevalecer.
Portanto, precisamos entender que o meio da história é necessário, para podermos alcançar o fim da história.

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. E que são chamados segundo o seu decreto."
Rm. 8:28.

"Que diremos pois ante estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Rm. 8:31.

Dentro da realidade destes lindos versículos, o meio da história são as coisas, as circunstâncias vividas.
Então, as circunstâncias de cada momento, constituem o meio da história.
Nada pode interferir naquilo que Deus escreveu, de modo tão sublime, para nós vivermos.
As coisas acontecem. Ora são coisas boas, que gostamos; ora são coisas que não gostamos e não entendemos; e ainda existem as coisas que acontecem de maneira imprevista, que não esperamos e até vão nos assustando.
Enfim, as coisas acontecem como devem acontecer, como estão previstas por Deus e nada foge ao querer dele.
Queremos entender sempre, mas nem sempre alcançamos o entendimento.
O importante é termos a convicção de que Deus sabe o que faz e, diante de quaisquer coisas, ele é por nós.
Então, se Deus está a nosso favor, é por nós, quem poderá ser contra nós?
Quando temos a convicção de que Deus sabe o que faz, passamos a ver, com este pleno entendimento, de que todas as coisas que acontecem e vivemos, contribuem sempre para o nosso bem e a intenção é de nos tornar felizes.

Portanto, que saibamos viver o aprendizado do meio da história de vida que Deus concedeu a nós. E assim, alcançaremos o final, vencendo, com méritos, todas as circunstâncias.

"Porque deveras haverá um fim bom, não será malograda a tua esperança."
Pv. 23:18.

Deus sabe o que faz.
A nossa história foi escrita por ele.
E nenhuma história escrita por Deus, fica incompleta.
E o final da história sempre é bom, é final feliz.

Aquele Abraço Águia.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Túnel de Ezequias.

"Somos mais do que vencedores."
Rm. 8:37.

Apesar de Josué ter sido um grande líder guerreiro do povo de Israel, não conseguiu derrotar os Jebuseus e conquistar a terra de Jesus. Pois, eles tinham a vantagem que os diferenciava em dois aspectos, que era a de habitação em um lugar alto; e tinham o domínio e o segredo, que eram as águas, considerada como uma grande fortaleza, que lhes davam uma tremenda autonomia.
Humanamente era impossível Davi vencer os Jebuseus.
Houve até zombaria dos Jebuseus, que disseram que cegos e aleijados venceriam a Davi e o seu exército (II Sm. 5:6).
Deus deu uma estratégia a Davi que era subir pelos aquedutos, pelos subterrâneos.
Davi se guiou ao som das águas, pois não havia luz.
Ao som das águas, como é dito que a voz do Senhor é como o som de muitas águas.
A luz que é o Senhor guiou Davi pra conquistar a terra dos Jebuseus.
Davi disse que quem ferisse primeiro os Jebuseus passaria a ser o chefe maioral de seu exército.
Joabe subiu primeiro e começou a ferir o povo inimigo. Sendo assim, foi colocado como chefe (I Cr. 11:6).

Davi segue e sobe o caminho das águas, com o seu exército, entra na cidade dos Jebuseus e surpreende os Jebuseus e vence.
Ele descobre o lugar das águas, tendo aí, a grande arma dos Jebuseus.
Davi vence os Jebuseus e estabelece a Cidade de Davi, a grande Jerusalém.

O Túnel dos cananitas, foi construído e era dominado pelos Jebuseus, que Davi entrou por ele e conquistou a terra.
No tempo do Rei Ezequias, a população da cidade era muito maior.

Por isso, o Rei Ezequias empreendeu o corte de um longo túnel, ampliando este que já existia, que desviaria uma água para um reservatório (Siloé) no lado ocidental da cidade, dentro da proteção das muralhas.
O túnel de Ezequias foi construído para levar água da fonte, que estava fora da cidade, para uma parte protegida, dentro dos muros da cidade de Jerusalém, que estava sob ameaça de invasão.
Que empreendimento! Uma turma de trabalhadores foi cavando, partindo do sul, desde o reservatório de Siloé.
Outra turma veio do norte, desde Giom.
Uma obra de Engenharia artesanal, foi o corte da rocha sólida, com ferramentas manuais.
Os dois grupos de escravos, que estavam escavando se encontraram; marcando o encontro com um escrito registrado na rocha, que está lá até hoje.
O tempo de escavação foi de quinze anos.
Um túnel com cem metros abaixo da terra, numa dimensão de quinhentos e trinta e três metros, com a média de cento e oitenta  centímetros de altura e sessenta centímetros de largura.
No ano 701 a. C. foi ampliado o Túnel de Ezequias, 2700 anos atrás.
O túnel conduzia a Fonte de Giom até a piscina de Siloé, foi projetado para agir como um aqueduto, para abastecer de água a Jerusalém levar água ao Tanque de Siloé.
O Túnel de Ezequias tem o formato de "S".
A construção do túnel foi realizada por escravos.
O Túnel de Ezequias foi idealizado com a finalidade de levar a água a um lugar seguro, evitando a falta de abastecimento de água em caso de guerra, já que Israel estava em iminente perigo de ser atacado pelo exército da Síria.

O Túnel de Ezequias nos ensina que aquilo que parece tão difícil; e muitas vezes é a arma dominante do inimigo, é o que o Senhor irá se utilizar, nos usando, de modo estratégico, para nos conduzir à vitória.
No tempo de Davi, para vencer os Jebuseus, ele foi se guiando pelo som das águas.
A voz de Deus é como o som de muitas águas.
A voz de Deus é que deve direcionar as nossas vidas, naquilo que precisamos decidir com determinação e vencer.


Que saibamos viver a história que o Senhor Deus tem pra nós, independente de qualquer impossibilidade. Pois, o impossível é apenas um detalhe para Deus realizar milagre em nossas vidas.

Aquele Abraço Águia.

sábado, 7 de setembro de 2019

Quem nós somos em Deus e o que fazemos para Deus.

"O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-poderoso me deu vida."
Jó 33:4.

Leões matam quinhentas pessoas por ano.
Aranhas matam sete mil pessoas por ano.
Cobras matam dez mil pessoas por ano.
Mosquitos, que só vivem vinte e quatro horas, matam três milhões de pessoas por ano.

E o homem, o que tem feito com o bem de sua formação, para dar vida com vida ao seu próximo?

Deus criou o homem, numa reunião, dentro da necessidade que o homem tem, naquilo que a sua natureza é constituída, de um Criador, Salvador e Conselheiro. Por isso, a Trindade disse, em Gn. 1:26: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança"; revelando, assim, a criação humana.
Em Gn. 2:7, está escrito que Deus formou o homem, ou seja, soprou Deus o que tinha dentro dele e concedeu ao homem vida.
Assim sendo, o homem foi criado e depois formado.
O homem foi formado do que Deus tinha dentro dele.
Esta é a origem humana: Criado dentro de Deus.
Portanto, estamos carne, mas somos espírito.
Estamos na terra, mas somos do céu.
Temos uma origem.
Temos uma essência.
Nós somos de Deus.
Nós somos forasteiros, estrangeiros neste mundo (I Pe. 2:11).

Portanto, nós fomos criados e formados por Deus para a vida.
Fomos criados e formados para viver, levando vida a outros, que precisam ter esta consciência do que são para Deus e do que são em Deus. Pois, muitos se esquecem de seu valor diante do Senhor, o Pai supremo.
Portanto, cabe a cada um de nós, que vive a plenitude de vida e do que é diante de Deus, fazer com que estas pessoas sejam despertadas.

Somos de Deus.
Somos em Deus.
Precisamos revelar quem é quem para Deus, com vida.
Este é o legado que temos de Deus: Somos geradores de vida em vidas.

Aquele Abraço Águia.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Um dia acontece.

"Deus trabalha para aquele que nele espera."
Is. 64:4.

Um dia acontece. E a nossa esperança é honrada por Deus.
Pois, para todas as coisas há um tempo determinado por Deus.
Não houve na história da humanidade uma pessoa tão má quanto Penina.
Penina é considerada pelos estudiosos, como a personificação do próprio Satanás.
Após catorze anos de casado com Ana, por ela ser estéril, Elcana se casa com Penina, a fim de por intermédio de Penina ter filhos.
Ana viveu vinte e quatro anos clamando ao Senhor por um filho. Porém, nos últimos dez anos, por causa de Penina, seu sofrimento ficou acentuado; pois, Penina anualmente dava filho a Elcana, além de irritar a Ana em todo o tempo.

Parecia que o sofrimento jamais teria fim.
Elcana anualmente subia a Silo, à casa do Senhor; e levava a oferta de um animal para ser sacrificado ao Senhor como holocausto.
A gordura e o sangue era oferecido exclusivamente para o Senhor, o ombro e o peito do animal ficava para o sacerdote (o ombro apontando para apoio, e o peito apontando para lealdade do ofertante ao sacerdote, na cultura judaica) e o restante, a família comia.
No culto judaico antigo, comer fazia parte de um ato do culto.
Ana, entretanto, chorava e não comia (I Sm. 1:7), ou seja, Ana não participava do culto, por tamanha tristeza.

Elcana consolou a Ana, dizendo que ele lhe era melhor do que dez filhos (I Sm vc
Diante desta palavra de ânimo de seu esposo, Ana se levantou e teve forças para clamar ao Senhor.
E neste clamor angustiante, o sacerdote pensou que ela estivesse embriagada (I Sm. 1:12-14).
Naquela época, afirmar que uma mulher estava bêbada, era vergonhoso, humilhante.
Ana humildemente respondeu a Eli, que ela estava angustiada, não embriagada (I Sm. 1:15-16).

Diante de tamanha humildade de Ana, o sacerdote a abençoou, declarando que o Senhor concedesse a ela, conforme a sua petição (I Sm. 1:17).
Ao levantar-se, após o clamor, o semblante de Ana não era mais triste e comeu, ou seja, participou do culto (I Sm. 1:18).
O Senhor lhe concedeu Samuel.
O detalhe do nome, revela "El", que é Deus dentro da história do nome do menino. E o melhor é ter o Senhor, o "El", em tudo que vivemos, porque com ele acontece tudo, sem ele nada acontece (Jo. 15:5).

Sabemos que Ana ofertou Samuel ao Senhor, quando ele desmamou, com três anos de idade. E aquilo que lhe pesou como humilhação, ela ofertou: Um odre de vinho (cerca de cinco litros), juntamente com três bezerros e uma efa (dez quilos) de farinha (I Sm. 1:24).

Aprendemos com a história de Ana, o quanto Deus tem um tempo determinado para cumprir o que promete.
Apesar de muitas vezes, termos momentos vulneráveis como Ana, Deus é Deus e ouve as nossas petições.
No lugar da maior humilhação, Ana ofertou vinho.
Este ato da oferta de Ana, nos leva a refletir também que, o ponto máximo de humilhação, foi o começo da exaltação e honra dela. Pois, o tempo determinado havia chegado.
E quando isso acontece, do tempo de Deus chegar, até o que parece ser humilhante, passa a ser inserido como o começo da exaltação divina em nossas vidas.


Que tenhamos a ciência plena do tempo determinado de Deus para as nossas vidas.


Aquele Abraço Águia.

domingo, 1 de setembro de 2019

Testemunhando...

Testemunhando...

Estava pensando no quanto um testemunho anima as nossas vidas.
No Antigo Testamento, a palavra "testemunho" deriva da expressão "faça de novo", onde há, dentro da proposta da própria expressão, que o Senhor Deus quer repetir, fazer de novo, as suas obras maravilhosas.
Quando o Senhor diz, em Ap. 21:5, que faz novas todas as coisas, ele está nos dizendo que, faz tudo novo de novo.
Deus quer fazer de novo, para que nós possamos testemunhar os seus feitos.
No Novo Testamento, vemos o quanto ele nos garante a ânsia de fazer para testemunharmos, quando em Ap. 19:10 é dito: "O testemunho de Jesus é o espírito de profecia", revelando assim que, quando nos lembramos de um testemunho das obras de Deus, na verdade estamos profetizando que ele pode fazer isso novamente.

Deus faz...

Jesus Cristo é e sempre será o mesmo, para todo o sempre.
A ele toda a honra, toda a glória e todo o louvor, pelos séculos dos séculos.

Que possamos viver, sempre, contando sempre com a presença constante do Senhor, em todos os momentos hoje vividos, como ele nos prometeu (Mt. 28:20).

Aquele Abraço Águia.